Autoajuda - Emocional em Foco https://emocionalemfoco.com/category/autoajuda-que-muda-sua-realidade/ Desenvolva-se com nosso guia de autoajuda e prosperidade. Aprenda a falar em público com confiança. Transforme sua vida! Sat, 22 Jun 2024 18:26:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://emocionalemfoco.com/wp-content/uploads/2023/05/cropped-icone-512x512-1-1-32x32.png Autoajuda - Emocional em Foco https://emocionalemfoco.com/category/autoajuda-que-muda-sua-realidade/ 32 32 O romance e o amor – Como fazê-los durar https://emocionalemfoco.com/como-fazer-o-romance-e-o-amor-durarem/ https://emocionalemfoco.com/como-fazer-o-romance-e-o-amor-durarem/#respond Fri, 31 May 2024 14:10:54 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=2859 O romance e o amor dependem de algo essencial, para serem duradouros. Dependem de que cada um não tenha um problema emocional que acione o problema emocional do outro. Isso que eu disse é vago, mas boa parte deste artigo vai mostrar o que é isso. Vou te dar exemplo e ilustrar, citar dois artigos… Continue a ler »O romance e o amor – Como fazê-los durar

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O romance e o amor dependem de algo essencial, para serem duradouros. Dependem de que cada um não tenha um problema emocional que acione o problema emocional do outro.

Isso que eu disse é vago, mas boa parte deste artigo vai mostrar o que é isso. Vou te dar exemplo e ilustrar, citar dois artigos meus que são casos reais e te indicar dois filmes.

Então, a pessoa A do casal tem um problema emocional que, quando se manifesta, aciona um problema emocional da pessoa B. E, quando esta tem o seu problema emocional, aciona o da pessoa A.

É uma ilustração de um rapaz e uma moça de frente um com o outro e com as duas mãos dadas. Eles olham com felicidade nos olhos. Acima de suas cabeças aparece o desenho de 3 coração, mostrando que estão em um romance, apaixonados. A única coisa que têm sobre o seu corpo é uma folha tampando seus sexos.
Romance e amor no paraíso | © Arlevector | Dreamstime.com

Mas o amor e o romance podem ser um paraíso

O romance e o amor já são bons, imagine se for no paraíso! Eu vou tratar desse assunto, mas o paraíso a que me refiro não é aquele de Adão e Eva. É outro, também muito satisfatório.

Como ainda não foi dado nome a ele, vou chama-lo de “Paraíso Pessoal”. E o bom é que esse, nós podemos construir. Sem usar tijolos, cimento nem fazer jardins. E é fácil de carregar com a gente.

Além disso, depois de construído, você aproveitará um romance e o amor com mais intensidade. Sentirá um prazer sexual mais intenso, satisfatório e integrado ao afeto. E esse romance pode ser muito duradouro.

O que o paraíso pessoal tem a ver com romance

Esse paraíso não é aquele de Adão e Eva nem a Ilha Saona, onde foi filmado A Lagoa Azul. É o estado de espírito predominante em que vivemos, quando livres de problemas emocionais.

Porque, apesar de praia bonita aumentar o nosso desejo de viver, não determina nossa felicidade. Basta ver o que acontece se o casal estiver com mágoas, ciúmes, medo de faltar dinheiro…

A continuidade do casal no paraíso depende de como o relacionamento afeta o emocional deles. Ou seja, a continuidade do romance depende de como a relação afeta o emocional de cada um.

Mas o que é esse paraíso pessoal?

É algo natural do ser humano, algo com que nascemos, algo “original de fábrica”. É uma característica de nosso emocional, antes de haver interferências que tragam problemas.

E essas interferências ocorrem desde o parto normal pelo qual passamos, que deixa uma marca de dor e medo no emocional do bebê. O médico obstetra, Dr. Frederick Léboyer trata desse parto em seu livro “Nascer Sorrindo”. 

Há interferências também durante a educação da criança, que geram dor afetiva, culpa, bloqueio de emoções, frustrações e até Emoções Insuportáveis.

Em resumo, as interferências que alteram…

… o emocional dos futuros membros de um casal são as que geram Dores Físicas Insuportáveis e Emoções insuportáveis. Porque essas dores deixam marcas da energia da Emoção Insuportável que se sentiu.

E essas marcas das Emoções Insuportáveis geram tensões musculares, para não se voltar a senti-las. Isso eu mostro em O que são as emoções. Essas tensões são criadas para bloquear tais emoções.

Se não fosse isso, permaneceríamos em nosso paraíso pessoal. Teríamos o poder de sentir as emoções agradáveis com intensidade e não teríamos emoções desagradáveis, com muita frequência.

Essas marcas criam o oposto do Paraíso Pessoal

Ou seja, criam o Inferno Pessoal. Elas são uma aderência da energia da Emoção Insuportável e criam uma memória no cérebro, cuja função é impedir que a Emoção Insuportável volte a ser sentida.

E, para atingir tal objetivo, essa memória envia ordens que tensionam os músculos por onde passa tal Emoção. Ela se chama Engrama e, para realizar seu objetivo, gera medos. Por isso, o chamo de Foco (gerador) de Medo.

Os Engramas memorizam quanto é 9 vezes 9, como se dança um samba ou esse tipo de memória emocional de que estou tratando. Mas, nesse caso, geram efeitos catastróficos em nosso emocional.

Se você entendeu o que eu disse acima, …

… logo vai esquecer. A não ser que assista a um vídeo de 49 segundos que eu fiz. Observe, neste vídeo, que eu chamo esse tipo de Engrama de Foco de Medo.

Ele cria medos que não fazem parte daqueles com os quais nascemos para sobreviver. E, com isso, cria os problemas emocionais, que são responsáveis por grande parte do fim prematuro do amor e do romance.

Os problemas emocionais são o que transforma alguns casais em dois bicudos que não se beijam. É um tipo de conflito do casal que aumenta mais ainda tais problemas, como veremos adiante.

Então, essas marcas ameaçam o romance do casal

Porque criam um Inferno Pessoal, que cada um passa a carregar consigo. E, durante a relação, o Inferno Pessoal de um pode afetar o do outro, de modo insuportável.

Mas, quando duas pessoas começam uma relação, não costumam perceber essa ameaça ao romance que estão vivendo. O amor, o afeto e a sexualidade podem minguar. Embora nem sempre isso aconteça.

Mas é frequente quando o romance é entre dois bicudos. E mostrar o que são dois bicudos vai finalizar a descrição do problema que retira o casal do paraíso. Em seguida, vou tratar das soluções.

Afinal, o que são dois bicudos que não se beijam?

Os dois membros do casal são dois bicudos quando o jeito de um deles se defender de seu medo e de sua dor é o gatilho que aciona o outro a sentir seu próprio medo e sua própria dor.

E o que é isso que chamei de “seu próprio medo e sua própria dor? Eu disse que quando se sente uma dor ou uma Emoção Insuportável isso deixa uma marca no emocional da pessoa.

E deixa uma memória emocional chamada Engrama. E essa memória é: “Para sobreviver, não posso voltar a sentir essa dor ou Emoção Insuportável, que senti”. É isso que é “seu próprio medo e sua própria dor”.

Como um romance poderia durar muito, assim?

Veja, quando um age para “sobreviver”, conforme o que aprendeu com uma Emoção Insuportável, o outro sente sua sobrevivência ameaçada, como aprendeu a sentir com a sua própria Emoção Insuportável.

Com frequência, as Emoções Insuportáveis que sentiram no passado são muito semelhantes. Mas eles passaram a se defender delas de modo oposto. Então, é daí que surgem os bicos de cada um e os conflitos.

Eu não usei palavras difíceis, mas sei que o que disse pode não estar ainda palpável nem memorável. Porque não dei exemplos. E esse é um assunto muito importante, para áreas essenciais da vida.

Então, chegou a hora de dar um exemplo!

Imagine que os dois vivenciaram uma Emoção Insuportável de dor de perda afetiva. E que ela, ao entrar no romance, defende-se da dor de perda, querendo muito que ele demonstre seu amor, com frequência.

E que está sempre atenta, para qualquer coisa que possa sinalizar a possibilidade de ele estar deixando de amá-la. Isso é causado pela dor de perda afetiva insuportável que ela viveu no passado.

Mas ele, que também viveu uma dor de perda insuportável semelhante, defende-se do medo de se entregar e de se perder em um amor. E esse jeito de se defender é o oposto do jeito dela.

Veja porque é o oposto e como isso os tornará…

… dois bicudos no futuro da relação. Enquanto ela tem medo de ele não se entregar afetivamente a ela, no romance, ele tem medo de se entregar e de se perder nesse amor.

Por isso, ele procura estar voltado para outros assuntos que não o do afeto e do amor. Ele não diz “Eu te amo”, “Eu sinto saudades de você”, “Eu gosto muito de estar com você”.

Então, ao não expressar seu amor com intensidade e frequência, isso é recebido por ela como sendo um risco de perda. Por isso, ela passa a sofrer com medo da perda afetiva, que é a sua ferida.

Por outro lado, o que ele necessita para estar bem…

… é que ela diminua sua necessidade de ele sentir e expressar afeto por ela. Ou seja, o medo de um aciona o do outro e a necessidade de um perturba a do outro.

Dessa forma, é difícil o romance durar por muito tempo. Porque cada um vai sentir que o outro é uma perturbação ao seu equilíbrio emocional. E, como eu disse no início…

… a continuidade do romance e do amor depende de como a relação afeta o emocional de cada um. Muitas vezes um culpa o outro pelo sofrimento, insegurança ou medo que sente. E começam as críticas.

Responda… do que cada um realmente necessita?

Pense… exceto a separação, o que pode resolver essa situação? Eles se amam, querem manter o romance do início, mas isso está trazendo dor, raiva e aumentando o problema emocional de ambos.

Escreva nos comentários o que você acha que pode diminuir o problema e eles continuarem a viver o seu romance. E se você acha que algo pode acabar com o problema.

Daqui a alguns parágrafos vou tratar do que pode amenizar a dor emocional da relação e diminuir os conflitos. E vou tratar também do que pode solucionar e acabar o problema. Mas, agora, vou te indicar histórias ilustrativas.

Vou te indicar dois artigos e dois filmes

Eu um artigo, contei a história de um casal que ilustra como dois bicudos reagem. Um conflito entre eles revelou o que são dois bicudos, como se fosse um Raio-X. Está no artigo “Viver ou apenas sobreviver”.

Em outro, o problema dos dois não está relacionado com perda afetiva, mas com outra coisa. No entanto, ameaça a continuidade do romance. Está no artigo é possível o amor dar certo para os dois.

Um dos filmes, apesar de não focar a relação entre dois bicudos, mostra como um homem ajusta a forma como se comunica com a mulher que quer conquistar. O Feitiço do Tempo, além disso, é muito interessante.

É uma ilustração em que aparece a silhueta dos rostos de um homem e de uma mulher, próximos um do outro, ao por do sol. É um casal apaixonado, vivendo um romance e próximo para se beijarem, em um cenário muito belo.
Romance ao por do sol | Por Nauhardt | Canva.com

Então, como amenizar ou solucionar o problema?

Para amenizar, pode-se fazer uma terapia de casal, voltada para que cada um consiga perceber o outro pelo ângulo dele. A Programação Neurolinguística (PNL) pode amenizar também.

Talvez a PNL possa também solucionar o problema, mas não tenho certeza. Mas sei que a PNL tem recursos que atuam nessa problemática dos dois bicudos.

Além disso, existe um Instrumento de Poder capaz de solucionar isso, chamado Ter a Morte como Conselheira. Que acontece, por exemplo, quando se chega perto da morte ou se tem uma morte clínica, mas se retorna.

E tem também uma solução apresentada…

… no artigo é possível o amor dar certo para os dois, cujo link disponibilizei acima. Essa solução se baseia nos conhecimentos que adquiri através de meu trabalho e que exponho em artigos desse blog.

E tem outro filme que, apesar de ficção, ilustra bem a solução da mudança necessária para dois bicudos. É o filme dirigido por Francis Coppola, Peg Sue Seu Passado a Espera. Veja esses comentários.

O instrumento de poder “Ter a Morte Como Conselheira” tem efeitos como o de despertar para a vida. E isso ocorre com a protagonista, ao passar mal e voltar no tempo.

É um filme que chamam de “água com açúcar”

Mas toca em temas muito importantes, como o amor, a morte prematura do romance dela com o marido e a possibilidade de mudar isso. Ela muda sua interpretação de mundo, em sua volta ao passado.

E essa mudança é capaz fazer um bicudo passar pela transformação de que precisa. Uma cena ilustra bem isso. Ela está na escola, cantando um hino com os outros alunos. E só ela está muito entusiasmada.

Porque sente diferente dos outros alunos, que não passaram pela experiência dela de ir até os 43 anos e voltar. E consegue perceber seu namorado e futuro marido como não conseguia, depois de casada.

A mudança no jeito de sentir e perceber o outro…

… faz parte da solução. E, quando compreendemos isso, e que o romance de tantos casais acabou “antes do final do filme”, nos lembramos da música “Dos Cruces”, de Carmelo Larrea. Milton Nascimento cantou essa música.

A música é triste como a separação de quem vive um romance. E em uma estrofe diz que estão fincadas duas cruzes no monte do esquecimento, por causa de dois amores que morreram, por não se terem compreendido.

Mas como compreender o outro, se a necessidade dele e o jeito como ele se defende gera tanto sofrimento em si? Não é com recomendações para ter compreensão, porque o umbigo é mais embaixo.

A mudança necessária não é na mente

É mais embaixo, no emocional. E, para isso, como descrevo em outros artigos, é necessário a Troca de Memórias Emocionais. Os Engramas que são Focos de Medo são memórias emocionais.

E a primeira Troca de Memória Emocional que fiz foi a do medo de falar em público pela segurança. Levando um Engrama ao desuso e criando outro, com procedimentos simples e repetitivos, em 19 horas.

Quantos e quantos casais em vez de sentir o que há de paradisíaco no amor, sentiram a dor dramática que traziam em si.  Este artigo é um lembrete que diz: “Não precisa ser assim, isso tem jeito! ”.

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O conhecimento recebido por inspiração https://emocionalemfoco.com/o-conhecimento-recebido-por-inspiracao/ https://emocionalemfoco.com/o-conhecimento-recebido-por-inspiracao/#respond Thu, 02 May 2024 15:07:39 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=2830 O conhecimento que é inspirado é fonte de descoberta científica, da criação de obras de arte e de tecnologia. Mas, em nossa cultura, tem-se a premissa de que esse tipo de conhecimento ocorre por acaso. E, neste artigo, vou tratar dessa forma de aquisição de conhecimento. Ou seja, de quando ele ocorre por via inspiracional,… Continue a ler »O conhecimento recebido por inspiração

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O conhecimento que é inspirado é fonte de descoberta científica, da criação de obras de arte e de tecnologia. Mas, em nossa cultura, tem-se a premissa de que esse tipo de conhecimento ocorre por acaso.

E, neste artigo, vou tratar dessa forma de aquisição de conhecimento. Ou seja, de quando ele ocorre por via inspiracional, quando sua fonte é a inspiração recebida.

E por que isso pode ser muito importante para você? Não teria importância nenhuma se só alguns como Einstein, Chico Buarque, Tom Jobim e Caetano Veloso tivessem acesso ao recebimento de inspirações.

Vê-se dois grande blocos de pedra, separados. E, fazendo o papel de ponte, tem uma enorme chave apoiada nos dois blocos. E há 6 pessoas bem menores que a chave, usando-a como ponte para atravessar do bloco esquerdo para o bloco direito. Esta imagem simboliza o conhecimento como uma peça-chave para solucionar algo. No caso, a chave é a solução para se atravessar o precipício formado pelos dois enormes blocos de pedra.
Conhecimento, a peça-chave das soluções | Por Wildpixer @Canva

Você pode receber o conhecimento, ao ser inspirado

Porque nascemos com o poder de receber inspirações. Mas a maioria vive Emoções Insuportáveis que criam bloqueios que a dificultam de permanecer uma pessoa inspirada.

Então, tem duas coisas importantes que este artigo vai bater pra tu. A primeira é que você pode recuperar seu acesso ao conhecimento que se recebe, quando se está sendo inspirado.

E a segunda é que esse recebimento de conhecimento por via inspiracional não ocorre por acaso. Portanto, há como facilitar isso e há transformações que você pode fazer em si mesmo (a) para voltar a recebê-lo.

E para que esse tipo de conhecimento te servirá?

Depende do que você estuda, com que você trabalha, do que te motiva fazer… O grande benefício dessa recepção de conhecimento é unir os pontos do que já sabemos e acrescentar algo novo.

E essas duas tarefas que a inspiração faz por nós geram descobertas, criação de obras literárias, de pinturas, de melodias e letras de músicas, invenções, curas médicas…

Então, se você quer se tornar excelente no que faz, quer desenvolver a maestria, você precisa estudar e pesquisar com paixão, algo que te dá paixão. Isso atrai o feminino e, portanto, atrai a Sra. Inspiração.

Vou tratar mais sobre esse tipo de conhecimento

Mas de uma forma não conceitual. Vou te dizer por quê.
Eu aprendi sobre a Sra. Inspiração convivendo com ela. Não fiz um curso teórico sobre ela. Na faculdade, aprendi sobre Teoria do Conhecimento.

Mas não aprendi nada sobre esse tipo de conhecimento de quem se inspira. E que tipo de conhecimento recebiam Sócrates, Aristóteles e Arquimedes, aquele que gritou entusiasmado “Eureka”?

Quando a ficha caiu, ou seja, quando recebeu inspirado o conhecimento da Lei do Empuxo, Arquimedes gritou “Eureka!”, “Descobri!”.

Então, em vez de tratar de um modo conceitual,

… vou é te contar alguns trechos de meu romance com Sra. Inspiração. Pois esse romance teve e tem paixão. E a paixão é a melhor lanterna para se descobrir no escuro aquilo que se quer achar.

A paixão por um assunto é um forte indicativo do que você veio fazer aqui neste planeta. A Sra. Inspiração acredita em você, mesmo que você não esteja buscando conhecimento no assunto que é o “seu” assunto.

Ela sabe que o ser humano tende a se dirigir para o “seu” assunto, quando não há obstáculos no caminho. Mas ela não atua para tirar esses obstáculos. Isso fica por sua conta ou pela do Sr. Acaso.

Meu romance com ela começou aos 11 anos

A primeira vez em que a recebi, eu estava dormindo.  Há poucas semanas, o professor disse que eu iria ser reprovado em matemática. Eu tinha tirado 3,5 na prova anterior.

Na véspera da prova seguinte, estudei o dia todo, até a hora de dormir. Consegui fazer 71 exercícios do livro, mas não o 72. Era de uma reta tangente a duas circunferências.

Esse não consegui, mas… acordei de um sonho em que via a solução em minha frente! Sentei e escrevi tudo. Senti espanto e admiração.

Esse nosso primeiro encontro foi inesquecível

O professor não fez esse exercício na sala de aula. E, se fizesse, pouco iria adiantar. Porque eu não conseguia prestar muita atenção às aulas.

Então, a minha admiração e espanto foi por ter recebido em sonho, uma solução que eu e meu passado não conhecíamos e que só com meu esforço não consegui chegar a ela.

Mas, sonhando, vi a solução do problema sendo feita! Dedicar-me com o conhecimento que já tinha atraiu a Sra. Inspiração. Com isso, dei um passo em direção a ela e ela, dois em direção a mim.

Ah, Vitor, mas isso foi o teu subconsciente…

Não sei… O subconsciente arquiva memórias do passado e formas de reagir no presente, devido a problemas do passado. Mas aquela solução ainda não havia sido vista por mim, no passado.

E, no sonho, o exercício foi resolvido em um caderno, na minha frente. Esse exercício caiu na prova e só eu acertei. Se foi minha Consciência Superior, ótimo! Porque todos têm, também.

E mais, este foi um momento em que o futuro alterou meu passado. Logo ganhei um concurso de matemática da escola e isso mudou a autoimagem daquela criança que fui.

Isso mudou o rumo e o futuro daquele menino

Não só em relação ao aprendizado da matemática, mas em relação à posse dos recursos que ele trazia em si. Na verdade, que todos nós trazemos e que você traz.

Isso foi o futuro atuando para alterar a linha do tempo daquele menino de 11 anos. Porque o futuro, para nos puxar para ele, atua no presente. Mas nós mesmos podemos fazer essa atuação em nosso presente.

Para isso, precisamos resgatar e ter a posse dos recursos que recebemos. E, dentre os caminhos para isso, há dois que se complementam. É o caminho pela ação e o caminho pela troca de memórias emocionais.

No presente, o futuro parece ser apenas um brilho

Porque ele ainda não é matéria, é energia para construir matéria. É parente próximo da emoção, da paixão, da antevisão, do amor, do êxtase e é fonte de admiração.

Caetano Veloso parece ter entrado nesse êxtase da criação, ao criar a música Força Estranha

Onde passado, presente e futuro são como o tempo brincando…

O futuro não é algo parado, esperando a gente chegar

Por exemplo, neste momento do presente, mesmo sem ver, sei que muitas ideias estão se atropelando para ver qual vem na frente, para chegar em mim. E isso também deve ocorrer com você!

O futuro não fica quieto, ele brilha e é rápido como a energia em movimento e nos inspira, enviando energia que condensa o conhecimento e a emoção de êxtase.

A inspiração é feminina, ela não chega como quem não quer nada, já chega criando admiração pelo que nos traz.
E lança energia de alta frequência que entra por entre nossos pensamentos.

Calma moças, aqui têm parágrafos para todas!

Por isso, Albert Einstein ia para um quarto afastado do resto da casa, quando estava para fazer uma descoberta.
Ele queria esvaziar a mente e dar espaço para as ideias chegarem.

Foi ele quem disse: “Eu analiso, analiso e analiso; mas só quando entro em silencio, é que a verdade me é revelada”. A Sra. Inspiração o visitou muito e o inspirou a fazer descoberta de conhecimento do futuro.

Muitos dirão, Ah, mas isso foi porque ele era o Einstein. Não, ele não foi um Einstein na busca das soluções que são as suas. E também não foi grande só pelo QI, mas também pelas inspirações.

A inspiração nos convence por ter carisma

Quando recebe inspiração, você pode receber o conhecimento que te leva a uma descoberta “do futuro”. E isso não é só algo que se soma a seus conhecimentos, é algo “plantado” em você.

Porque o conhecimento recebido por inspiração não é só recebimento de ideias. Cada ideia passada pela Fonte de Inspirações vem com a emoção correspondente. E isso é mais do que convencer.

Em meus cursos de Comunicação em Público, ajudo os alunos a resgatarem o carisma. Como? Ajudando-os a voltarem a falar sentindo a emoção que suas ideias lhe despertam.

Porque para o público sentir, quem fala precisa sentir

Já que contagia a energia da emoção que verdadeiramente sente, para o emocional de cada pessoa de seu público.

Esse é o grande poder da comunicação chamado Carisma. E a Sra. Inspiração tem um carisma enorme, que se encontra no acasalamento perfeito da ideia com a emoção que nos induz.

Ela nos transmite energia vibracional contendo informações com as emoções correspondentes. Por isso, quando a inspiração é intensa, gera arrepios de êxtase.

A inspiração pode dar acesso ao que ainda não existe

E é outra forma de fazer uma descoberta de como alguma coisa é ou como funciona. Não é uma forma racional e dedutiva, que dá um passo após o outro. Nós “inspiramos” pacotes de conhecimento.

É como se abrisse uma cortina entre nós e o Universo, entre nós e a realidade, entre nós e o futuro. Uma cortina se abre e dá acesso ao conhecimento e ao futuro.

Pois o conhecimento e o futuro “invadem” e ocupam tudo. Mas o nosso estudo e a nossa prática são parte do passo que damos em direção à Sra. Inspiração.

E ocorre uma alteração em nosso Campo de …

… energia, gerado pelas emoções que passamos a sentir. Isso é o que dá acesso ao recebimento do conhecimento e das soluções criadoras do futuro. É o que nos liga e dá início ao recebimento de inspirações.

Mas esse assunto sobre o que facilita e o que dificulta o acesso ao conhecimento através da inspiração está no artigo “Inspiração: Como receber e se tornar genial”. Você vai receber dicas fundamentadas para receber inspiração.

E, em outro artigo, vai saber para que desenvolver a intuição e receber inspirações. Mas agora, neste final, vou te passar uma visão ampla do motivo para se exercitar a inspiração, em busca do conhecimento.

As soluções surgem para resolver os problemas?

Ou os problemas é que surgem para buscarmos as soluções? Em nossa visão do dia a dia, acreditamos na primeira opção. Mas também é possível que a segunda seja verdadeira.

Vou ilustrar isso com algo que não contei na história do professor que disse que eu iria ser reprovado. Algo que realmente o levou a dizer isso, um acaso que o fez explodir.

Pois ele não diria isso, se não fosse o que ocorreu por acaso. E foi o que ele disse que gerou uma mudança da água para o vinho no estudante que eu era. Veja como foi…

O coronel professor de matemática estava…

… passando entre as carteiras dos alunos para observar os exercícios feitos em casa, nos cadernos. E os meus, eu os fiz no próprio livro, em um espaço pequeno, com um lápis vermelho e de ponta grossa.

Tudo apertado e desorganizado. Ele deu uma bronca para mostrar que eu não devia fazer assim, e continuou a andar entre as carteiras. E o acaso que aconteceu foi neste exato momento.

Desconcertado pela bronca, um movimento não intencional que fiz com a mão bateu em um lápis que estava inclinado no estojo de madeira. O estojo voou e fez o maior barulho, ao cair no chão.

O que o professor pensou ao se virar para mim?

Provavelmente, que eu joguei o estojo de madeira no chão. E era um colégio militar. Então, ele disse exatamente essas palavras: “Você quer medir força comigo? Você tirou 3,5 na última prova. ”

Em seguida, disse: “Você vai ser reprovado! ” E essas quatro palavras foram o combustível para eu começar a estudar de verdade. E essa mudança foi tão duradoura que vai até o final da vida.

Em resumo, o acaso desencadeou um processo que gerou uma enorme mudança. E foi uma mudança que a Sra. Inspiração queria, mas não era da alçada dela executar.

E a pergunta que merece ser feita é se, …

… de fato, o acaso acontece por acaso. Ou se, pelo menos algumas vezes, há alguma intenção por trás dele. E isso chama outra frase do Albert Einstein: “Existe uma Força Intencional no Universo”.

A síntese desse artigo está nas respostas a essas perguntas: Seria essa Força Intencional o que está por trás de alguns acasos? E essa mesma Força gerencia a atuação da Sra. Inspiração?

Para mim, a resposta é sim. E que, por isso, receber conhecimento através da inspiração leva à excelência, te reaproxima de quem você realmente é e a se dedicar àquilo que veio fazer aqui.

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A felicidade e como recuperá-la https://emocionalemfoco.com/como-recuperar-a-felicidade/ https://emocionalemfoco.com/como-recuperar-a-felicidade/#respond Thu, 11 Apr 2024 15:13:34 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=2314 Felicidade não é uma condição externa que se atinge, não é um lugar a que se chega nem mesmo uma relação de amor. Essas condições externas são cenários que ajudam. O resgate da felicidade é o propósito de cada letra do que eu vou escrever, agora. Existe um jeito de como ser feliz e esse… Continue a ler »A felicidade e como recuperá-la

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Felicidade não é uma condição externa que se atinge, não é um lugar a que se chega nem mesmo uma relação de amor. Essas condições externas são cenários que ajudam.

O resgate da felicidade é o propósito de cada letra do que eu vou escrever, agora. Existe um jeito de como ser feliz e esse jeito é algo que se faz em si mesmo.

Eu nunca ouvi ninguém dizer o que vou dizer, nem mesmo eu, antes de ter visto, hoje, o sol nascer. Foi esse momento de felicidade que plantou isso aqui, no coração.

Felicidade | Dreamstime.com
Felicidade | Dreamstime.com

Como ser feliz e preservar a felicidade

Como a felicidade depende de se estar livre de problemas emocionais, para não se viver a repetição dos dramas do passado, o jeito de como ser feliz que conheço é acabar com eles.

Porque os dramas internos são resultados das alterações que nosso emocional sofreu, por termos vivido Emoções Difíceis de Suportar.

Mas nós podemos reverter isso, e resgatar o funcionamento emocional anterior à Emoção Insuportável, que não cria dramas em nossa vida. E eu vou mostrar como.

E por que nós podemos reverter isso e ser feliz?

Porque, quando saímos do útero de nossa mãe, temos o poder de ser feliz, pois nascemos com esse poder. Embora, um minuto depois, comecemos a perdê-lo.

Porque – conforme o Dr. Frederick Leboyer – o parto pelo qual passamos é diferente do parto dos outros mamíferos. Ele mostra isso em seu livro “Nascer Sorrindo”.

Ele mostra que, em nosso parto, o cordão umbilical é cortado antes de parar de pulsar, diferente do que ocorre com os outros mamíferos.

E isso gera uma dor física insuportável

Conforme o Dr. Leboyer, o aparelho respiratório do bebê não está pronto para receber o oxigênio, até que o cordão umbilical pare de pulsar. E isso leva de 4 a 6 minutos.

Em vista disso, conforme disse em seu livro, o bebê resiste muito a fazer a primeira inspiração. E, ao fazer, o oxigênio queima toda a mucosa de seu aparelho respiratório.

Conforme suas próprias palavras, “O ar que entra e varre a traqueia, que desdobra os alvéolos, tem o efeito de ácido derramado sobre um ferimento”.

Mas sentir essa dor traz problema para o bebê?

Em seu livro, o Dr. Frederick Leboyer responde: “Pensar que de um tal cataclismo não fiquem marcas é muita inocência! ”.

Em um artigo sobre problemas emocionais mostro que as Emoções Difíceis de Suportar deixam marcas que alteram o nosso emocional e geram dramas internos.

A dor é uma sensação, não uma emoção. Mas, tal qual as emoções, a sensação de dor insuportável altera o nosso emocional. E, da mesma forma, essas alterações são o que corrói nosso poder de ser feliz.

E, depois do parto, vem a infância e a educação

Nessa fase e nesse processo, é provável a criança sentir Emoções Difíceis de Suportar. Seja devido à educação, ao relacionamento com a família ou a perdas afetivas.

As perdas afetivas podem ocorrer por morte da mãe ou do pai, mas também por mudanças na forma como eles se relacionam com a criança.

Além disso, a adolescência é um “prato cheio” para o adolescente sentir Emoções Difíceis de Suportar. O Bullying, o fim dos namoros, as discriminações…

Mas esse tipo de emoção gera bloqueios musculares

A marca das emoções apenas desagradáveis desaparece em horas ou dias. Mas a energia das Emoções Difíceis de Suportar ou Insuportáveis aderem ao corpo.

Essa Aderência Emocional cria uma memória no cérebro, que atua para a pessoa não voltar a sentir aquela Emoção Insuportável. Essa memória chama-se Engrama e atua como um Foco (criador) de Medo.

Esse Engrama ou Foco de Medo gera ordens para tensionar a musculatura em que a Emoção Insuportável passou, gerando um bloqueio muscular para ela não voltar a passar.

Felicidade | euvoubaterpratu

E qual é o problema que um bloqueio muscular cria

O bloqueio muscular é criado para a Emoção Insuportável não voltar a passar. Mas a emoção oposta e agradável também passaria pelo mesmo trajeto muscular.

Quem descobriu que a emoção oposta passa pelo mesmo trajeto muscular foi Charles R. Kelley. Ele foi aluno de um aluno de Wilhelm Reich, que provou que emoção só ocorre com movimento de energia.

Então, o problema criado por um bloqueio muscular é que a pessoa passa a ter dificuldade de sentir as emoções agradáveis que a faz ser feliz.

Felicidade | euvoubaterpratu

Por isso, o bloqueio muscular corrói a felicidade

A felicidade é também um estado de espírito criado por sentimentos agradáveis que nos fazem ser feliz. Como a paixão ao que se dedica, o sentimento de amar e ser amado…

Mas se o Engrama bloqueia um trajeto muscular para não passar o sentimento de uma perda afetiva insuportável, também não passa o de ser amado. Porque eles passam pelo mesmo trajeto.

Por isso, o bloqueio muscular corrói a felicidade. E o que também corrói, é o Engrama, por ser um Foco de Medo e gerar medos para a pessoa não voltar a sentir a Emoção Insuportável.

Por exemplo…

Em um artigo, eu conto um pouco da história do Pedro que, quando seu pai perdeu o emprego e deu a notícia, ele sentiu uma Emoção Insuportável de medo de não ser sustentado.

Essa emoção de medo foi mais intensificada ainda, pela reação de sua mãe, ao perguntar ao pai: “E como nós vamos sustentar o Pedro? ”

Ele sentiu um grande medo de não ser sustentado pelos pais. E cresceu com dificuldade de sentir a emoção oposta e agradável, a de segurança financeira.

Até aqui você viu o problema, agora, vamos à solução

Wilhelm Reich, entre outras coisas, focou a dissolução dos bloqueios musculares para resolver problemas emocionais. E criou técnicas efetivas para isso. Ele morreu em 1957, e deixou uma obra muito rica.

Já em outro ramo da ciência, em 1955, a descoberta do Engrama deu início à ciência da Neurofisiologia do Aprendizado. Isso interessaria ao Reich, mas ele não teve acesso a isso.

Em 1986, eu estava escrevendo um livro e estava curioso a respeito do que mantinha a tensão crônica dos músculos, ou seja, o que mantinha os bloqueios musculares.

Se não fosse a curiosidade que tive nesse dia…

… este artigo não estaria sendo escrito. Eu nem mesmo sabia o que iria encontrar. Então, ter ido exatamente ao lugar certo, me fez acreditar que fui levado até lá.

Fui à Universidade de São Paulo, onde vendiam livros científicos. Achei um que tratava de Engramas e, depois de ler, comecei a ver que eles pareciam frear a mudança que as pessoas desejam.

Depois, percebi que os Engramas é que criavam e mantinham os bloqueios musculares. E foi essa ponte entre a obra do Reich e os Engramas o que me mostrou a solução de um problema emocional.

Os Engramas mantêm o jeito como as pessoas…

… ficaram, depois do que a Emoção Insuportável gerou nelas. Ou seja, eles mantêm a dificuldade de a pessoa sentir a emoção oposta e agradável com intensidade. Que foi o que aconteceu com o Pedro.

E isso é o que causa a Resistência à Mudança. Nos filmes, as pessoas mudam com tanta facilidade e o filme tem final feliz. Mas na vida real, não. E é isso que é o segredo para destravar…

… a mudança que as pessoas querem ter em si e em suas vidas. É isso que faz uma pessoa acabar seu medo de amar e o amor dar certo na sua vida e ela reencontrar a felicidade.

Veja um exemplo disso

Comecemos pela causa. Então, imagine que a Emoção Insuportável do Pedro seja uma dor de perda afetiva e ele tenha se tornado cético em relação ao amor de casal. Mas, um dia, ele se apaixonou.

Ele poderia sentir um amor tão intenso a ponto de romper o bloqueio muscular. Ficaria nas nuvens e tudo indicaria um final feliz. Até que o Engrama reagisse a isso como se fosse uma ameaça.

E começasse a criar Diálogos Internos que gerassem medo de perda afetiva, como ciúme, medo de traição, de não ser amado. Aí, a felicidade acaba. E muitos dirão: A vida é assim.

Mas a vida não precisa ser assim…

O amor e a paixão podem ser um estado de lucidez e não de ilusão. Porque a vida só fica assim, semelhante à de tantos que ficam infelizes, porque o Engrama ainda cumpre a função de manter o bloqueio muscular.

No caso do Pedro, para que ele não voltasse a sentir aquela Emoção Insuportável de dor de perda, de vários anos atrás. Por isso, o Engrama se torna para nós um conservador, um retrógrado, um estraga-prazer.

Porque esse tipo de Engrama é apenas uma ordem neurológica congelada no tempo, por um momento dramático do passado. E o medo do Pedro também parou no tempo.

E o que os filmes de final feliz têm a ver com isso?

Para esses filmes chegarem ao final feliz, eles pulam essa parte do Engrama que dificulta a mudança das pessoas. Pulam, porque a causa e a solução são desconhecidas.

Mas nós que gostamos de filmes de final feliz queremos isso também aqui em nossa realidade. Está difícil achar amor e felicidade por essas bandas, de cá…

Ou seja, sem a solução, o amor e a felicidade estão saindo d’A Realidade para habitarem apenas nos filmes de final feliz e do outro lado do arco-íris.

Lá, do outro lado, a realidade é outra …

Tem um pote de moedas de ouro e a prosperidade se consegue com facilidade. Além disso, os problemas são resolvidos em um piscar de olhos.

Então, considera-se que existem duas realidades, uma é a Realidade do Mundo da Fantasia, onde resolver problemas não é problema. E essa está lá longe… e quem conseguiu atravessar o arco-íris não voltou aqui para contar.

E a outra é chamada de “A Realidade”, que é gerada pelas Emoções Insuportáveis e, por algum motivo, luta muito para ser considerada a única realidade existente.

Mas existe uma terceira realidade…

É “A Realidade Que Podemos Criar”. Nela, os problemas não se dissolvem em um piscar de olhos, mas podemos dissolvê-los a tempo de vivermos o amor e a felicidade.

Podemos dissolvê-los, trocando a memória emocional, ou seja, o Engrama que os mantêm. E essa troca nos permite sentir com intensidade a emoção oposta e agradável. A de amar e sentir-se amado, no exemplo do Pedro.

E essa emoção oposta e agradável é a que Tony Robbins chamou de a emoção certa, ao dizer, “se tiver a emoção certa, você realiza qualquer coisa”.

Ou seja, você pode realizar um propósito, um sonho

Se desbloquear a Emoção Oposta e Agradável que o Engrama mantém bloqueado. Toda emoção agradável e oposta à Emoção Insuportável te permite realizar um sonho.

E, quando você se libera da dor de perda dramática e insuportável do teu passado, a dor que por outra perda você também venha a sentir dói, já que és humano, mas não como aquela.

E, agora, com a segurança de que outro tombo não será insuportável, mas apenas doloroso, você está livre para amar, para se entregar e receber a entrega de quem te ama.

Felicidade não tem fim, tristeza sim…

Um belo poema sobre a felicidade se encontra na música “A felicidade” do Tom Jobim. Ele associa a felicidade à gota de orvalho em uma flor, algo de curta duração, passageiro.

E, por cair como uma lágrima, a associa a algo que vai levar à tristeza. Só um grande poeta e compositor consegue criar beleza em uma dor associada à perda afetiva.

Mas definitivamente não precisa ser assim, na realidade de nossas vidas. Porque é possível transformar uma vida preenchida pela dor de perda afetiva, em uma na qual se sente felicidade e se aprecia cada parte do dia.

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Os Sentimentos e as emoções que sentimos estão diretamente relacionadas com a realidade que será criada em nossa vida.

Entre outros motivos, porque os sentimentos e as emoções influenciam a nossa atitude e as nossas ações. E essas atuam diretamente na criação de nossa realidade.

O sentimento de impotência, por exemplo, atua diretamente em nossa atitude perante as dificuldades e aquilo que temos a fazer. E também atua diretamente em nossas ações.

É a imagem de uma área que parece um cômodo no subsolo de uma casa. Deste cômodo, sobe uma escada que, ao final, tem uma porta aberta para o céu. Vê-se o céu azul com algumas nuvens. Transmite a sensação da liberdade, após a pessoa resolver um problema emocional e se libertar da compulsão a ter sentimentos negativos semelhantes à Emoção Insuportável que sentiu no passado. Ficando, com isso, livre para ter os sentimentos agradáveis que estavam bloqueados.
Engrama e os sentimentos | EU IA15859194 © Noiral Dreamstime

Um sentimento influenciar nossa realidade é bom?

Sob o aspecto da prosperidade, é bom para o Gastão e ruim para o Pato Donald. Porque o Gastão tem sentimentos de abundância espontaneamente, mas o Pato Donald, não.

Os esforços para se ter as emoções e os sentimentos que geram o que se deseja têm resultados limitados. O mesmo se dá em relação a não se ter sentimentos ruins ou emoções negativas.

No entanto, os métodos para realizar o que se deseja dependem de a pessoa conseguir ter o sentimento ou a emoção certa para isso.

É aí que muitas pessoas batem com a cara na porta

O anão Zangado do conto de fadas da Branca de Neve não tem dificuldade de sentir zanga e o Dengoso não tem dificuldade de sentir dengo.

Mas o Zangado tem dificuldade para sentir dengo e o dengoso, para sentir zanga. São dificuldades do que o cientista e psiquiatra Wilhelm Reich chamou de “couraça muscular e do caráter”.

Cada pessoa tem dificuldades para sentir específicos sentimentos e emoções positivas, e isso aparece no seu rosto. Mas isso dificulta as realizações relacionadas com tais sentimentos.

Por exemplo…

Uma pessoa que deseja ter prosperidade precisa ter o sentimento de abundância, para essa realização. E é muito mais eficaz que tenha esse sentimento espontaneamente.

Uma pessoa que deseja um relacionamento em que é amada precisa ter o sentimento de ser amada com facilidade, espontaneamente.  

Quando a pessoa precisa se esforçar para ter esses sentimentos “certos”, então, tem também dificuldade para ter a atitude e as ações eficazes para realizar esses desejos.

Você conhece algum método que ensina a pessoa…

… a ter, espontaneamente, o sentimento ou a emoção certa? Eu não conheço. O Segredo, por exemplo, não ensina. Toma-se como premissa que as pessoas conseguem sentir o que quiser.

No entanto, o que ela deseja pode precisar de um sentimento que ela tem dificuldade de ter. P. ex., a pessoa que sente um desejo ansioso de ser amada, tende a ter dificuldade de se sentir amada.

O que é escasso na vida de uma pessoa tende a coincidir com o sentimento que ela tem dificuldade de ter. Por isso, estou focando, aqui, a importância de se tornar livre dessa limitação emocional.

E estou mostrando que há um jeito para isso!

Se não houver dificuldade de se ter os sentimentos e as emoções certas para realizar um propósito, o caminho estará aberto para realizá-lo.

Esta é a porta que ainda não se abriu, é a solução que ainda não se descobriu: o Pato Donald precisa ter sentimentos de abundância espontaneamente.

O que vou mostrar neste artigo é que se a pessoa tem dificuldade de sentir a emoção ou o sentimento positivo ou certo, é porque há um mecanismo dificultando!

E é possível atuar nesse mecanismo para…

 

acabar a limitação que dificulta a pessoa de ter o sentimento certo com intensidade. Seja o sentimento de ser amado, de entrega afetiva, de abundância, de segurança, de paz…

Porque, como disse Tony Robbins: “A coisa mais poderosa da Terra é a Emoção Humana”. E é por isso que a maioria das limitações humanas tem origem em uma limitação emocional.

E o método que uso para acabar a limitação de se ter o sentimento certo é Trocar a Memória Emocional da Emoção ou do Sentimento Insuportável oposto.

Podemos voltar a sentir uma emoção certa

Como disse Tony Robbins, “Se você sentir a emoção certa, você realiza qualquer coisa”. É verdade, mas você precisa, antes de tudo, poder voltar a senti-la. Por que “voltar a senti-la”?

Porque, até um específico momento de sua vida, você tinha o poder de sentir a emoção certa. Mesmo que tenha sido apenas dentro do útero materno.

E esse poder ficou soterrado por uma limitação criada ao ter sentido uma Emoção Insuportável ou uma Dor Física Insuportável. Essa é a origem dos problemas emocionais.

Após sentir uma Emoção Insuportável, há 3 caminhos

Ou nós morremos, como 56 pessoas que morreram ao sentir a dor emocional de o Brasil perder a copa do mundo para o Uruguai, em 1950 (No Maracanã).

Ou nos alienamos da realidade para parar de sentir essa dor e não morrer. Com isso, ficamos psicóticos. Ou sofremos uma catástrofe em nosso emocional e nos tornamos uma pessoa “normal”.

Nós, pessoas “normais”, somos um estado alterado do ser humano. Somos alterados pela perda de poderes e pela aquisição de medos e limitações.

Não há qualquer exagero nisso

Se quiser saber por que não, veja “Que herói é você na aventura de sua vida”.

Os poderes que perdemos resultam no tipo de problemas que citei acima, sobre a dificuldade de se sentir amado, de sentir a abundância etc. Mas também tem outro tipo.

O recebimento de inspirações é dificultado pela barreira criada pelas aderências de energia das Emoções e Sentimentos Insuportáveis. E isso dificulta o que viemos fazer, criar ou produzir.

E o que acontece conosco, os normais?

Passamos a ser uma “pessoa de caráter”. Como o anão Zangado, que não consegue ter dengo nem jogo de cintura. Passamos a ter dificuldades de ter sentimentos positivos específicos.

Passamos a ter limitações emocionais. Dependendo dos Sentimentos Insuportáveis que sentimos, passamos a ter limitações de ter os sentimentos opostos a elas, que são agradáveis ou certos.

Quem sentiu uma dor de perda insuportável, passa a ter dificuldade de se sentir amado. Nós passamos a ter dificuldade de sentir a emoção agradável oposta à insuportável que vivemos.

Mas a dificuldade de sentir a emoção certa…

… não vem só. Vem com a compulsão de se sentir a oposta, ou seja, a emoção errada. Por exemplo, quem não tem sentimentos de abundância com facilidade, tem compulsão por sentir os de escassez.

E se tiver a compulsão do medo da escassez, tem dificuldade de sentir a abundância. Quem não tem sentimentos de paz com facilidade, tem compulsão por sentir os de conflito. E vice-versa.

Quem não tem o de ser amado com facilidade, tem compulsão por sentir medo de perda. E vice-versa. Explico isso a partir de agora.

Então, comecemos pelos Sentimentos Insuportáveis

Quando alguém tem Sentimentos ou Emoções Insuportáveis, acontece algo diferente do que quando tem apenas os desagradáveis. Porque os primeiros deixam uma marca duradoura.

Quando sentimos tamanha dor emocional, o nosso cérebro conclui: Para sobreviver, não posso voltar a sentir essa dor. Essa conclusão ocorre com a passagem de energia por uma sequência de neurônios.

E como a dor emocional é tão intensa, a passagem uma vez dessa energia pelos neurônios pode ser suficiente para o cérebro gravar o caminho pelo qual a energia passou.

E a marca deixada pelos Sentimentos e Emoções …

… Insuportáveis é a memória desse caminho, chamada de Engrama. Esse Engrama nasceu da conclusão de que a pessoa não pode voltar a sentir essa dor, então, ele vai atuar para isso.

Ou seja, ele não vai deixar a energia do Sentimento Insuportável passar novamente pelo seu trajeto. Para isso, ele tensiona esse trajeto muscular, porque sem passar energia não se tem sentimento.

Isso é feito para a sobrevivência da pessoa, a intenção é boa. Mas isso é a alteração que faz as pessoas sentirem, com frequência, a emoção errada e, dificilmente, a certa.

É uma figura criada para mostrar o que faz um Engrama gerado por Sentimentos Insuportáveis. Aparece a imagem de um ser humano do tórax para cima. No lugar do rosto, há o desenho de um cérebro, como se o rosto fosse transparente. No cérebro, há um pequeno traço vermelho representando o Engrama que foi formado. Na área do peito há um círculo vermelho, representando a saída da energia de um sentimento insuportável. Ele deixa um rastro roxo de sua passagem em direção ao pescoço e, antes de chegar aí, há uma tensão muscular formando um bloqueio à sua passagem. Um linha fina sai do traço do cérebro que representa o Engrama e vai até o trajeto da Emoção Insuportável para bloqueá-la.
Engrama e sentimentos | baterpratu.com

Isso é importante para evitar sofrimentos emocionais

Isso, apesar de simples – embora não banal – não é levado em conta, não se fala nisso, não se conhece isso!
Esse conhecimento não existe em nossa cultura.

A dificuldade para sentir a emoção certa e a compulsão para sentir a errada é um efeito colateral da criação desse Engrama. Um mecanismo conhecido pela ciência, mas que não foi associado a isso!

Esse efeito colateral atua como um freio de mão puxado, dificultando o resultado que se quer, a transformação pessoal e criando dramas e sofrimentos. E esse tipo de Engrama funciona…

… mantendo a configuração de nossas emoções

Para você entender melhor, vou falar de um mecanismo semelhante do Windows, o Ponto de Restauração, que você aciona quando vai instalar um software, por exemplo.

Como o software que você vai instalar pode prejudicar o funcionamento do seu computador, então, antes de instalá-lo, você cria um Ponto de Restauração, com data e horário.

Se causar problema, você restaura as configurações do seu computador para o momento antes de você ter criado o Ponto de Restauração. É como fazê-lo voltar no tempo.

E conosco, como acontece isso?

Quando alguém se apaixona, assiste a um filme ou participa de um workshop transformador, suas crenças e seus sentimentos podem mudar para melhor.

Em questão de semanas ou de poucos meses, o provável é que a paixão acabe, o efeito do workshop acabe e as configurações de seu emocional retorne no tempo.

Aquela alteração benéfica em que a pessoa sente os novos sentimentos aconteceu porque o trajeto bloqueado pelo Engrama relaxou e o sentimento certo passou pelo bloqueio.

Mas por esse trajeto passa o Sentimento Insuportável

Então, se a emoção certa passou pelo trajeto que estava bloqueado, ele relaxou. Portanto, a Emoção ou Sentimento Insuportável pode passar. Por isso, o Engrama entra em ação, para restaurar o bloqueio.

Ele gera Diálogos Internos que criam medo e restauram as configurações anteriores do emocional da pessoa. A paixão dá lugar ao medo de perda ou de ser traído.

É assim que o Engrama atua como um Restaurador de Configurações. Ele restaura as configurações criadas por Sentimentos e Emoções Insuportáveis. Sem esse conhecimento, chamaram isso de Autossabotagem.

Esse Engrama dá ordens para tensionar músculos

Ele cumpre a função de dificultar que a pessoa volte a ter aquela dor emocional difícil de suportar. E como faz isso?

Faz isso mantendo tensos os músculos por onde passa a energia do sentimento ou da dor emocional. Porque, sem passar a energia, não se tem o sentimento.

Isso é feito para a sobrevivência da pessoa, a intenção é boa. Mas isso é a alteração que faz as pessoas sentirem, com frequência, a emoção errada e, dificilmente, a certa.  

Por que surge esse resultado indesejado?

Para entender, precisa conhecer duas descobertas. A primeira, de Wilhelm Reich, é que emoção é movimento de energia pela musculatura.

A segunda, de Charles R. Kelley, é que a energia das emoções opostas flui pelo mesmo trajeto. Como é o caso da tristeza e da alegria, do medo de perda afetiva e do sentir-se amado…

Como o Engrama bloqueia o trajeto muscular por onde passaria a Emoção Insuportável do passado, bloqueia também a emoção certa, já que ela fluiria pelo mesmo trajeto.

Mas por que a pessoa sente tanto a emoção errada?

Para o Engrama, sempre há o risco de a pessoa relaxar a musculatura e passar aquela Emoção Insuportável que foi sentida, quando ele foi criado. Como no caso de a pessoa se apaixonar.

Assim, para evitar isso, esse mecanismo cria um medo menor e semelhante ao da Emoção Insuportável para tensionar a mesma musculatura. Esse medo contribui para manter a tensão muscular.

Em suma, o sentimento insuportável deixa uma aderência dele no corpo. E esta gera a criação do Engrama. E uma das formas de o Engrama atuar é com a função de Restaurador de Configurações.

Como é gerado esse Engrama?

Quando uma pessoa tem Emoções ou Sentimentos Insuportáveis, a sua energia adere a uma ou mais partes de seu corpo.

Essa aderência ocorre porque a energia dos Sentimentos Insuportáveis tem baixa frequência vibracional. E energia de baixa frequência tem a propriedade de aderir.

Essa Aderência da Emoção Insuportável “alerta o cérebro” para ele não deixar essa emoção passar novamente pela musculatura. Então, o cérebro cria um Engrama para bloqueá-la.

Resumindo tudo…

Para evitar que a pessoa volte a ter aquele Sentimento Insuportável, o que o Engrama faz gera dramas emocionais e limitações em nossas emoções. Ou seja, em nosso maior poder, conforme Tony Robbins.

Como o casal do artigo “Viver ou apenas sobreviver…”, que poderia ter sido muito feliz. Mas, em vez disso, a ferida de cada um, criada por uma Emoção Insuportável, apenas cresceu.

Isso é um drama antigo. Chegou o momento de acabá-lo. A solução é dissolver a Aderência de Energia da Emoção Insuportável e deixar de usar o Engrama, criando outro. Ou seja, Trocar a Memória Emocional.

P.S.:

Este artigo não contém palavras complicadas, …

… mas pode haver dificuldades para entender algumas partes dele. Não porque falte sequência lógica, mas por causa de premissas que fazem parte da cultura em que vivemos.

O nosso cérebro está preparado para entender as premissas que já estão estabelecidas em nossa cultura. No entanto, o conteúdo deste artigo vai à origem dos problemas emocionais.

E isso não está no já conhecido. Alguns pontos deste artigo, como o Engrama, não entram quando se trata de emoções. Enfim, se você tiver dúvidas, vou procurar respondê-las na área de comentários.

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Se bem trabalhada, a persistência nos ajuda a eliminar hábitos ruins, que são padrões de comportamento comuns, mas que funcionam como obstáculos capazes de consumir tempo e energia de modo desnecessário.

Mas qual a razão pela qual ainda nos pegamos a cair nessa armadilha? E, mais importante, que medidas podemos adotar para lidar com isso?

Já vimos aqui no Site sobre o que gera problema em nosso emocional. Agora, vamos ver como fazer a mudança de um hábito.

A imagem mostra duas mãos segurando uma corda, com uma mão puxando a corda e a outra mão segurando-a firmemente. A corda está amarrada, e as mãos estão posicionadas próximas uma da outra. A cena é escura, com apenas as mãos e a corda visíveis. O foco da imagem está nas mãos e na corda, que estão em um estado de tensão devido à força de tração aplicada por uma das mãos. As mãos também estão em uma posição que sugere que estão tentando quebrar a corda, mas não está claro se são bem-sucedidas. A imagem transmite uma sensação de luta ou persistência.
Entenda como a persistência pode ajudar na mudança de seus hábitos. @pixelshot em Canva.com

Aprenda a se livrar dos maus hábitos e se ater aos bons

A maioria dos maus hábitos têm duas raízes: estresse e tédio. Muitas vezes, são simplesmente meios de lidar com essas emoções.

E isso pode aparecer de várias formas, como roer as unhas, gastar mais do que devia, exagerar nas bebidas ou desperdiçar tempo nas redes sociais.

A boa notícia é que você não precisa se prender a tais hábitos. É possível ensinar a si mesmo novas maneiras – e saudáveis – de gerenciar o estresse e o tédio, substituindo, assim, os maus hábitos.

Só que o estresse e o tédio podem muitas vezes ser sinais de questões mais profundas…

Enfrentar essas questões pode complicado, mas se você está realmente decidido a fazer mudanças, é importante ser sincero consigo mesmo.

Será que existe alguma crença ou motivação subjacente a esses maus hábitos? Pode haver algum medo, evento ou convicção que está te impedindo de deixar para trás algo que está te prejudicando?

Às vezes, é preciso identificar essas raízes e superá-las com persistência. Isso demanda um esforço, mas o resultado final faz valer a pena.

Para facilitar o entendimento, vou dar uma explicação rápida

Bem, todos os hábitos que fazem parte da sua vida, sejam eles positivos ou negativos, têm uma razão para estarem presentes.

De certa forma, esses comportamentos trazem algum tipo de benefício para você, mesmo que também possam ter efeitos negativos.

Às vezes, esse falso benefício pode ser, algo como tabagismo e uso de entorpecentes. Outras vezes, é de natureza emocional, como quando você fica preso em um relacionamento abusivo.

Em muitos casos, são apenas formas de lidar com o estresse e a persistência em mantê-los pode ser prejudicial

Por exemplo, ações como roer as unhas, arrancar cabelos, ficar batendo o pé, ou comer em excesso.

Esses benefícios, ou melhor dizendo, “motivações”, também se aplicam a hábitos menores, como quando você acorda, liga o computador e checa sua caixa de entrada de e-mail.

Em teoria, isso pode fazer você se sentir mais conectado. Porém, lidar com todos aqueles e-mails não lidos pode prejudicar sua produtividade, dividir sua atenção e causar mais estresse.

E assim o ciclo se repete…

É por isso que simplesmente se livrar dos maus hábitos pode ser desafiador, afinal, eles proporcionam algum tipo de benefício, ainda que em graus diversos ou que sejam falsos benefícios.

Conselhos simplistas do tipo “apenas pare de fazer isso” raramente funcionam. Em vez disso, é necessário substituir um mau hábito por um novo hábito – ou melhor ainda, por hábitos saudáveis.

Vou te dar um exemplo: imagine que você fuma quando está estressado. Nesse caso, simplesmente “parar de fumar” não é uma estratégia eficaz.

Em vez disso, é preciso criar um método alternativo para lidar com o estresse…

Por exemplo, trocar o costume de fumar por algo diferente, em vez de só pegar um cigarro e acender.

Os maus hábitos se manifestam como uma maneira de satisfazer necessidades em nossa vida. Portanto, é mais benéfico substituí-los por comportamentos saudáveis que atendam a essas mesmas necessidades.

Se você tentar simplesmente se livrar de maus hábitos sem oferecer alternativas, corre o risco de deixar algumas necessidades sem atender, e manter uma rotina de ” não faça isso” será ruim a longo prazo.

Então, como colocar essas ideias em prática?

Com base no que discutimos, aqui estão algumas ideias para vencer seus maus hábitos e trocá-los por hábitos mais saudáveis, agindo com persistência.

(1) Troque o hábito negativo por algo mais benéfico e planeje maneiras de lidar com o estresse ou tédio que costumam acompanhá-lo.

Seja qual for a estratégia, é útil ter um plano, como a prática de exercícios de respiração ou o envolvimento em uma tarefa produtiva.

(2) Reduza ao máximo os gatilhos que desencadeiam o hábito

Tente não se colocar em situações que normalmente fazem você cair no mau hábito. Por exemplo, se você tende a fumar quando bebe, evite ir ao bar e mantenha a persistência em resistir à tentação.

Agora, se você sempre acaba comendo biscoitos quando os vê na despensa, a melhor saída é nem os comprar.

E se a primeira coisa que você faz ao se sentar no sofá é pegar o controle remoto, deixe-o em outro cômodo. Facilite a mudança desses hábitos eliminando as tentações. E crio outro para substituí-lo.

(3) Aproxime-se de alguém para enfrentar isso juntos

Você está sempre pulando de dieta em dieta? Ou já fez um monte de promessas de largar o cigarro, mas parece que está preso nesse ciclo que não acaba nunca?

Ninguém vai te pegar cedendo à tentação se não tiver alguém para te apoiar, certo? Então, convide alguém próximo e trabalhem juntos para superar isso.

Essa ideia é bacana, pois vocês podem se apoiar e comemorar as vitórias juntos.

(4) Cerque-se de pessoas que vivem da forma que você deseja viver…

Você não precisa deixar de lado os amigos, mas também não subestime o impacto de conhecer pessoas que compartilham os hábitos saudáveis que você deseja adotar.

Seja através de grupos de apoio, comunidades online ou atividades em equipe, estar em contato com pessoas que compartilham os mesmos objetivos pode ser uma ótima fonte de motivação.

Dito isso, (5) visualize-se alcançando o sucesso. Mesmo que possa parecer insignificante, essa técnica é muito eficaz.

Só que para que as técnicas de visualização funcionem, você precisa agir com persistência

Imagine-se jogando os cigarros fora, fazendo compras de alimentos mais saudáveis ou acordando cedo.

Seja qual for o hábito prejudicial que você queira largar, imagine-se vencendo, sorrindo e desfrutando do sucesso. Isso o auxiliará na construção de uma nova identidade.

E lembre-se disso: (6) Você não precisa se tornar uma pessoa completamente diferente, apenas precisa se reconectar com o seu antigo eu, agindo com mais persistência.

(6) Redescobrindo-se sem os velhos hábitos

A imagem mostra duas mãos segurando uma corda, com uma mão puxando a corda e a outra mão segurando-a firmemente. A corda está amarrada, e as mãos estão posicionadas próximas uma da outra. A cena é escura, com apenas as mãos e a corda visíveis. O foco da imagem está nas mãos e na corda, que estão em um estado de tensão devido à força de tração aplicada por uma das mãos. As mãos também estão em uma posição que sugere que estão tentando quebrar a corda, mas não está claro se são bem-sucedidas. A imagem transmite uma sensação de luta ou persistência.
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Muitas vezes, achamos que para deixar para trás velhos hábitos, precisamos nos reinventar do zero, mas esse não é o caso.

Na verdade, você já tem a capacidade de ser alguém sem esses maus hábitos em você. Em outras palavras, você não precisa necessariamente parar de fumar; só precisa voltar a ser um não-fumante.

Da mesma forma, não é preciso se tornar alguém saudável; só precisa recuperar sua saúde.

(7) Utilize “mas” para contrapor pensamentos ruins sobre si mesmo

Lidar com maus hábitos geralmente faz nos sentirmos mal por não agirmos da maneira que gostaríamos, e isso está diretamente ligado à forma como nosso cérebro funciona.

Então, quando isso ocorrer, finalize suas frases com “mas”. Por exemplo: “Estou com excesso de peso e fora de forma, mas posso estar em boa forma daqui a alguns meses”.

“Faço umas besteiras e ninguém me leva a sério, mas estou trabalhando para construir uma imagem que valha a pena” ou “Às vezes me sinto um perdedor, mas quem não tropeça de vez em quando, não é?”.

O primeiro passo é a conscientização

Mudar a perspectiva das coisas pode quebrar o ciclo de comportamento negativos e fortalecer uma mentalidade positiva.

Agora, a pergunta que vem à mente é: qual é o próximo passo? Bem, se deseja deixar para trás os hábitos negativos, minha sugestão é começar com a conscientização.

Afinal, é fácil ficar preso na maneira como você se sente em relação a esses hábitos. E isso pode te fazer se sentir culpado ou acabar desperdiçando tempo pensando em como as coisas poderiam ser diferentes.

E a realidade é que esses pensamentos apenas o afastam do que realmente importa

Ao invés disso, é a sua persistência que irá indicar o caminho para efetuar mudanças concretas.

Lidar de frente com esses problemas o tornará mais consciente de seu comportamento e lhe dará as ferramentas necessárias para superá-los.

Para fazer isso, comece acompanhando a frequência com que seu mau hábito acontece. Mantenha um pedaço de papel e uma caneta no bolso e, toda vez que o mau hábito surgir, registre-o no papel.

No fim do dia, tenha persistência e conte quantas vezes o hábito se repetiu, depois calcule o total

Lembre-se de que, no início, a intenção não é se autocriticar ou se sentir culpado por se envolver em algo improdutivo. O único objetivo é estar ciente de quando isso acontece e qual a frequência.

Isso o auxiliará a implementar as ideias deste artigo e a substituir esses maus hábitos por hábitos saudáveis.

Com tempo e prática, você será capaz de estabelecer uma rotina mais produtiva e atingir seus objetivos de maneira mais eficaz.

Mudança de hábito: leva tempo, exige esforço e requer persistência

Por fim, compreenda que deixar de lado hábitos negativos requer tempo, esforço e, acima de tudo, persistência.

A maioria das pessoas que consegue se livrar desses maus hábitos tenta e falha várias vezes antes de, finalmente, alcançar o sucesso.

Então, não se preocupe se as coisas não derem certo logo de cara. Isso não significa que você não possa alcançá-las mais tarde.

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Como encarar discussão com maturidade: dicas e orientações https://emocionalemfoco.com/como-encarar-discussao-com-maturidade-dicas/ https://emocionalemfoco.com/como-encarar-discussao-com-maturidade-dicas/#respond Fri, 23 Feb 2024 20:08:18 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=1071 Aprenda a gerenciar emoções durante uma discussão para evitar conflitos desnecessários.

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Você já parou para pensar como é importante ter maturidade durante uma discussão? Como aquela citação que li outro dia dizia:

“A verdadeira maturidade está em reconhecer que nem sempre é necessário ter a última palavra.”. Isso, claro, me fez pensar em situações que nem levava muito a sério.

Mas, no fim das contas, o que é exatamente uma discussão? Ao longo deste texto, a gente vai dar uma olhada nisso, mergulhar nessa questão importante e ainda te dar algumas dicas.

Mulher com casaco vermelho felpudo, visivelmente estressada após uma discussão, em um fundo cinza.
Entenda como as emoções podem influenciar uma discussão e aprenda a utilizá-las de forma construtiva para resolver conflitos. Marcel Biegger em Canva.com

Discutir: quando vale a pena se envolver?

Provavelmente você já se deparou com inúmeros conteúdos que prometem ensinar como se dar bem em discussões, certo?

Eles geralmente sugerem coisas como “seja sério quando precisa”, “faça piadas quando apropriado”, “reclame menos” ou até “dá um block ou corta contato com quem tá te fazendo mal”.

Embora essas dicas possam ter sua relevância, a verdade é que nem toda discussão é uma perda de tempo. Na realidade, eu diria que muitas delas realmente valem a pena discutir.

Explorando as raízes do nosso raciocínio

Tempo atrás, dei de cara com um vídeo que fez minha mente dar um nó. O título era “Repensando o Pensamento” (nada mais sugestivo, né?), disponível no canal Ted-Ed.

Trevor Maber, apresentou a ideia de uma “escada de inferência”, que é basicamente uma forma diferente de repensarmos como lidamos com nossas interações.

A “escada de inferência” é uma ideia que nos ajuda a entender como as nossas crenças e experiências passadas acabam moldando a maneira como interpretamos informações e chegamos a conclusões.

Então, como é que isso funciona na prática?

Imagine só essa cena: você tá lá trocando uma ideia com um camarada seu. No meio do papo, ele solta uma opinião que você discorda fortemente.

Pois é, é nesse momento que você começa a subir o degrau da “escada de interpretação” – ou inferência, como o Trevor fala. Primeiro, você seleciona as partes do papo que estão relacionadas com o tema.

Aí vem a parte em que você coloca sentido nessas partes usando as suas próprias vivências, crenças e valores.

Pegou o conceito? Ainda tem mais por vir

Depois de atribuir sentido, você começa a fazer suposições sobre o que ele quis dizer, baseado na interpretação que você deu aos detalhes.

Conforme o vídeo seguia, os argumentos que eram apresentados tinham tanta solidez e eram baseados em fatos de tal forma que comecei a colocar em dúvida minhas próprias crenças.

Foi aí que eu percebi que estava lendo as informações de um jeito enviesado, colocando significados influenciados pelas minhas próprias crenças e tirando conclusões rápidas sobre o que os outros pretendiam.

Reunindo os fatos

Na minha experiência, uma discussão social é meio que como um quebra-cabeça, onde todos os pedaços estão soltos e só esperam para ser encaixados.

É um momento em que as vozes se elevam e as ideias se entrelaçam, buscando encontrar um consenso ou, pelo menos, uma compreensão mútua.

Parte das discussões que a gente se envolve são de natureza técnica. Mas mesmo nesse caso, sempre pode haver partes em que a interpretação de um conflita com a do outro.

Essa subjetividade de nosso jeito de interpretar o outro…

… acontece mais do que a gente imagina. Quando a coisa é social, por exemplo, a gente quer é marcar nossa posição, defender nossas crenças e fazer valer nosso ponto de vista. 

E é por isso que, quando tem duas ou mais pessoas no mesmo lugar, é praticamente certo que vão surgir interpretações e opiniões diferentes.

Cada um de nós enxerga as coisas de um jeito e, claro, a gente quer que elas sigam nosso caminho. Isso se aplica a você, a mim, e a todos nós.

Antes de entrar na discussão, faça uma reflexão

Deixa eu te explicar… é como se cada um de nós fosse um maestro regendo uma orquestra, buscando que a melodia seja tocada de acordo com nossa partitura.

Mas então, o que fazer nessas horas? Antes de entrar em uma discussão, é importante avaliar alguns pontos.

Primeiro, você realmente conhece a pessoa com quem está discutindo? Sabe o que está motivando a pessoa a bancar o advogado do argumento dela? Entende como ela chega às suas conclusões?

Eu sei, não é fácil…

Com isso em mente, é legal ver se a pessoa tá a fim de trocar uma ideia sobre o assunto. A pessoa se sente confortável em abordar o tema?

Os medos dela não vão transformar tudo em um problema ainda maior? E, por que ela teria medo dessa discussão? Quais são seus fantasmas?

Outro ponto importante é a confiança mútua. A pessoa confia em você? Ela valoriza seus esforços para apresentar argumentos, mesmo quando há divergências? Caso não, como você pode construí-la?

Ter um propósito em comum pode fazer grande diferença

E por último, uma coisa que não pode ficar de fora é fazer a pessoa sentir que ela faz parte da solução. E, ter um propósito comum a inclui como parte dessa solução.

Ela sabe que não é só uma competição de egos, mas sim uma busca para resolver um pepino juntos? Isso é uma forma de facilitar que ela foque a solução, em vez do ego.

Não importa o cenário, o primeiro passo – e o mais importante – para lidar com discussões é entender onde a gente está e onde quer chegar. Essas perguntas podem te ajudar nesse processo.

Discussão – é tudo sobre alinhar interesses

Uma das razões pelas quais os negócios saem na frente em relação às questões morais é porque, nos negócios, o propósito é ganhar dinheiro e todos entendem isso.

Quando se fala de moralidade, geralmente é mais sobre o que é certo ou errado e como nossas opiniões vão ser consideradas. No amor, podemos aplicar a mesma lógica.

Quando duas pessoas se amam e têm um propósito em comum, a discussão não se trata de quem tem o melhor ponto de vista ou o melhor plano. Trata-se de encontrar um modo de atingir o propósito. 

Discussão: você deve priorizar o que traz benefícios reais

Quando se fala de bate-papos difíceis, sempre tem um caminho longo pela frente. Acredito que a maturidade reside em reconhecer o que podemos ou não absorver desses momentos.

Costumo dizer que, antes mesmo da discussão começar de fato, é necessário montar uma espécie de canal seguro para a troca de ideias.

Pode-se achar que criar um canal de comunicação é perda de tempo. Mas é um bom investimento de tempo, pois evita a perda de tempo e energia de se entrar em uma discussão acirrada.

Quando discutir vale a pena

Para fechar o assunto, acredito que as pessoas devem primeiro estabelecer seus propósitos, ou seja, o que desejam alcançar na reunião.

Quando isso está claro, fica mais fácil chegar a um ponto em que ambas as partes possam encontrar um acordo sobre o que estão querendo de fato.

Isso, obviamente, evita discussões desnecessárias e, o que é ainda melhor, promove um diálogo social construtivo.

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Que herói é você na aventura de sua vida https://emocionalemfoco.com/que-heroi-e-voce/ https://emocionalemfoco.com/que-heroi-e-voce/#comments Fri, 23 Feb 2024 14:54:03 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=1847 O que é um herói? Embora ele possa ter várias virtudes e poderes, um deles é comum a todos, a coragem. Mas esse poder ou virtude pode ser concebido de formas diferentes. A coragem do herói, nos contos, na literatura, na mitologia e nos filmes costuma estar relacionada a ações externas. Muitas vezes de enfrentamento,… Continue a ler »Que herói é você na aventura de sua vida

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Direitos Autorais

O que é um herói? Embora ele possa ter várias virtudes e poderes, um deles é comum a todos, a coragem. Mas esse poder ou virtude pode ser concebido de formas diferentes.

A coragem do herói, nos contos, na literatura, na mitologia e nos filmes costuma estar relacionada a ações externas. Muitas vezes de enfrentamento, para proteger as pessoas.

Mas pode também ser concebida como aquilo que é necessário para seguir o que vem do próprio coração, como escolher o que vai fazer na vida ou com quem vai viver.

Aparece na foto a silhueta de um homem de costas, carregando uma criança. Ele representa o herói salvando uma criança. O herói e a criança aparecem escuros pois parece que o sol está nascendo. A grama sobre a qual ele caminha também é está escura e, no horizonte, aparece a claridade do sol colorindo o céu e as nuvens.
O Herói cuida, protege e salva vidas | Canva.com

Para saber que tipo de herói você é, …

… é preciso saber o que há de comum nas origens da palavra “herói” e da palavra “coragem”. Porque isso nos dá uma visão mais ampla do que é um herói do que os filmes de ação.

A origem grega da palavra herói está ligada àqueles que atuam para proteger ou cuidar de outros. E a origem latina de “coragem” está ligada a “cor”, coração. Coragem é o ato que parte do coração.

Então, o herói tem uma ligação com seu próprio coração. E, por isso, tem empatia, compaixão e atua para proteger e cuidar de pessoas.

Então, com esse sentido mais ligado à origem, o herói…

… não é um valentão, um encrenqueiro ou alguém que quer mostrar-se mais forte ou capaz de vencer o outro em uma briga. Já uma enfermeira, uma médica, um repórter e um mestre de artes marciais…

… podem ser heróis. A enfermeira e a médica que cuidam da saúde, o repórter que cuida das pessoas, mostrando a verdade dos fatos e o mestre de artes marciais que ajuda pessoas a se protegerem.

É óbvio que não estou dizendo que são heróis, por exercerem essas profissões. Pois, são heróis dependendo de como exercem. Da mesma forma os bombeiros e os policiais.

Por isso, é preciso saber que para ser um herói, …

… precisa ter a verdadeira coragem, conforme a origem da palavra mostra. É um bombeiro que salva vidas, um médico que se dedica à cura, um policial que protege a comunidade.

É claro que há pessoas em todas as profissões que nada têm de herói, pelo contrário. Porque atuam priorizando que seu cliente transfira o máximo possível de sua conta bancária para a deles.

Sem focar o resultado que seu cliente busca e sem empatia.

A quase totalidade de nós somos heróis, mas…

… não estamos sendo. Há uma importante diferença entre “ser” e “estar sendo” e que nos ajuda a avançar neste tema. Ser é o que você seria, se não tivessem ocorrido perturbações em sua vida. 

Já “estar sendo” é o que você parece ser por causa dessas perturbações que geraram transformações negativas em você. E em mim e na quase totalidade das pessoas.

Mas, esse tipo de perturbação que faz com que as pessoas passem do que são para o que estão sendo na vida é reversível. Embora a maioria acredite ser o que está sendo e não o que verdadeiramente é.

O que faz uma pessoa não estar sendo o herói que é

Todos os dias nasce no planeta uma falange de heróis. Todos são “Caçadores de Soluções”. Acabaram de sair do útero de suas mães. Cada um tem o necessário para ser o herói que é.

Mas, há poucos minutos, ocorreu uma mudança muito grande na vida deles. Eles estavam vivendo no meio líquido, o líquido amniótico que há dentro do útero materno. Estavam protegidos do barulho, …

… da luz intensa e das mudanças de temperatura. E tudo isso muda bruscamente. Eles saem do meio líquido para o meio aéreo. Mas eles não sabem o que os esperam.

O parto acabou de iniciar…

O médico fala bem alto para a mãe: “Força, mais força! ” Uma luz intensa é apontada para o local onde o bebê ainda de olhos fechados está começando a sair. E ele nunca viu a luz.

E quando sua cabeça sai e seus olhos se abrem… o que você acha que eles sentem com aquela luz intensa? Eles ficam cegos por alguns dias. E ficam surdos por alguns dias, devido ao barulho.

Mas isso não é nada perante o que vai acontecer em seguida, como disse o Dr. Frederick Leboyer, em seu livro “Nascer Sorrindo”. O que estou dizendo é o que ele disse em seu livro.

Mas o que vem depois do barulho e da luz nos olhos?

O Dr. Leboyer foi um médico obstetra francês e seu livro Nascer Sorrindo teve o título original, em francês: Pour une Naissance sans Violence (Por um Nascimento Sem Violência).

Recebeu esse nome, principalmente pelo momento em que se corta o cordão umbilical. Ele disse que, nos mamíferos, a mãe corta o de seus filhotes, aproximadamente 4 minutos e meio após a saída do útero.

Porque esse é o tempo que o cordão umbilical leva para parar de pulsar. Então, só depois de isso ocorrer, é que o bebê estará pronto para receber o oxigênio por suas vias respiratórias.  

Agora, começa a prova de fogo para o recém-nascido

O cordão umbilical é cortado antes do tempo, enquanto ainda pulsa. E, como disse o Dr. Leboyer, o recém-nascido resiste muito a inspirar o oxigênio, porque pressente que não vai ser bom.

Ele diz: “Se o corte é feito logo após a saída do bebê, o cérebro será brutalmente privado de oxigênio”. * Então, o bebê começa a ficar roxo e com risco de morrer ou ter graves sequelas.

O médico, então, dá uma palmada em seu bumbum, ele dá um grito, inspira o oxigênio e todos ficam felizes e sorridentes. Exceto ele, o herói Caçador de Soluções.

É a foto de uma mãe que acabou de receber o seu bebê, logo após o parto. Ela está deitada e o bebê abraçado por ela. É possível ver o rosto dele totalmente roxo e parte de seu tórax. A sua expressão é de muita dor e sofrimento, pois como é feito o parto normal, o cordão umbilical é cortado quando ainda está pulsando e o bebê fica privado de oxigênio por um tempo.
O herói nascendo com sofrimento | Por Mitya Zotov Canvas

Segundo Dr. Leboyer, ele sente uma dor insuportável

Quando da sua primeira inspiração, por não se esperar o tempo necessário para ele estar pronto para receber o oxigênio, suas vias respiratórias queimam. E assim foi com quase todos nós.

Ele disse “o ar que entra… tem o efeito de ácido derramado sobre um ferimento” **. E acrescentou: “Pensar que de um tal cataclismo não fiquem marcas é muita inocência! ”. ***

E resumiu desta forma: “O inferno existe. Não é obra imaginária. E nele as pessoas realmente se queimam. Esse inferno não está no final da vida nem depois. Está aqui, no começo”. ****

A Reportagem do Fantástico sobre o parto Leboyer

Essa reportagem de 1979 mostra crianças que nasceram pelo parto Leboyer e mostra cenas do nascimento. Além disso, nos chama a atenção algumas entrevistas com as mães.

Rose Marie Muraro, cuja neta nasceu por este parto, diz algo que mostra a sua importância para o herói que trazemos em nós. Ela foi uma escritora, considerada uma das mais brilhantes intelectuais de nosso tempo.

 “… essas crianças que nasceram assim são realmente aquelas que podem fazer com que o mundo não se destrua”. E, pergunto eu, o que é isso senão o verdadeiro herói de que precisamos hoje? ”.

Por que fiz essa incursão pela obra do Dr. Leboyer?

Para mostrar um dos motivos que levam cada pessoa a não estar sendo o herói que na verdade é. Um pouco acima, Dr. Leboyer se refere às marcas deixadas em nós pelo parto convencional.

E essas marcas – já que são de dores insuportáveis – geram alterações no emocional, dificultando a pessoa de estar sendo o herói que lá dentro é. Mas dentre essas alterações, qual a mais óbvia e que, talvez não se saiba?

A primeira e mais marcante mudança da vida de uma pessoa é a saída do meio intrauterino para o ambiente aéreo. E essa mudança é catastrófica. Então, a alteração é a aquisição de um baita medo de mudanças.

E isso afeta esse herói de duas formas

A primeira é que alguns poderes vão sendo soterrados pelas marcas deixadas por Dores Físicas e Emoções Insuportáveis.

Essas marcas são da energia dessas sensações ou emoções.

A segunda é que esse tipo de dores e de emoções gera muito medo de mudança. Então, surge a resistência à mudança. Mas as formas de mudar isso que vou mostrar contornam essa resistência.

Quando a dor física ou emocional é insuportável…

… o cérebro memoriza algo para proteção de nossa vida: “Por esse trajeto muscular, essa dor não pode voltar a passar”. Mas a dor e o prazer passam por um mesmo trajeto, mostro nesse artigo.

Da mesma forma que o bloqueio de uma dor física insuportável bloqueia um prazer, o de uma Emoção Insuportável bloqueia a emoção agradável ou positiva oposta.

Por isso, os poderes do herói ficam soterrados. A Coragem dá lugar ao medo, a Resiliência, à falta de determinação, a Integridade, à embromação, a Empatia, à indiferença e o Amor, à dificuldade de amar.

É por isso que muita gente não está sendo o herói…

… que traz dentro de si. Mas o que precisa para se recuperar os poderes do herói? Depende do que está soterrando esse poder. Se foi uma emoção apenas muito desagradável, seguir recomendações pode funcionar.

Mas se foi uma Emoção ou Dor Física Insuportável, então, seguir recomendações não é suficiente. Precisa dissolver a marca deixada pela Emoção ou Dor Física Insuportável.

Uma terceira forma de recuperar esses poderes é chamada de “Ter a Morte Como Conselheira”. A proximidade da morte, como em um terremoto, pode despertar esse instrumento. Refiro-me a ela aqui.

E uma quarta é o Instrumento de Poder da Atenção

Foi outro instrumento de Poder transmitido pelo índio Dom Juan Matus a seu pupilo Carlos Castañeda. E eu vou tratar agora desse, também eficaz para resgatar os poderes de herói.

As formas de se atuar para esse resgate têm algo em comum. Só funcionam se facilitarem que o bloqueio se desfaça e o poder emerja. E a verdadeira atenção pode fazer isso.

Décadas atrás, quando se chamava OVNI de disco voador, havia um tipo de furto que era feito pelo chamado “batedor de carteira”. E um caso que eu soube, ilustra bem o que não é a verdadeira atenção.

A artimanha do batedor de carteira

Um rapaz ficou olhando para o céu como se estivesse vendo algo importante. E simulou estar muito atento. Então, logo outras pessoas ficaram também tentando ver o que era e se era um disco voador.

De vez em quando, ele girava a cabeça para um lado e outras pessoas acompanhavam. Logo, ele escapuliu sorrateiramente, foi para trás dos últimos e furtou uma carteira.

Quem visse essa cena, perguntaria: “A que essas pessoas estão tão atentas? ” Mas elas estavam mesmo atentas? A atenção delas não é a verdadeira Atenção. Elas estavam distraídas.

“A vida é o que acontece, enquanto você faz planos”

Essa frase que está na música do John Lennon, Beautiful Boy, também ilustra o que é estar distraído.
Porque serve para distinguir a atenção da distração.

Quando alguém vive assim, e parece ser a maioria, está distraído em relação à própria vida e com a atenção distraída e presa aos planos. Como as pessoas estavam presas ao batedor de carteira

Então, a verdadeira atenção – a que é um Instrumento de Poder – não é simplesmente a atenção que se dedica ao que se foca.

A verdadeira atenção ocorre quando se …

… sai da obsessão que se tem pelos problemas e se volta para a vida. Por outro lado, as dificuldades podem receber nossa dedicação para resolvê-las, sem nosso foco sair do principal, a vida.

Mas quando isso ocorre? Quando, por algum motivo, a parte emocionalmente saudável que existe em nós nos invade. E, neste momento, nós sentimos êxtase por estar vivo.

Os bloqueios criados pelas dores e emoções insuportáveis se relaxam e surge esse estado de atenção verdadeira. Então, os poderes do herói começam a se expressar.

Isso é o Instrumento de Poder da Atenção em ação

Em resumo, o que pode facilitar o uso desse poder para trazer à tona os poderes do herói? Aprender a lidar com emoções, dissolver marcas de Emoções e Dores Insuportáveis e os Instrumentos de Poder.

O uso do Poder da Atenção e de Ter a Morte Como Conselheira, cada um aumenta a efetividade do outro. No Estado de Êxtase, a pessoa está desperta, com a verdadeira atenção elevada.

Por isso, o contato com a Natureza facilita muito, como a praia e o campo. E decidir que vai focar a sua própria transformação para resgatar seus poderes de herói e sua felicidade.

* Nascer Sorrindo – Frédérick Leboyer, terceira edição, pag. 72 – Edit. Brasiliense
** Nascer Sorrindo – Frédérick Leboyer, terceira edição, pag. 36 – Edit. Brasiliense
*** Nascer Sorrindo – Frédérick Leboyer, terceira edição, pag. 47 – Edit. Brasiliense
**** Nascer Sorrindo – Frédérick Leboyer, terceira edição, pag. 35 – Edit. Brasiliense

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Lei do retorno: você acredita que o que vai, volta? https://emocionalemfoco.com/lei-do-retorno-voce-acredita-que-o-que-vai-volta/ https://emocionalemfoco.com/lei-do-retorno-voce-acredita-que-o-que-vai-volta/#respond Thu, 15 Feb 2024 19:24:02 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=1831 Compreenda como cada ação, palavra e pensamento molda seu destino e impacta o universo ao seu redor.

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A vida é um ciclo, age como a lei do retorno. A ideia é simples: tudo que fazemos, seja bom ou ruim, volta para nós de alguma forma. É como plantar uma semente: o que você planta, você colhe.

Assim como as estações do ano se renovam em ciclos constantes, a vida também nos convida a recomeçar, a plantar novas sementes.

Se até aqui cultivamos hábitos que não nos nutriam, que tal aproveitar a oportunidade para semearmos a mudança? Assim como as promessas de um novo ano, cada ação é como uma semente que plantamos no solo fértil.

Pessoa semeando o futuro com a Lei do Retorno. Cada semente que plantamos hoje molda o nosso amanhã.
Mãos que semeiam o bem, colhem o melhor da Lei do Retorno. Créditos: @gettyimages em Canva.com.

Porém, o crescimento requer mais do que apenas um bom começo

“Regar” quer dizer dar pequenos passos em direção aos seus sonhos; seguindo a ideia da “lei do retorno”, que afirma que tudo o que você faz volta para você, como uma espécie de colheita do que foi plantado antes.

Isso inclui estudar para aquela prova, praticar um novo idioma e se dedicar àquela paixão que foi deixada de lado. São as pequenas ações que, dia após dia, formam a realidade que você deseja.

Mas, assim como uma planta, sua semente precisa de mais do que só água para crescer bem. Ela requer um solo bom, Sol, ar fresco e cuidados extras. E isso, só depende de você.

Sonhos + Dedicação = Conquistas

Existem coisas que você pode controlar, como o quanto você se dedica e se concentra. Mas tem também coisas que estão fora do seu controle, como o tempo e as oportunidades.

A pergunta é: em que áreas você está investindo toda a sua energia? Então, eu te convido a se dedicar aos teus sonhos, prestando atenção em como o que você pensa e sente afeta suas atitudes.

Nesta conversa, queremos plantar a semente de um sonho bonito. As conquistas florescerão com o tempo, mas a jornada começa agora.

Merecimento versus Lei do Retorno: qual o segredo para ter sucesso?

Algumas coisas que você quer vão acontecer, outras vão mudar, e talvez você nem se importe, afinal, ao longo do caminho, novos objetivos já foram escolhidos.

Antes de chegarmos à melhor parte, lembre-se disso: quando começar a ver os resultados do seu esforço, reserve um tempinho para apreciá-los.

Curta a vitória, sinta a gratidão e a alegria de ter realizado um sonho. Perceba a lei da semeadura em ação: cada passo, cada ação, cada esforço e dedicação está agora se transformando em conquistas e realizações.

“Dai a César o que é de César” – uma história sobre a lei da semeadura

Num pequeno vilarejo cercado por campos floridos, residiam João e Maria, vizinhos cujas hortas se diferenciavam como o dia da noite.

O canteiro de João era uma mistura de ervas daninhas e galhos secos, ao passo que o de Maria transbordava em cores vibrantes e deliciosos aromas.

João era daqueles caras que vivem na pressa, querendo tudo para ontem e sem paciência. O que ele queria eram só os resultados, o sucesso, sem nem ligar para o esforço que é preciso fazer para conquistar o que deseja.

Olhava para horta de Maria…

… com uma mistura de inveja e frustração, perguntando-se por que a sorte tinha que ser tão boa para ela. Ele ignorava a lei do retorno, que diz que tudo que plantamos, colhemos.

Já Maria, ao contrário, personificava a paciência e o amor pela natureza. Seus dias eram marcados pelo canto dos pássaros e pelo sussurro das folhas em sua horta.

Ela trocava palavras com cada plantinha, cuidava delas com muito carinho e dedicava horas para manter o jardim livre de ervas daninhas e insetos indesejados.

Numa manhã ensolarada, um velho sábio decidiu visitá-los…

Sobretudo, curioso com as diferenças entre elas, chamou João e Maria para uma espécie de “julgamento” ao ar livre, debaixo da sombra generosa de uma árvore frondosa.

João“, murmurou o velho, com uma voz grave bailando entre as folhas. “A luz e a chuva que banham a horta da Maria também tocam a sua. Por que a sua jaz tão desolada, enquanto a dela transborda em vida?“.

Ah, meu caro“, retrucou João, com uma impaciência claramente audível em sua voz, “não tenho paciência para essas coisas de plantar e cuidar. Só quero colher os frutos, sem me incomodar com todo esse trabalho.“.

Um sorriso melancólico surgiu nos lábios do ancião…

Contudo, João“, argumentou, “os frutos são simplesmente a recompensa final de um processo árduo. A terra requer aração, as sementes exigem ser plantadas com cuidado, e cada broto merece ser nutrido com amor e atenção.

É um processo que segue a verdadeira essência da ideia de ‘quem planta colhe’.”. Enquanto conversava, Maria se aproximava com suas mãos sujas de terra e um rosto radiante de alegria.

Senhor“, com um sorriso amável, “eu simplesmente adoro cada instante que passo na minha horta. Cada planta é como um filho para mim, e eu as cuido com todo o meu coração“.

A Lei do Retorno estava ali, acontecendo…

O homem observou com encanto a abundância da horta de Maria e as raízes robustas de suas plantas, símbolos da dedicação e do cuidado da jardineira. Dirigindo-se a João, ele deu seu veredicto:

João, a regra da natureza é clara: quem planta colhe. Você descuidou de suas plantas, buscando apenas o resultado final, sem se importar com o processo.

Maria, ao contrário, dedicou amor e atenção à sua horta, e agora está colhendo os frutos de todo seu esforço.“. Naquele instante, as palavras do ancião ecoaram no coração de João.

Ele percebeu que a verdadeira gratificação não residia apenas nos frutos…

Mas sim, no zelo e na dedicação envolvidos no processo. Dali em diante, ele entregou-se à horta com fervor, descobrindo o encanto da natureza e a relevância de cada passo do caminho.

Com o tempo, o cantinho do João floresceu, cheio de cores e cheiros maravilhosos. Para ele, uma coisa ficou clara: na natureza, não há erros, e a Lei do Retorno nos mostra isso o tempo todo.

Aos poucos, ele percebeu que a ordem natural das coisas era regida por uma justiça e equilíbrio intrínsecos, e que o que se colhia era sempre proporcional ao que se plantava.

A Lei do Retorno dá as cartas!

A sabedoria da Lei do Retorno nos diz que cada ato desencadeia uma resposta. Aquilo que semeamos hoje, colheremos no amanhã.

Maria, dedicando-se diariamente, viu sua horta prosperar, exuberante em beleza e vitalidade. Enquanto isso, João, desatento, ficou com uma plantação frágil e murcha.

Assim como nas histórias que nos contam, a Lei do Retorno permeia todos os cantos da vida. Se almeja colher bons frutos, é necessário semear boas sementes e nutri-las com carinho e dedicação.

O caminho é tão importante quanto a própria aventura…

… pois cada passo trilhado contribui para a nossa formação e nos aproxima do destino final. Semeamos ações ao longo da jornada, e a lei do retorno nos garante que colheremos os frutos daquilo que plantamos.

Assim, se plantamos amor, compaixão e gentileza, florescerão em nossas vidas a felicidade, a paz e a abundância. Se semeamos discórdia, egoísmo e rancor, colheremos espinhos de sofrimento, frustração e solidão.

E agora, a pergunta é pra você: como anda o cuidado com as suas sementes? O que você está plantando hoje para colher amanhã? Essa reflexão é só sua, então, pense com carinho.

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A morte e como aumentar o desejo de viver https://emocionalemfoco.com/a-morte-e-o-desejo-de-viver/ https://emocionalemfoco.com/a-morte-e-o-desejo-de-viver/#respond Sun, 04 Feb 2024 20:19:38 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=1807 A morte é como o dinheiro em moedas. As moedas têm duas faces, a cara e a coroa. A coroa é a morte, a cara é a vida. Se você quiser uma moeda, precisa pegar a cara e a coroa. E, pelo menos aqui, a vida sempre vem com a morte. Não dá para agarrar… Continue a ler »A morte e como aumentar o desejo de viver

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A morte é como o dinheiro em moedas. As moedas têm duas faces, a cara e a coroa. A coroa é a morte, a cara é a vida. Se você quiser uma moeda, precisa pegar a cara e a coroa.

E, pelo menos aqui, a vida sempre vem com a morte. Não dá para agarrar uma sem a outra. E se você serrar uma moeda, separando a cara da coroa, as duas perdem o valor.

E tem mais… Paulinho da Viola disse no “Samba da Mangueira”, “… que a vida não é só isso que se vê…”. Mas a morte também não. “É um pouco mais…”

Tem uma moça na praia, com o pé direito no chão e o braço direito esticado para o alto. Vê-se apenas sua silhueta. O sol aparece um pouco acima de sua cabeça e toda a foto tem uma cor alaranjada. O contraste de seu braço esticado e apontado para o alto, com seu pé no chão, nos reporta ao contraste entre a vida e a morte.
Morte e vida | Canva.com

A morte não é bem o quadro que se pinta

Ela é pintada com cores mórbidas. Porque, em nossa civilização, ela corta violentamente a vida de muita gente. E esse tipo de morte está dentro das estatísticas.

Mas não é coincidência que o tipo de vida que está dentro da estatística tem pouca satisfação de viver. Não fosse isso, John Lennon não diria: “A vida é o que acontece, enquanto você faz planos”.

Parece que o viver e o morrer se chocaram. E isso nos leva a viver “fazendo planos” e com medo da morte. Mas não vou filosofar. Vou deixar algo prático para você, ao final desse artigo.

Para entrar no assunto, vou usar uma cena de um filme

O Planeta dos Macacos não foca a morte nem a vida, no entanto, vai nos ajudar sobre esse tema. Porque tem uma cena que mostra de forma genial o que é um tabu.

Se você assistiu, vai se lembrar. O astronauta humano foi levado por um casal de macacos, professores universitários, a uma área proibida. E os policiais macacos impediam a entrada.

Mas eles conseguiram entrar. E logo vem a cena que nos ilustra o que é um tabu de uma civilização. Eles viram a Estátua da Liberdade tombada na areia da praia.

Esta cena é inesquecível

O astronauta sentiu uma comoção que muitos de nós sentiríamos. Ali estava a mostra de que nossa civilização havia sido destruída por uma guerra entre nós mesmos!

E, para os macacos, ali estava a mostra de que nós, humanos, já havíamos construído uma civilização. Era a prova de que não éramos selvagens, como os faziam crer.

Porque a estátua tinha a forma humana, revelando que era uma civilização criada por nós. A área era proibida para que os cidadãos macacos não soubessem que não éramos selvagens.

E por que não podiam saber?

Porque nós, humanos, éramos escravizados pela civilização deles. E a justificativa dada para isso aos cidadãos macacos era a de sermos selvagens.

Então, se eles vissem a Estátua da Liberdade com a forma humana, essa justificativa cairia por terra. Essa justificativa era um pilar de sustentação da civilização deles.

E é isso o que é um tabu de uma civilização. É algo que não é revelado para não abalar algum pilar que a sustenta do jeito como ela é. Às vezes, um tabu é necessário, outras vezes não.

Mas o que isso tem a ver com a morte e a vida?

Para isso, é preciso saber qual estátua encontraríamos naquela área proibida para os macacos. E, se víssemos tal estátua, sentiríamos também uma grande comoção.

Mostrando um tabu de nossa civilização, essa estátua seria a de um mendigo, ao lado de uma pessoa doente deitada em uma cama e algumas pessoas brigando.

E não seria necessária uma equipe de arqueólogos para decifrar o significado dela. Porque basta olharmos em volta de nós. Você já sabe o que ela significa?

Vamos ver o que essa estátua nos mostra

Você já pensou a respeito do que sustenta a felicidade humana? Do que sustenta o desejo de viver de um ser humano?

Nós nascemos com 3 poderes essenciais. O da Saúde, o da Prosperidade e o da Harmonia. Sem esses poderes, adoecemos, empobrecemos e vivemos em conflito.

Por isso, a estátua está escondida, para não vermos os nossos três poderes essenciais tombados na areia.

Mas esses 3 poderes servem para sermos felizes

Portanto, servem para termos desejo de viver. E o medo da morte e o desejo de viver são como duas pessoas em uma gangorra. Quanto mais uma desce, mais a outra sobe.

Quando o desejo de viver desce, o medo da morte sobe. E vice-versa. Então, é isso que esse tabu tem a ver com o tema deste artigo.

Sem esses 3 poderes, nosso desejo de viver diminui e nosso medo da morte aumenta. Ou seja, esses três poderes são um seguro de vida, porque aumentam o nosso desejo de viver.

E o que pode tombar nossos três poderes na areia?

As ocorrências externas e as internas, em nosso corpo físico e no emocional.  Mas mesmo as externas só podem tombar nossos poderes, se seu impacto atingir nosso corpo e nosso emocional.

E, quanto mais as Emoções Insuportáveis deixam marcas em nosso corpo e em nosso emocional, mais nossa saúde, nossa prosperidade e nossa harmonia ficam vulneráveis.

As Emoções Insuportáveis podem gerar estresse, afetar nossos órgãos e nossa saúde. As de medo de não se sustentar afetam nossa prosperidade. E as de dor de perda afetiva afetam nossa harmonia.

E quem não viveu Emoções Insuportáveis?

As marcas deixadas por elas afetam nossos três poderes, diminuem nosso desejo de viver e aumentam nosso medo da morte. E esse medo é como um vírus que diminui nossa “imunidade”.

Diminui nossa “imunidade” para reagir às ocorrências do mundo externo e do nosso próprio mundo emocional. Mas, com o passar do tempo pode gerar um círculo vicioso…

… e levar à apatia, à melancolia ou à depressão. Bom, eu estou pintando um quadro desagradável. Mas, mesmo nesse caso, há como reverter. Então, vamos tratar disso.

Não há “porção mágica”, mas há solução

Há dois tipos de soluções, e cada um funciona para um dos dois tipos de emoções. Há um tipo de emoção negativa que se pode lidar com ela ou controlá-la com o uso da vontade.

Nesse caso, a pessoa pode seguir recomendações para lidar com a emoção e ficar bem. Mas o outro tipo, devido a sua origem, é muito difícil lidar com elas com o uso da vontade.

São as emoções criadas pelas marcas deixadas no cérebro e no emocional da pessoa pelas Emoções Insuportáveis que ela já sentiu. Esse tipo não é tão controlável pela nossa vontade.

No entanto, as Emoções Insuportáveis podem matar

Por isso, o cérebro toma uma atitude emergencial: cria uma memória, chamada Engrama, para impedir que a pessoa volte a sentir aquela emoção novamente.

Mas essa atitude emergencial do cérebro tem os efeitos colaterais que já citei acima, da apatia etc. Porque, ao criar  o Engrama, começam a ser criados problemas em nosso emocional.

E esses problemas criam limitações onde há poderes e perturbam a vida emocional da pessoa. Por isso, tende a diminuir o desejo de viver e a aumentar o medo da morte.

Então, existem pelo menos duas formas de atuar…

… para o desejo de viver ficar mais elevado do que o medo da morte. Uma é aprender a lidar com as suas emoções. A outra é transformá-las.

Quando as emoções desagradáveis são repetitivas e, principalmente, se ocorrem quando aconteceu algo bom ou você se apaixonou… então, há um Engrama criando tais emoções.

Essas emoções são controladas por esse mecanismo involuntário, que é um Engrama. Por isso, é difícil controla-las com a própria vontade.

E para que esse conhecimento serve, aqui?

Serve para a segunda forma de fazer o desejo de viver se tornar maior do que o medo da morte. A primeira é lidar com as emoções. Mas isso não funciona com as originadas em Emoções Insuportáveis.

Então, a segunda, é trocar a memória emocional criada pela Emoção Insuportável. Essa memória emocional – o Engrama – precisa entrar em desuso e facilitar-se a criação de outro.

O que é necessário é trocar essa memória, para resgatar nossa real grandeza. Não é necessário se tornar super-homem nem supermulher.

E o que a troca dessas memórias faz em nossa vida

A troca de Memórias Emocionais, por exemplo, acaba com a limitação da insegurança afetiva e dos ciúmes sem motivo. A pessoa resgata o poder de se sentir amada.

Acaba também com a limitação do medo adquirido de não conseguir se autossustentar e com o sentimento de impotência. Com isso, a pessoa resgata o poder da prosperidade.

E acaba também com o sentimento de culpa, e a pessoa resgata harmonia em sua vida. Ou seja, essa troca de memórias emocionais resgata nosso desejo de viver.

Um casal, uma senhora e um senhor em um carrinho movido a eletricidade de um play center, Daqueles carrinhos que têm borracha em volta, para amortecer as batidas que podem dar uns nos outros. O a mulher está bem sorridente, como quem conta uma piada. E o homem, está dando uma gargalhada. Esta imagem ilustra que o medo da morte não existe para quem vive com plenitude
A morte e o rio da vida | Por DaniloAndjus Canva

Por outro lado

O medo da morte não existe para quem vive com mais plenitude. Quando o desejo de viver está lá no alto da gangorra, o medo da morte está lá embaixo.

As transformações pelas quais passamos e que geram um retorno a si mesmo nos levam também de retorno ao rio onde a vida acontece!

Quando tive a minha primeira experiência de Êxtase e Expansão da Consciência, em um momento, tive a percepção clara e iluminada, de que problemas não existem.

Parece-nos que os problemas nos tiram do rio da vida

Mas, naquele momento, tive a percepção clara que só interpretamos dificuldades como sendo “problemas”, porque já saímos do rio da vida. Só saquei isso, porque estava em êxtase.

Estando nesse rio, pude ver como é a vida à margem dele e vi como era diferente do que eu estava vivendo. Hoje, sei que, para retornar a esse rio, é preciso trocar as memórias criadas por Emoções Insuportáveis.

E, nesse rio, não existe o medo da morte, nem a vida é feita de momentos, pois ela está em todo o percurso do rio, em cada parte infinitesimal dele! Ao se mergulhar nele, sacamos isso!

Então, vou te mostrar que a saída do Rio da Vida

… não é causada por problemas, mas pelo que os cria. É a marca deixada por uma Emoção Insuportável o que nos faz sentir algo como problemático. Vou dar um exemplo meu.

Era bom viajar de férias para a casa de minha família, depois de um ano. E eu estava na rodoviária, aos 16 anos, para viajar de São Paulo à Recife. E estava com malas.

Mas cheguei com horas de antecedência e, lá, havia um maleiro. Eu podia pagar e deixar as malas guardadas. Não lembro se deixei, porque senti apreensão de serem furtadas.

Muita gente deixou malas lá, porque eu temi?

Eu fui saber disso e de outras apreensões que tive muitos anos depois, ao trocar uma memória emocional. A cena em que ela se gravou em mim, ocorreu aos meus 5 anos.

Meu pai havia falecido e minha mãe teve que assumir o negócio dele. Eu estava sentado à mesa, frente a ela. E ela estava preocupada, pois não entendia de negócios.

Ela olhou em meus olhos, mas seu olhar não se dirigia a mim, estava no vazio. E disse, com muita apreensão: “Como eu vou pagar essas notas promissórias? ”  

Há anos, troquei essa memória emocional

O meu eu interior me mostrou que a marca da Emoção Insuportável que senti naquela cena era o que criava em mim apreensões como a da rodoviária. Então, perguntei o que era essa marca.

E a resposta foi direto ao ponto. Em minha mente, vi a curva de uma estrada e veio a frase: “Em qualquer curva da estrada de minha vida, pode surgir uma dificuldade maior que eu”.

É difícil permanecer no rio da vida com uma marca emocional dessa, porque, a qualquer momento, algo pode ser transformado em “problema”.

Mas há uma terceira forma de elevar o desejo de viver

Além lidar ou de transformar as emoções negativas, há outra possibilidade. A de Ter a Morte Como Conselheira.

Quem tratou disso pela primeira vez foi Dom Juan Matus, um índio dos livros do Carlos Castañeda, um antropólogo. Para ele, ter a Morte Como Conselheira é um Instrumento de Poder.

E esse Instrumento de Poder é uma alternativa para transformar emoções negativas oriundas de marcas de Emoções Insuportáveis.

Quando se aceita a morte como conselheira

… a existência dela e de seus conselhos podem mudar a nossa atitude e trocar memórias emocionais. Como quando se chega tão perto da morte, mas se sobrevive.

Os conselhos da morte nos fazem pesar os problemas com outra balança que não aquela que usamos à margem do rio da vida. Eles mostram a pequenez dos problemas perante a morte.

E quem mostra isso com clareza, como você pode ver no link acima, é a Dra. Ana Cláudia Quintana. E essa é uma terceira forma de se aumentar o desejo de viver.

Agora, estamos perante a cena final do artigo

Então, vou te propor fazer um exercício prático. Faça, porque vai ser aplicado o Instrumento de Poder Ter a Morte Como Conselheira. E esse instrumento é um atalho para mudanças rápidas.

Você vai fazer um esboço da vida e da morte que quer ter. E isso, como este artigo, nada tem de mórbido. É um devaneio que você vai dirigir para viver melhor até o ato final.

Com isso, você vai começar a demarcar a estrada de sua vida, para ela seguir o caminho que você quer. Você vai esboçar com sua imaginação, para deixar marcas em seu cérebro e seu coração.

A preparação deste exercício

Você vai precisar escutar a música My Way cantada por Vanny Vabiola. E precisa ser essa. Mas, se tiver dificuldade para entender a letra, que é em inglês, procure no Youtube.

A música é de uma pessoa que diz: “And now, the end is near, and so a face the final curtain”. Ou seja, a pessoa vai narrar o que foi a vida dela, quando já está perto do ato final, da morte.

Você vai precisar saber como essa pessoa vitoriosa viveu a vida, para estimular a sua imaginação sobre como você vai viver a sua.

Ainda na preparação do exercício

Depois que já tiver entendido a letra, você vai fazer a parte desse exercício que é com a imaginação. E vai escutar a música, enquanto imagina a sua vida a partir de agora até o ato final.

Mas você vai dar continuidade à frase inicial da música, estando no futuro, perto da morte. Sua imaginação vai começar a partir daqui: “E agora, o fim está perto e então eu encaro o ato final…”

Fique imaginando como foi sua vida, até esse momento, perto da “morte”. Escolha o que vai imaginar, de acordo com o jeito como quer vivê-la. E continue, mesmo após o fim da música.

Depois, vem a segunda parte do exercício

Procure fazer essa parte, logo após acabar a primeira. Você vai escrever o que imaginou, até próximo da morte. Faça isso, escutando a música.

Você pode voltar a fazer esse exercício, quando quiser. E, por deixar escrito, você verá os ajustes que está fazendo. E procure formas de atuar em seu emocional, para transformar seu esboço em projeto.

Porque, quando o seu desejo de viver se tornar suficientemente grande, você fará o “motor” de sua vida pegar no tranco. E mergulhará naquele rio que está aqui tão próximo.

Se você tiver dúvidas sobre o exercício, …

… pergunte na área para comentários e eu vou procurar responder. E, se quiser compartilhar a experiência que teve com o exercício, também use a área para comentários.

E saiba, você estará contribuindo com as outras pessoas que lerão este artigo e que estarão se posicionando como um nadador no momento da largada, para mergulhar no Rio da Vida.

Desejo que o Ato Final deste artigo seja feito por quem o ler.

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É a imagem que comprova os Direitos Autorais do artigo "Apatia - por que e como sair dessa". No alto tem um desenho circular com o nome" Registro de Obras" e, logo abaixo, o número do registro.
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A apatia é um estado emocional caracterizado pela dificuldade de se sentir emoção, sentimento, paixão. A palavra “apatia” tem o prefixo “a” de negação e a palavra grega “pathos”.

O prefixo “a” tem o mesmo significado que tem na palavra “amorfo”, que significa “sem forma”. Já a palavra “pathos”, do grego, significa “espanto perante o novo”, paixão, emoção.

A apatia, então, significa “sem emoção”. Sem vibração, sem ânimo, sem desejo e sem sentimento. Mas não é só por falta de estímulos externos que provoquem emoções e desejos.

Nesta foto, aparece uma moça com dois dedos de cada lado do rosto, na altura das têmporas e com os olhos fechados e uma expressão de apatia. Aparece apenas o alto de seu tronco e sua cabeça e rosto. E parte disso está semitransparente, aparecendo através de seu corpo um pouco da paisagem que está atrás. Uma bela paisagem de um descampado com alguns arbustos, mas transmitindo uma sensação de apatia.
Apatia | Por Peshkova Canva.com

É semelhante ao que acontece com o desejo de comer

Se a comida não tiver sabor, não dá desejo de comer. Isso a gente sabe. Mas, e se tiver, dá sempre vontade de comer? A gente sabe que não.

Se a pessoa tiver queimado a língua com uma comida ou bebida muito quente, ela sente menos sabor. Se estiver enjoada, sente menos desejo de comer.

Então, apesar do sabor gostoso de um alimento, a pessoa pode não sentir o seu sabor nem desejar comer. Isso também ocorre com as papilas condicionadas à excesso de tempero ou de açúcar.

E acontece algo semelhante com a vida

A vida é como os alimentos gostosos, por isso, dá desejo de viver. Dá ânimo. O cheiro que as árvores de flamboyant exalam quando florescem dá desejo de viver. O início da primavera também.

Quando alguém se apaixona. Quando o sol nasce ou se põe, quando se vai à praia ou ao campo, quando se consegue avançar para realizar um propósito. E, também, sem nenhum motivo aparente.

Mas, como disse Chico Buarque, em Roda viva: “Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu”. E quando a dor emocional é grande, a necessidade de sobreviver atua para diminuí-la.

Pode tirar nosso ânimo e gerar apatia ou melancolia

A melancolia tem uma apatia com uma tristeza de fundo. Ambas mostram a necessidade de se resgatar o prazer de viver. E as duas têm origens semelhantes.

Se o trabalho da pessoa ocupar um grande espaço no que dá sabor à sua vida, ao se aposentar, seu ânimo baixa e ela pode sentir apatia ou melancolia. A origem é uma sensação de vazio.

Quando a pessoa tem uma perda afetiva e sente uma emoção de dor difícil de suportar, o seu cérebro toma providências para abaixar esse sentimento, porque ele ameaça sua sobrevivência.

E, com isso, abaixa a sensibilidade para as emoções

Diminui tanto a capacidade de se sentir a dor emocional, quanto a satisfação de uma emoção agradável. É como se queimasse “a língua que saboreia as emoções”.

E, da mesma forma que queimar a língua diminui o prazer de comer, não sentir as emoções agradáveis diminui o prazer de viver. E, se isso for intenso e demorado, pode diminuir o desejo de viver.

Vamos ver o que nosso cérebro faz para que a apatia não gere a perda do desejo de viver. Para isso, precisamos ver o que Eric Berne, criador da Análise Transacional, chamou de “Carícia”.

Carícia é a unidade de reconhecimento humano

Há carícias positivas e carícias negativas. Um beijo, um abraço, um elogio, um agradecimento são carícias positivas. Ofensa moral, tapa e desprezo são carícias negativas.

Expressar lástima pelo outro é dar uma carícia negativa. Na falta de carícias positivas, a pessoa pode até buscar as negativas, pois, sem o reconhecimento humano, ela pode perder o desejo de viver.

Eu acabei de me lembrar de uma cena que vivi, há uns dois anos e que me emocionou muito. E isso é uma boa ilustração do que é a perda do desejo de viver, por falta de reconhecimento, de carícia.

Eu fui a uma loja, em uma pequena cidade perto daqui

Precisei estacionar o carro e andar um quarteirão. Antes de chegar lá, de repente, vi um gato deitado na calçada. Ele estava um pouco sujo e deitado em concha.

Ao me ver, girou a cabeça em minha direção. Eu parei para ver se ele necessitava de alguma coisa. E ele deu alguns miados que me trouxeram lágrimas aos olhos e meu abdômen pulsou involuntariamente.

Eu soube naquele momento que ele estava se despedindo da vida. Ele não queria mais viver. E queria que eu fosse testemunha de sua existência.

E como eu soube que era isso?

Por estranho que pareça, eu soube porque não tive dúvidas e porque ele transmitiu de seu corpo para o meu. Eu soube porque minha reação emocional e corporal se originou no som de seu miado.

Eu também soube como foi a vida dele e o que o cansou da vida. Soube das pessoas que se afastavam dele, da falta de reconhecimento, de se sentir existindo para uma pessoa ou outro gato.

Foi muito triste. Mas eu percebi que ele queria que alguém testemunhasse que ele existiu. E eu testemunhei e me comovi. Ele não queria outra coisa de mim. Queria essa carícia.

As carícias são essenciais para evitar a apatia

As carícias do som do vento nas folhas dos coqueiros, do barulho das ondas do mar e da beleza do pôr do sol. E as que vêm das interações com outras pessoas.

Dessas interações, surgem carícias positivas e também as negativas. Para quem está com o “tanque vazio” de carícias, mesmo as negativas servem para se sobreviver.

Porque, quando se entra em um estado de apatia severa, até carícias negativas podem salvar vidas.  Eu escutei um relato há vários anos que me ilustrou isso muito bem.

Foi o que aconteceu a um homem que vivia na rua

Ele dormia na parte de trás de um hospital. E dormia em frente à porta de saída da área de serviço.

Mas, todos os dias pela manhã, um funcionário abria essa porta para levar o lixo à rua. Então, ele cutucava com o pé o homem que estava dormindo, para poder passar.

Um dia, esse funcionário saiu de férias. E, quando voltou, o homem já não apareceu mais dormindo ali, na saída de trás. Ele havia morrido. A única carícia que recebia era o cutucão do funcionário.

O que salvava sua vida eram os cutucões que recebia

Quando o “tanque de carícias” está vazio, mesmo as carícias negativas dão algum sentido à vida. Mas, sem dúvida, são as positivas o que nos leva para cima.

As carícias positivas fazem a prevenção da apatia e podem até ajudar alguém que já está convivendo com ela. Este vídeo ilustra isso, de um modo divertido e comovente.

E por que os presidiários temem tanto a punição com o confinamento solitário? Há relatos mostrando que podem gerar depressão e tendência suicida. A causa é a falta de carícias.

Então, o que ajuda a prevenir ou até a sair da apatia?

Se o estado de apatia for severo e persistente, pode ser necessário consultar um psiquiatra.

Pois ele vai verificar se existe a necessidade de algum medicamento, para evitar riscos de problemas maiores.

Não sendo esse o caso, existem recursos para a prevenção, que podem também ajudar a sair do estado de apatia e de melancolia. Mas ainda falta uma informação.

 Quando alguém se aproxima do estado de apatia …

… ou entra nesse estado, o próprio cérebro pode atuar para a pessoa sair. Podem ser sonhos, Diálogos Internos ou devaneios que são criados, para suprir a falta de carícias.

Pode ser também o sentimento de nostalgia em que a pessoa vai para um tempo mítico onde lá, lá sim, nos anos 90, ela estava vivendo a vida, o amor, a aventura…

Tudo isso são paliativos, mas pode salvar vidas. O próprio cérebro e a mente criam as carícias que as pessoas necessitam, inclusive falar só. Tudo isso pode prevenir a apatia ou a melancolia.

Portanto, isso gera opções de prevenção da apatia

Nós podemos ajudar nossa mente e aquecer o nosso emocional, para prevenir a apatia com músicas. As músicas que vão produzir os Diálogos Internos que dão as carícias necessitadas.

Para exemplificar, se a carícia de que você precisa for relacionada com a tranquilidade, escolha uma música que assim te deixa.

Se for uma carícia para você conseguir realizar um sonho, um propósito ou o que te dá sabor de viver, escolha músicas que te estimulem o sentimento de vitória.

Há músicas cuja melodia elevam o nosso emocional

Então, vou te recomendar algumas, em função da integração da emocionalidade de quem canta, com a letra e com a melodia. O que me fez perceber o poder dessa integração?

Duas coisas. A primeira foi por aproximar mais meu corpo do que é um diapasão que responde vibrando aos estímulos da música, da mesma forma que respondeu à dor emocional daquele gato.

E a segunda foi algo que percebi e pus em prática em meus cursos não convencionais de comunicação em público. Eu descobri isso, porque filmo os alunos, durante os cursos.

Nas filmagens, vi que os alunos aprendiam algo…

… sem que eu tivesse ensinado. Isso em 2001, depois de 15 anos de vir ministrando esses cursos. Eu percebi que a comunicação de muitos alunos me emocionava e até me comovia.

Em vez de ficar frustrado, porque não foi o meu EU que estava fazendo aquilo, assisti às filmagens querendo saber o que estava tornando os alunos carismáticos.

E foi uma descoberta incrível! Eu VI que, como acabava o medo de falar em público, eles sentiam outra emoção que não a do medo, perante o público. Eles resgatavam o poder de influência das crianças.

E passavam a contagiar a emoção que sentiam

A emoção que não era o medo. Era a emoção que o que falavam gerava em si mesmo! E, com isso, levavam a plateia a reagir como um diapasão.

Se você quiser que seu público sinta uma emoção, você precisa ser o primeiro a sentir! Seu Conteúdo gera sua Emoção que, por sua vez, gera sua Expressão.

Contrariando a Oratória convencional, o gestual, a entonação da voz, a expressão do rosto e do corpo precisam nascer na emoção do comunicador. E não no que ele quer expressar.

Voltando ao assunto da música que previne a apatia

Se o Poder de Influência Emocional do comunicador está em uma “molécula” contendo os “átomos” do Conteúdo, da Emoção e da Expressão, qual é a “molécula” da música que tira da apatia?

É a música em que a Emoção da voz de quem canta está acasalada com a Melodia e a Letra da música. No entanto, da mesma forma que há comunicadores que focam a beleza de seu gestual, …

… há cantores que focam apenas a beleza de sua voz. Mas o Poder de Influência Emocional está na Emoção que sua bela voz expressa. É a Emoção o que toca o Coração!

O poder de contagiar emoções de quem canta

O poder de contagiar emoções de amor e de vitória, por exemplo, depende de três fatores. Da melodia, da letra e da emoção que quem canta sente e expressa, ao cantar.

Ou seja, a melodia e a letra precisam estar integradas, uma melodia triste não combina com uma letra alegre. E a emoção de quem canta precisa nascer da melodia e da letra.

Se o comunicador quer transmitir o sentimento de vitória para o seu público, ele é o primeiro que precisa ter tal sentimento, quando fala de vitória.

Por isso, para “en-cantar”, quem canta precisa sentir emoção

A beleza da voz de quem canta é importante. Já a beleza da voz e o sentimento de quem canta são essenciais para transmitir emoção para quem escuta.

E por que eu investi essas últimas palavras para dizer isso? Porque quem tem apatia precisa receber as vibrações da música e vibrar conforme ela, tal qual um diapasão.

Então, precisa – e muito – escutar as músicas que emitem as “carícias emocionais” que estimulem a elevação de seu emocional, cantada por uma voz de quem sente emoção.

Mas o que interessa aqui não é “só” o conhecimento

Interessa a prática, o que você pode fazer na sua vida para prevenir a apatia e a melancolia. Ou até sair desses dois estados emocionais. Então, aqui vai uma “receita”.

Se algo te abateu gerando algum sentimento relacionado com não conseguir o que é importante para você, escute a música “Força Estranha” cantada por Caetano Veloso, por exemplo.

Pois ele criou essa música por ter tido os sentimentos que ela transmite, o de uma Força Estranha que nós temos. E ele expressa esse sentimento em sua voz, ao cantá-la.

Escute “My Way”, que é um verdadeiro hino à vitória

Há cantores e cantoras que cantam com uma voz belíssima. Mas na “receita” que vou passar para você, é para escutar de quem tem voz belíssima e canta com o sentimento da música.

Tem uma cantora que tem uma voz belíssima, mas canta com o sentimento de tristeza na voz, que não é o da música. Então, recomendo escutar de uma cantora e de um cantor.

Ela ainda não é famosa, mas te recomendo. “My Way” cantado por Vanny Vabiola. Ela encanta, eleva o nosso emocional para o lado oposto da apatia, onde se encontra o divino, com sua voz e seu sentimento.

Tome o “suplemento” Vanny Vabiola 3x/semana

E associe ao “suplemento” Frank Sinatra, cantando My Way, em dias intercalados. E pause um dia, para sentir falta dos dois. Nesse dia, escute “Imagine”, do John Lennon.

Escute e dance “My Sweet Lord”, de George Harisson. Essa música dá vontade de sair do chão, de ir para o alto, que é o oposto da depressão e da apatia. Se puder, dance e saia do chão.

E para a apatia gerada por dores de cotovelo, “The Power of Love” cantado por Vanny Vabiola e esta interpretação de “Chuva de Prata”, pelo conjunto Roupa Nova. Chuva de Prata fala de amor e não de perda.

Observe que há muitas músicas românticas de dor de perda

Mas o que você quer não é trocar uma apatia por uma melancolia. Então, sinta se a melodia eleva ou abaixa seus sentimentos, se te leva para cima ou para baixo. Se te entristece ou te dá perspectiva.

Você precisa facilitar que seu emocional acelere, mas não com qualquer coisa, não com batidas de britadeira no asfalto. Escolha a música romântica que não te leve à dor de perda.

Escolha a música cuja melodia, letra e voz do cantor têm sentimento e que te leve ao sentimento de que há boas perspectivas para sua vida. E vá para frente e para o alto.

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