Ter sucesso na vida depende do potencial que a pessoa tem ou do quanto ela usa do seu potencial? Eu vou te contar uma história inspiradora que escutei, sobre isso.
Mas, antes, vou te falar de uma descoberta muito interessante sobre o mesmo assunto. Foi feita pelo médico cirurgião e escritor Bernie Siegel.
Ele é o autor de “Amor, Medicina e Milagres”, um bestseller de 1984. Depois que li seu livro naquela época, nunca mais me esqueci dessa descoberta.
Ele queria saber a razão do sucesso da cura …
… de alguns pacientes com câncer. E o experimento que fez foi tão interessante que, após 39 anos, ainda me lembro de uma frase dele sobre seu interesse nisso.
Então, ele disse que a Medicina estuda a razão do fracasso dos pacientes em relação às doenças, mas que ele se interessava em saber por que alguns conseguiam sucesso na cura e outros não.
Isso é tão simples, mas ao mesmo tempo genial. Ele queria saber a razão do sucesso dos que conseguiam a cura, para ajudar outros a também conseguir. Ou seja, como duplicar o sucesso.
Dr. Bernie Siegel queria saber sobre a atitude dos pacientes
Queria saber o que havia em alguns pacientes com câncer que os levava a conseguir a cura. Ou seja, o que havia em suas atitudes, em seu jeito de sentir e de agir pela sua vida.
E, neste exato momento, percebi uma coincidência. Sem perceber, este artigo que estou escrevendo tem tudo a ver com o que acabei de publicar, ontem. Por isso, vou te indicar sua leitura.
Ontem, publiquei Realizar o impossível exige a emoção certa. E, de certa forma, o Dr. Bernie Siegel estava atrás de algo que deriva da emoção certa, ou seja, a atitude certa.
Mas o que ele fez para descobrir a atitude certa
Leve em conta que, nessa época, a cura de um câncer pela medicina era bem mais difícil ainda do que hoje. Por isso, a importância da atitude certa dos pacientes era maior, ainda.
Ele disse que queria saber como os pacientes com câncer mobilizavam seu potencial para conseguir ter ou não sucesso na cura. Ou seja, qual a atitude certa para conseguir.
Então, ele criou um grupo terapêutico de pacientes com câncer, com o objetivo de orientá-los a usar o máximo de seu potencial para viverem uma vida melhor e mais longa.
E convidou todos os pacientes que tinham câncer
No convite, prometeu ensinar técnicas para eles terem uma vida melhor e mais longa. Com isso, ele e sua equipe achavam que viriam centenas de pacientes.
Ele acreditava que as pessoas com câncer “iriam até o fim do mundo” em busca de tratamentos alternativos que dessem esperança de cura. (Já que a cura era rara, em 1984)
E até ficou preocupado que fossem tantas pessoas, que ele e sua equipe não dessem conta. Mas, no final, foram apenas 12 pessoas.
Em seus grupos, ele descobriu haver 3 tipos de pacientes
O primeiro era o dos que, conscientes ou não, queriam morrer. Conforme o Dr. Bernie Siegel, eles recebiam bem o câncer ou outra doença grave, como forma de se livrar dos problemas.
Por isso, não tinham angústia ao receber o diagnóstico. Então, enquanto os médicos tentavam salvar suas vidas, eles resistiam e procuravam a morte. Eles eram 20% do total.
Já o segundo tipo era o dos que atuavam para agradar o médico. Por isso, eles tomavam todos os remédios, eram pontuais e faziam o que lhe mandavam fazer…
Desde que não fosse exigido grande mudança em seu estilo de vida
Esse segundo tipo era a maioria. Correspondia a 60% do total. Esses também não focavam o sucesso da cura. Focavam corresponder às expectativas do médico.
E aos do terceiro tipo, Dr. Bernie Siegel chamou de Pacientes Especiais.
Porque realmente queriam aprender a cuidar de si mesmos. Eles correspondiam a 15 ou 20/% do total.
Os Pacientes Especiais não representavam um papel…
Já que focavam realmente ter sucesso na cura do câncer. Sobre esses, Dr. Siegel disse: “Ser um Paciente Especial requer coragem”.
E, como disse, esse tipo de paciente não se sentia como vítima. Em vez disso, assumia a responsabilidade de aprender com o médico a como cuidar de si mesmo.
E, além disso, assumia a responsabilidade de questionar o médico para compreender o tratamento e participar ativamente dele. Afinal, entre as consultas, ele está por conta própria.
Então, resumindo…
O Dr. Bernie Siegel identificou três tipos de pacientes. Isto é, três tipos de pessoas, em função de suas atitudes.
Primeiro, os que querem morrer para escapar de seus problemas. E que correspondem a uns 20% do total. Segundo, os que representam para o médico, uns 60% do total.
E, terceiro, os Pacientes Especiais. Aqueles que se recusam a ser vítimas, aprendem o tratamento e participam dele. E observou ser essa a atitude mais eficaz para o sucesso da cura.
Essa descoberta traz luz para outras áreas da vida
Porque podemos fazer um paralelo com o jeito como as pessoas mobilizam o seu potencial para o sucesso, também em sua vida afetiva, profissional e financeira.
Assim, o primeiro tipo de pessoas morre para a vida, ou seja, abandona seus sonhos e propósitos. O segundo tipo quer estar em conformidade com a média ou a maioria.
Escolhe para sua profissão, seu casamento e sua vida financeira aquilo que está em conformidade com os outros, os pais ou algo externo. Sem levar em conta seus verdadeiros propósitos.
O terceiro tipo corresponde aos Pacientes Especiais
Poderíamos chamá-las de Pessoas Especiais, aquelas que entram na sua Jornada de Herói, que mobilizam seu potencial para realizar o seu “porquê”, o seu sucesso na vida.
São aquelas que, da mesma forma que os Pacientes Especiais, não aceitam ser “vítimas do destino” ou das circunstâncias. Por isso, atuam intencionalmente para o sucesso na vida.
Mas… E o que é essencial para se conseguir sucesso na vida? Para mostrar, vou começar com “Era uma vez”, ou seja, vou contar para você uma história.
Era uma vez um rapaz que vivia em uma pequena cidade
Ele queria ter sucesso na vida. E, nessa cidadezinha, havia um homem que era conhecido por ser realmente bem-sucedido na vida. Segundo diziam, era uma pessoa madura e de sabedoria.
O rapaz deu um jeito e conseguiu falar com ele. Quando o homem se deu conta de que o rapaz queria também ter sucesso na vida, sorriu satisfeito.
Então, disse que lhe mostraria o que é essencial e o convidou a dar um passeio de barco no rio da cidade.
E, no passeio, de vez em quando apontava a beleza…
… da vegetação à margem do rio. Aí, o rapaz começou a fazer perguntas, mas o homem só respondia superficialmente, como se estivesse desligado.
O rapaz foi ficando cada vez mais ansioso, até que, em alto e bom tom, disse que queria saber “QUAL É O SEGREDO DO SUCESSO! ”.
O homem, então, rapidamente o empurrou e ele caiu no rio. E quando o rapaz tentava subir no barco, ele empurrava sua cabeça dentro d’água. O rapaz subia desesperado, mal inspirava um pouco de ar…
… E ele novamente o empurrava dentro d’água
Depois de algumas vezes, ele deixou o rapaz subir de volta no barco. E quando voltou a respirar normalmente, o rapaz perguntou: “Por que você fez isso? ”
Então, o homem respondeu: “Você não queria saber o segredo do sucesso? ” “O que é que você mais queria, quando estava com a cabeça debaixo d’água? ”
O rapaz respondeu: “Eu estava desesperado, o que eu mais queria era respirar”. Então, respondeu o homem: “Quando você quiser ter sucesso na vida tanto quanto queria o ar, você vai conseguir! ”
Identificando o essencial para o sucesso na vida
Para identificar os Pacientes Especiais, o Dr. Bernie Siegel fazia uma pergunta: “Você quer viver 100% a sua vida? ” E 15 a 20% respondia alto e claro: SIM!
E para se identificar uma Pessoa Especial, que mobiliza seu potencial para o sucesso na vida? Quer seja você mesmo, quer seja outra pessoa, faça esta pergunta:
Tem alguma coisa muito importante para você, que você não quer morrer, sem antes realizá-la?
Com a resposta, você identifica uma Pessoa Especial.