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A morte e como aumentar o desejo de viver

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A morte é como o dinheiro em moedas. As moedas têm duas faces, a cara e a coroa. A coroa é a morte, a cara é a vida. Se você quiser uma moeda, precisa pegar a cara e a coroa.

E, pelo menos aqui, a vida sempre vem com a morte. Não dá para agarrar uma sem a outra. E se você serrar uma moeda, separando a cara da coroa, as duas perdem o valor.

E tem mais… Paulinho da Viola disse no “Samba da Mangueira”, “… que a vida não é só isso que se vê…”. Mas a morte também não. “É um pouco mais…”

Tem uma moça na praia, com o pé direito no chão e o braço direito esticado para o alto. Vê-se apenas sua silhueta. O sol aparece um pouco acima de sua cabeça e toda a foto tem uma cor alaranjada. O contraste de seu braço esticado e apontado para o alto, com seu pé no chão, nos reporta ao contraste entre a vida e a morte.
Morte e vida | Canva.com

A morte não é bem o quadro que se pinta

Ela é pintada com cores mórbidas. Porque, em nossa civilização, ela corta violentamente a vida de muita gente. E esse tipo de morte está dentro das estatísticas.

Mas não é coincidência que o tipo de vida que está dentro da estatística tem pouca satisfação de viver. Não fosse isso, John Lennon não diria: “A vida é o que acontece, enquanto você faz planos”.

Parece que o viver e o morrer se chocaram. E isso nos leva a viver “fazendo planos” e com medo da morte. Mas não vou filosofar. Vou deixar algo prático para você, ao final desse artigo.

Para entrar no assunto, vou usar uma cena de um filme

O Planeta dos Macacos não foca a morte nem a vida, no entanto, vai nos ajudar sobre esse tema. Porque tem uma cena que mostra de forma genial o que é um tabu.

Se você assistiu, vai se lembrar. O astronauta humano foi levado por um casal de macacos, professores universitários, a uma área proibida. E os policiais macacos impediam a entrada.

Mas eles conseguiram entrar. E logo vem a cena que nos ilustra o que é um tabu de uma civilização. Eles viram a Estátua da Liberdade tombada na areia da praia.

Esta cena é inesquecível

O astronauta sentiu uma comoção que muitos de nós sentiríamos. Ali estava a mostra de que nossa civilização havia sido destruída por uma guerra entre nós mesmos!

E, para os macacos, ali estava a mostra de que nós, humanos, já havíamos construído uma civilização. Era a prova de que não éramos selvagens, como os faziam crer.

Porque a estátua tinha a forma humana, revelando que era uma civilização criada por nós. A área era proibida para que os cidadãos macacos não soubessem que não éramos selvagens.

E por que não podiam saber?

Porque nós, humanos, éramos escravizados pela civilização deles. E a justificativa dada para isso aos cidadãos macacos era a de sermos selvagens.

Então, se eles vissem a Estátua da Liberdade com a forma humana, essa justificativa cairia por terra. Essa justificativa era um pilar de sustentação da civilização deles.

E é isso o que é um tabu de uma civilização. É algo que não é revelado para não abalar algum pilar que a sustenta do jeito como ela é. Às vezes, um tabu é necessário, outras vezes não.

Mas o que isso tem a ver com a morte e a vida?

Para isso, é preciso saber qual estátua encontraríamos naquela área proibida para os macacos. E, se víssemos tal estátua, sentiríamos também uma grande comoção.

Mostrando um tabu de nossa civilização, essa estátua seria a de um mendigo, ao lado de uma pessoa doente deitada em uma cama e algumas pessoas brigando.

E não seria necessária uma equipe de arqueólogos para decifrar o significado dela. Porque basta olharmos em volta de nós. Você já sabe o que ela significa?

Vamos ver o que essa estátua nos mostra

Você já pensou a respeito do que sustenta a felicidade humana? Do que sustenta o desejo de viver de um ser humano?

Nós nascemos com 3 poderes essenciais. O da Saúde, o da Prosperidade e o da Harmonia. Sem esses poderes, adoecemos, empobrecemos e vivemos em conflito.

Por isso, a estátua está escondida, para não vermos os nossos três poderes essenciais tombados na areia.

Mas esses 3 poderes servem para sermos felizes

Portanto, servem para termos desejo de viver. E o medo da morte e o desejo de viver são como duas pessoas em uma gangorra. Quanto mais uma desce, mais a outra sobe.

Quando o desejo de viver desce, o medo da morte sobe. E vice-versa. Então, é isso que esse tabu tem a ver com o tema deste artigo.

Sem esses 3 poderes, nosso desejo de viver diminui e nosso medo da morte aumenta. Ou seja, esses três poderes são um seguro de vida, porque aumentam o nosso desejo de viver.

E o que pode tombar nossos três poderes na areia?

As ocorrências externas e as internas, em nosso corpo físico e no emocional.  Mas mesmo as externas só podem tombar nossos poderes, se seu impacto atingir nosso corpo e nosso emocional.

E, quanto mais as Emoções Insuportáveis deixam marcas em nosso corpo e em nosso emocional, mais nossa saúde, nossa prosperidade e nossa harmonia ficam vulneráveis.

As Emoções Insuportáveis podem gerar estresse, afetar nossos órgãos e nossa saúde. As de medo de não se sustentar afetam nossa prosperidade. E as de dor de perda afetiva afetam nossa harmonia.

E quem não viveu Emoções Insuportáveis?

As marcas deixadas por elas afetam nossos três poderes, diminuem nosso desejo de viver e aumentam nosso medo da morte. E esse medo é como um vírus que diminui nossa “imunidade”.

Diminui nossa “imunidade” para reagir às ocorrências do mundo externo e do nosso próprio mundo emocional. Mas, com o passar do tempo pode gerar um círculo vicioso…

… e levar à apatia, à melancolia ou à depressão. Bom, eu estou pintando um quadro desagradável. Mas, mesmo nesse caso, há como reverter. Então, vamos tratar disso.

Não há “porção mágica”, mas há solução

Há dois tipos de soluções, e cada um funciona para um dos dois tipos de emoções. Há um tipo de emoção negativa que se pode lidar com ela ou controlá-la com o uso da vontade.

Nesse caso, a pessoa pode seguir recomendações para lidar com a emoção e ficar bem. Mas o outro tipo, devido a sua origem, é muito difícil lidar com elas com o uso da vontade.

São as emoções criadas pelas marcas deixadas no cérebro e no emocional da pessoa pelas Emoções Insuportáveis que ela já sentiu. Esse tipo não é tão controlável pela nossa vontade.

No entanto, as Emoções Insuportáveis podem matar

Por isso, o cérebro toma uma atitude emergencial: cria uma memória, chamada Engrama, para impedir que a pessoa volte a sentir aquela emoção novamente.

Mas essa atitude emergencial do cérebro tem os efeitos colaterais que já citei acima, da apatia etc. Porque, ao criar  o Engrama, começam a ser criados problemas em nosso emocional.

E esses problemas criam limitações onde há poderes e perturbam a vida emocional da pessoa. Por isso, tende a diminuir o desejo de viver e a aumentar o medo da morte.

Então, existem pelo menos duas formas de atuar…

… para o desejo de viver ficar mais elevado do que o medo da morte. Uma é aprender a lidar com as suas emoções. A outra é transformá-las.

Quando as emoções desagradáveis são repetitivas e, principalmente, se ocorrem quando aconteceu algo bom ou você se apaixonou… então, há um Engrama criando tais emoções.

Essas emoções são controladas por esse mecanismo involuntário, que é um Engrama. Por isso, é difícil controla-las com a própria vontade.

E para que esse conhecimento serve, aqui?

Serve para a segunda forma de fazer o desejo de viver se tornar maior do que o medo da morte. A primeira é lidar com as emoções. Mas isso não funciona com as originadas em Emoções Insuportáveis.

Então, a segunda, é trocar a memória emocional criada pela Emoção Insuportável. Essa memória emocional – o Engrama – precisa entrar em desuso e facilitar-se a criação de outro.

O que é necessário é trocar essa memória, para resgatar nossa real grandeza. Não é necessário se tornar super-homem nem supermulher.

E o que a troca dessas memórias faz em nossa vida

A troca de Memórias Emocionais, por exemplo, acaba com a limitação da insegurança afetiva e dos ciúmes sem motivo. A pessoa resgata o poder de se sentir amada.

Acaba também com a limitação do medo adquirido de não conseguir se autossustentar e com o sentimento de impotência. Com isso, a pessoa resgata o poder da prosperidade.

E acaba também com o sentimento de culpa, e a pessoa resgata harmonia em sua vida. Ou seja, essa troca de memórias emocionais resgata nosso desejo de viver.

Um casal, uma senhora e um senhor em um carrinho movido a eletricidade de um play center, Daqueles carrinhos que têm borracha em volta, para amortecer as batidas que podem dar uns nos outros. O a mulher está bem sorridente, como quem conta uma piada. E o homem, está dando uma gargalhada. Esta imagem ilustra que o medo da morte não existe para quem vive com plenitude
A morte e o rio da vida | Por DaniloAndjus Canva

Por outro lado

O medo da morte não existe para quem vive com mais plenitude. Quando o desejo de viver está lá no alto da gangorra, o medo da morte está lá embaixo.

As transformações pelas quais passamos e que geram um retorno a si mesmo nos levam também de retorno ao rio onde a vida acontece!

Quando tive a minha primeira experiência de Êxtase e Expansão da Consciência, em um momento, tive a percepção clara e iluminada, de que problemas não existem.

Parece-nos que os problemas nos tiram do rio da vida

Mas, naquele momento, tive a percepção clara que só interpretamos dificuldades como sendo “problemas”, porque já saímos do rio da vida. Só saquei isso, porque estava em êxtase.

Estando nesse rio, pude ver como é a vida à margem dele e vi como era diferente do que eu estava vivendo. Hoje, sei que, para retornar a esse rio, é preciso trocar as memórias criadas por Emoções Insuportáveis.

E, nesse rio, não existe o medo da morte, nem a vida é feita de momentos, pois ela está em todo o percurso do rio, em cada parte infinitesimal dele! Ao se mergulhar nele, sacamos isso!

Então, vou te mostrar que a saída do Rio da Vida

… não é causada por problemas, mas pelo que os cria. É a marca deixada por uma Emoção Insuportável o que nos faz sentir algo como problemático. Vou dar um exemplo meu.

Era bom viajar de férias para a casa de minha família, depois de um ano. E eu estava na rodoviária, aos 16 anos, para viajar de São Paulo à Recife. E estava com malas.

Mas cheguei com horas de antecedência e, lá, havia um maleiro. Eu podia pagar e deixar as malas guardadas. Não lembro se deixei, porque senti apreensão de serem furtadas.

Muita gente deixou malas lá, porque eu temi?

Eu fui saber disso e de outras apreensões que tive muitos anos depois, ao trocar uma memória emocional. A cena em que ela se gravou em mim, ocorreu aos meus 5 anos.

Meu pai havia falecido e minha mãe teve que assumir o negócio dele. Eu estava sentado à mesa, frente a ela. E ela estava preocupada, pois não entendia de negócios.

Ela olhou em meus olhos, mas seu olhar não se dirigia a mim, estava no vazio. E disse, com muita apreensão: “Como eu vou pagar essas notas promissórias? ”  

Há anos, troquei essa memória emocional

O meu eu interior me mostrou que a marca da Emoção Insuportável que senti naquela cena era o que criava em mim apreensões como a da rodoviária. Então, perguntei o que era essa marca.

E a resposta foi direto ao ponto. Em minha mente, vi a curva de uma estrada e veio a frase: “Em qualquer curva da estrada de minha vida, pode surgir uma dificuldade maior que eu”.

É difícil permanecer no rio da vida com uma marca emocional dessa, porque, a qualquer momento, algo pode ser transformado em “problema”.

Mas há uma terceira forma de elevar o desejo de viver

Além lidar ou de transformar as emoções negativas, há outra possibilidade. A de Ter a Morte Como Conselheira.

Quem tratou disso pela primeira vez foi Dom Juan Matus, um índio dos livros do Carlos Castañeda, um antropólogo. Para ele, ter a Morte Como Conselheira é um Instrumento de Poder.

E esse Instrumento de Poder é uma alternativa para transformar emoções negativas oriundas de marcas de Emoções Insuportáveis.

Quando se aceita a morte como conselheira

… a existência dela e de seus conselhos podem mudar a nossa atitude e trocar memórias emocionais. Como quando se chega tão perto da morte, mas se sobrevive.

Os conselhos da morte nos fazem pesar os problemas com outra balança que não aquela que usamos à margem do rio da vida. Eles mostram a pequenez dos problemas perante a morte.

E quem mostra isso com clareza, como você pode ver no link acima, é a Dra. Ana Cláudia Quintana. E essa é uma terceira forma de se aumentar o desejo de viver.

Agora, estamos perante a cena final do artigo

Então, vou te propor fazer um exercício prático. Faça, porque vai ser aplicado o Instrumento de Poder Ter a Morte Como Conselheira. E esse instrumento é um atalho para mudanças rápidas.

Você vai fazer um esboço da vida e da morte que quer ter. E isso, como este artigo, nada tem de mórbido. É um devaneio que você vai dirigir para viver melhor até o ato final.

Com isso, você vai começar a demarcar a estrada de sua vida, para ela seguir o caminho que você quer. Você vai esboçar com sua imaginação, para deixar marcas em seu cérebro e seu coração.

A preparação deste exercício

Você vai precisar escutar a música My Way cantada por Vanny Vabiola. E precisa ser essa. Mas, se tiver dificuldade para entender a letra, que é em inglês, procure no Youtube.

A música é de uma pessoa que diz: “And now, the end is near, and so a face the final curtain”. Ou seja, a pessoa vai narrar o que foi a vida dela, quando já está perto do ato final, da morte.

Você vai precisar saber como essa pessoa vitoriosa viveu a vida, para estimular a sua imaginação sobre como você vai viver a sua.

Ainda na preparação do exercício

Depois que já tiver entendido a letra, você vai fazer a parte desse exercício que é com a imaginação. E vai escutar a música, enquanto imagina a sua vida a partir de agora até o ato final.

Mas você vai dar continuidade à frase inicial da música, estando no futuro, perto da morte. Sua imaginação vai começar a partir daqui: “E agora, o fim está perto e então eu encaro o ato final…”

Fique imaginando como foi sua vida, até esse momento, perto da “morte”. Escolha o que vai imaginar, de acordo com o jeito como quer vivê-la. E continue, mesmo após o fim da música.

Depois, vem a segunda parte do exercício

Procure fazer essa parte, logo após acabar a primeira. Você vai escrever o que imaginou, até próximo da morte. Faça isso, escutando a música.

Você pode voltar a fazer esse exercício, quando quiser. E, por deixar escrito, você verá os ajustes que está fazendo. E procure formas de atuar em seu emocional, para transformar seu esboço em projeto.

Porque, quando o seu desejo de viver se tornar suficientemente grande, você fará o “motor” de sua vida pegar no tranco. E mergulhará naquele rio que está aqui tão próximo.

Se você tiver dúvidas sobre o exercício, …

… pergunte na área para comentários e eu vou procurar responder. E, se quiser compartilhar a experiência que teve com o exercício, também use a área para comentários.

E saiba, você estará contribuindo com as outras pessoas que lerão este artigo e que estarão se posicionando como um nadador no momento da largada, para mergulhar no Rio da Vida.

Desejo que o Ato Final deste artigo seja feito por quem o ler.

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