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Lei do retorno: você acredita que o que vai, volta?

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A vida é um ciclo, age como a lei do retorno. A ideia é simples: tudo que fazemos, seja bom ou ruim, volta para nós de alguma forma. É como plantar uma semente: o que você planta, você colhe.

Assim como as estações do ano se renovam em ciclos constantes, a vida também nos convida a recomeçar, a plantar novas sementes.

Se até aqui cultivamos hábitos que não nos nutriam, que tal aproveitar a oportunidade para semearmos a mudança? Assim como as promessas de um novo ano, cada ação é como uma semente que plantamos no solo fértil.

Pessoa semeando o futuro com a Lei do Retorno. Cada semente que plantamos hoje molda o nosso amanhã.
Mãos que semeiam o bem, colhem o melhor da Lei do Retorno. Créditos: @gettyimages em Canva.com.

Porém, o crescimento requer mais do que apenas um bom começo

“Regar” quer dizer dar pequenos passos em direção aos seus sonhos; seguindo a ideia da “lei do retorno”, que afirma que tudo o que você faz volta para você, como uma espécie de colheita do que foi plantado antes.

Isso inclui estudar para aquela prova, praticar um novo idioma e se dedicar àquela paixão que foi deixada de lado. São as pequenas ações que, dia após dia, formam a realidade que você deseja.

Mas, assim como uma planta, sua semente precisa de mais do que só água para crescer bem. Ela requer um solo bom, Sol, ar fresco e cuidados extras. E isso, só depende de você.

Sonhos + Dedicação = Conquistas

Existem coisas que você pode controlar, como o quanto você se dedica e se concentra. Mas tem também coisas que estão fora do seu controle, como o tempo e as oportunidades.

A pergunta é: em que áreas você está investindo toda a sua energia? Então, eu te convido a se dedicar aos teus sonhos, prestando atenção em como o que você pensa e sente afeta suas atitudes.

Nesta conversa, queremos plantar a semente de um sonho bonito. As conquistas florescerão com o tempo, mas a jornada começa agora.

Merecimento versus Lei do Retorno: qual o segredo para ter sucesso?

Algumas coisas que você quer vão acontecer, outras vão mudar, e talvez você nem se importe, afinal, ao longo do caminho, novos objetivos já foram escolhidos.

Antes de chegarmos à melhor parte, lembre-se disso: quando começar a ver os resultados do seu esforço, reserve um tempinho para apreciá-los.

Curta a vitória, sinta a gratidão e a alegria de ter realizado um sonho. Perceba a lei da semeadura em ação: cada passo, cada ação, cada esforço e dedicação está agora se transformando em conquistas e realizações.

“Dai a César o que é de César” – uma história sobre a lei da semeadura

Num pequeno vilarejo cercado por campos floridos, residiam João e Maria, vizinhos cujas hortas se diferenciavam como o dia da noite.

O canteiro de João era uma mistura de ervas daninhas e galhos secos, ao passo que o de Maria transbordava em cores vibrantes e deliciosos aromas.

João era daqueles caras que vivem na pressa, querendo tudo para ontem e sem paciência. O que ele queria eram só os resultados, o sucesso, sem nem ligar para o esforço que é preciso fazer para conquistar o que deseja.

Olhava para horta de Maria…

… com uma mistura de inveja e frustração, perguntando-se por que a sorte tinha que ser tão boa para ela. Ele ignorava a lei do retorno, que diz que tudo que plantamos, colhemos.

Já Maria, ao contrário, personificava a paciência e o amor pela natureza. Seus dias eram marcados pelo canto dos pássaros e pelo sussurro das folhas em sua horta.

Ela trocava palavras com cada plantinha, cuidava delas com muito carinho e dedicava horas para manter o jardim livre de ervas daninhas e insetos indesejados.

Numa manhã ensolarada, um velho sábio decidiu visitá-los…

Sobretudo, curioso com as diferenças entre elas, chamou João e Maria para uma espécie de “julgamento” ao ar livre, debaixo da sombra generosa de uma árvore frondosa.

João“, murmurou o velho, com uma voz grave bailando entre as folhas. “A luz e a chuva que banham a horta da Maria também tocam a sua. Por que a sua jaz tão desolada, enquanto a dela transborda em vida?“.

Ah, meu caro“, retrucou João, com uma impaciência claramente audível em sua voz, “não tenho paciência para essas coisas de plantar e cuidar. Só quero colher os frutos, sem me incomodar com todo esse trabalho.“.

Um sorriso melancólico surgiu nos lábios do ancião…

Contudo, João“, argumentou, “os frutos são simplesmente a recompensa final de um processo árduo. A terra requer aração, as sementes exigem ser plantadas com cuidado, e cada broto merece ser nutrido com amor e atenção.

É um processo que segue a verdadeira essência da ideia de ‘quem planta colhe’.”. Enquanto conversava, Maria se aproximava com suas mãos sujas de terra e um rosto radiante de alegria.

Senhor“, com um sorriso amável, “eu simplesmente adoro cada instante que passo na minha horta. Cada planta é como um filho para mim, e eu as cuido com todo o meu coração“.

A Lei do Retorno estava ali, acontecendo…

O homem observou com encanto a abundância da horta de Maria e as raízes robustas de suas plantas, símbolos da dedicação e do cuidado da jardineira. Dirigindo-se a João, ele deu seu veredicto:

João, a regra da natureza é clara: quem planta colhe. Você descuidou de suas plantas, buscando apenas o resultado final, sem se importar com o processo.

Maria, ao contrário, dedicou amor e atenção à sua horta, e agora está colhendo os frutos de todo seu esforço.“. Naquele instante, as palavras do ancião ecoaram no coração de João.

Ele percebeu que a verdadeira gratificação não residia apenas nos frutos…

Mas sim, no zelo e na dedicação envolvidos no processo. Dali em diante, ele entregou-se à horta com fervor, descobrindo o encanto da natureza e a relevância de cada passo do caminho.

Com o tempo, o cantinho do João floresceu, cheio de cores e cheiros maravilhosos. Para ele, uma coisa ficou clara: na natureza, não há erros, e a Lei do Retorno nos mostra isso o tempo todo.

Aos poucos, ele percebeu que a ordem natural das coisas era regida por uma justiça e equilíbrio intrínsecos, e que o que se colhia era sempre proporcional ao que se plantava.

A Lei do Retorno dá as cartas!

A sabedoria da Lei do Retorno nos diz que cada ato desencadeia uma resposta. Aquilo que semeamos hoje, colheremos no amanhã.

Maria, dedicando-se diariamente, viu sua horta prosperar, exuberante em beleza e vitalidade. Enquanto isso, João, desatento, ficou com uma plantação frágil e murcha.

Assim como nas histórias que nos contam, a Lei do Retorno permeia todos os cantos da vida. Se almeja colher bons frutos, é necessário semear boas sementes e nutri-las com carinho e dedicação.

O caminho é tão importante quanto a própria aventura…

… pois cada passo trilhado contribui para a nossa formação e nos aproxima do destino final. Semeamos ações ao longo da jornada, e a lei do retorno nos garante que colheremos os frutos daquilo que plantamos.

Assim, se plantamos amor, compaixão e gentileza, florescerão em nossas vidas a felicidade, a paz e a abundância. Se semeamos discórdia, egoísmo e rancor, colheremos espinhos de sofrimento, frustração e solidão.

E agora, a pergunta é pra você: como anda o cuidado com as suas sementes? O que você está plantando hoje para colher amanhã? Essa reflexão é só sua, então, pense com carinho.

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