Emocional em Foco https://emocionalemfoco.com/ Desenvolva-se com nosso guia de autoajuda e prosperidade. Aprenda a falar em público com confiança. Transforme sua vida! Sun, 23 Jun 2024 13:54:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://emocionalemfoco.com/wp-content/uploads/2023/05/cropped-icone-512x512-1-1-32x32.png Emocional em Foco https://emocionalemfoco.com/ 32 32 Como ter segurança para falar em público https://emocionalemfoco.com/seguranca-para-falar-em-publico/ https://emocionalemfoco.com/seguranca-para-falar-em-publico/#respond Sat, 22 Jun 2024 19:45:19 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=2925 A segurança para falar em público não é algo que se adquire. Então, se fosse escrever ao pé da letra, seria: Como recuperar a segurança para falar em público. Acredita-se que os cursos de comunicação verbal convencionais fazem a pessoa ter segurança. Mas para o aluno recuperar a segurança, ele precisa reverter a transformação negativa… Continue a ler »Como ter segurança para falar em público

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A segurança para falar em público não é algo que se adquire. Então, se fosse escrever ao pé da letra, seria: Como recuperar a segurança para falar em público.

Acredita-se que os cursos de comunicação verbal convencionais fazem a pessoa ter segurança. Mas para o aluno recuperar a segurança, ele precisa reverter a transformação negativa da segurança em medo, que sofreu no passado.

A segurança emocional para falar em público é transformada em medo, quando a criança sente uma Emoção Insuportável de medo do ridículo ou da crítica, por exemplo. E não se reverte isso aprendendo técnicas de Oratória.

É a imagem de destaque do artigo. Uma imagem com boa nitidez, mostrando uma moça com uma blusa branca e com um microfone na mão. Em seu rosto tem um sorriso que aparenta ser espontâneo. Dá para ver outras pessoas sentadas, formando um público. Ela aparenta estar à vontade e falando com segurança.
Segurança para falar em público | Por SDI Productions Canva. com

Perdi essa segurança, ainda criança

E a causa ocorreu aos meus 4 anos. Meu pai estava na sala com uma visita. Eu estava sentado em uma poltrona e um irmão de 13 anos em outra. E ele pediu para eu trazer água.

Fui até o filtro, peguei água e entreguei para ele oferecer à visita. Ele me olhou com extrema censura. Aí, eu me dei conta de que foi porque a água estava em uma xícara.

Voltei a sentar e algo ocorreu comigo. Senti um formigamento incômodo no corpo e não via direito o ambiente. Eu estava presente de corpo, porém, ausente. Minha energia fugiu para o centro de meu corpo.

Quando se sente medo de falar em público, …

… a energia também foge para proteger o centro do corpo. Mas sabe o quanto me ajudou saber que foi aquele olhar de censura o que causou meu medo de falar em público? Absolutamente nada.

Porque tomar consciência do que causou não é a solução. É um subproduto da solução, às vezes. Porque, às vezes, após solucionar, a pessoa toma consciência do que causou. Mas, aí, já terá solucionado.

Porque a causa real do problema não foi o acontecimento externo. Foi o que aconteceu dentro de meu corpo: a fuga abrupta da energia biológica para o centro de meu corpo e a marca deixada em meu emocional.

O medo que se sente pode ou não causar problema

Se o medo ou outra emoção for apenas desagradável, depois de horas ou dias, não tem mais marca em nosso corpo nem em nosso emocional. Mas, se for insuportável, fica uma marca por tempo indefinido.

Porque nosso cérebro “não vai querer” que a gente volte a sentir uma Emoção Insuportável, pois isso pode matar ou nos afastar da realidade externa. Ou seja, a gente pode pirar, desatinar, ficar psicótico.

E essa marca é uma memória que dá a ordem: “A energia dessa Emoção Insuportável não pode voltar a passar pela musculatura! ”. Ela se chama Engrama (Foco de Medo) e atua enviando ordens para bloquear a musculatura.

Isso nos salva de mal maior, mas tem um alto preço

Porque o Engrama gera a limitação de a energia não mais se expandir pelo trajeto muscular bloqueado. E a segurança emocional depende dessa expansão. Mostro isso no artigo O que é a insegurança para falar.

O Engrama mantém o bloqueio muscular no trajeto em que passou a energia daquela emoção. E eu passaria a vida sem segurança, me encolhendo perante críticas ou cara feia. Por causa desse Engrama que é um Foco de Medo.

E foi ele o que causou o medo de falar em público que tive, até conseguir gerar em mim a transformação que acabou com ele. E essa transformação gerou um tipo de Reencontro Comigo Mesmo.

Como atua o Engrama | euvoubaterpratu.com

Vou te mostrar essa transformação em um vídeo…

… de 19 segundos. Mas, antes, você vai precisar saber mais do que o que te disse, até agora. Porque descobrir como fazer essa transformação foi algo muito incomum. E fazer essa transformação também é.

Mas funciona e já funcionou para milhares de alunos. Para te ilustrar o resultado, imagine se eu já tivesse passado por essa transformação, antes daquele pedido de água do meu irmão. A minha reação seria…

Cara, você precisa melhorar sua comunicação! Você não especificou que queria a água em um copo, e eu tenho 4 anos! Você é quem deveria ter levantado seu bumbum da poltrona e ido buscar.

Então, para mostrar como se recupera a segurança…

…emocional para falar em público, vou tratar do que é esse Reencontro Consigo Mesmo, a que me referi mais acima. Porque esse é um tipo de solução que está surgindo cada vez mais no planeta.

Em outras palavras, vou mostrar o contexto em que ocorreu a minha descoberta da solução para se recuperar a segurança para se falar em público. Pois, agora, esse tipo de solução está ocorrendo em muitas áreas.  

E como as soluções do tipo Reencontro Consigo Mesmo ainda são incomuns, isso que vou tratar, agora, vai facilitar para você entender a solução que vou mostrar no vídeo de 19 segundos. Então, vamos lá.

Nossa natureza não muda por causa das… 

… Emoções Insuportáveis que sentimos. Mas nos afastamos de nossa verdadeira natureza, tanto pela alteração de nossas emoções, como de nossas crenças, atitudes, ações, desejos e dos pensamentos.

Assim, p. ex., a insegurança de falar em público, como o medo de perda afetiva e o sentimento de escassez surgem devido a um afastamento de nossa verdadeira natureza. Por causa de Emoções Insuportáveis e da formação de Engramas.

Essas emoções geram um afastamento de nós conosco mesmos. E isso é uma transformação em que vários de nossos poderes se transformam em limitações. E tudo que estudei, pesquisei e pratiquei foi com o objetivo de reverter isso.

A Era do Nosso Reencontro com Nós Mesmos

No livro de James Redfield, “A Décima Profecia – Aprofundando a Visão”, ele cita os profetas dos Andes dizendo que entre 1993 e 2012, seria dado um passo para a humanidade entrar na Era do Nosso Reencontro com Nós Mesmos.

Quando li o livro, não atentei para isso. Mas depois, com a expansão da Medicina Integrativa no Brasil, lembrei-me disso. Porque essa medicina busca o resgate das funções naturais do organismo.

E isso é um reencontro com nós mesmos, é nos trazer de volta ao funcionamento natural e saudável de nosso corpo. É manter os níveis de nutrientes necessários, acabar inflamações no intestino, as consequências para a tireoide etc.

Dr. Dale Bredesen criou um método desse tipo

Um método para reverter o Alzheimer, com ensaios clínicos e resultados registrados. No seu livro “Os Primeiros Sobreviventes do Alzheimer”, os primeiros pacientes dão depoimentos sobre como estavam no início.

Sobre como foram seus processos de reversão, o que fizeram… E a primeira paciente cita (no livro de 2021) que mais de 800 pacientes já haviam tido reversão de sintomas e mudanças nos exames.

Não é um método de uma coisa só, de tomar um comprimido ou um xarope, é um método multidisciplinar pois, até se chegar ao Alzheimer, muitas funções dos órgãos foram afastadas de como originalmente são.

A Medicina Integrativa e o Protocolo Recode…

… do Dr. Bredesen não são métodos de interferir no organismo, mas de trazê-lo de volta a sua harmonia original.

O Método dos 3 Segundos que criei para o aluno voltar à sua segurança original para falar em público é típico da Era do Nosso Encontro Com Nós Mesmos. Porque não é algo que se acrescenta ao aluno.

Nem cria uma armadura para enfrentar, vencer ou superar o medo. O que faz é “apenas” acabar o medo, fazendo a movimentação de energia pelo seu corpo voltar a se mover para a periferia e automatizar isso.

É uma figura tendo uma pessoa à esquerda e a cópia dela à direita. Acima da pessoa à esquerda está escrito "Modo Insegurança" e no corpo dela é mostrado o percurso da energia biológica se movimentando quando se sente insegurança. A energia se move dos pés e das pernas para a região entre o umbigo e o osso púbico. E da cabeça, dos olhos e das mãos para o centro do peito. Na imagem da pessoa que aparece à direita, acima da cabeça esta escrito: Modo Segurança. E, dentro de seu corpo, a energia se move pelo mesmo trajeto, mas no sentido inverso, ou seja, para a periferia do corpo. A figura mostra, então, como é a transformação pela qual uma pessoa precisa passar para recuperar a segurança para falar em público.
Como se recupera a segurança para falar em público | euvoubaterpratu.com

Então, como a segurança original é recuperada?

O aluno aprende a inverter voluntariamente os 3 fluxos de energia que geram a emoção do medo de falar em público. Depois, quando exercita as técnicas de Oratória, mantém-se com esse fluxo invertido.

E isso, durante as 19 horas do curso, faz o Engrama criado no passado entrar em desuso. E, ao mesmo tempo, cria e automatiza o Engrama que leva a energia para a periferia do corpo, restaurando a segurança original.

Na figura acima, mostro a estratégia que uso para se recuperar a segurança para falar em público. Vou voltar a me referir a essa figura, adiante. Observe nela que o Modo Segurança é o inverso do Modo Insegurança.

Mas o que me levou a descobrir isso?

Teria sido apenas uma elevação da consciência humana, conforme os profetas dos Andes? Acredito que essa elevação da consciência pode estimular cada pessoa a atingir um nível de percepção mais elevado.

E, com isso, algumas pessoas encontram a solução neste novo nível de percepção. Afinal, Einstein disse que não se resolve um problema a partir do mesmo nível em que ele foi criado.

Mas para atingir esse nível de percepção, tive que ver a morte de frente, enquanto estava dentro de meu carro desgovernado, após uma curva na estrada. Estava tudo normal e, de repente, me vi correndo risco de morte.

Qualquer sentimento de segurança que eu tinha sumiu

O carro ficou apoiado em duas rodas à direita, quase virando. Um caminhão atrás da curva que não me via, botijões de gás no porta-malas e nada que eu fizesse para controlar o carro funcionaria.

Por uma fração de segundo, fiquei sem saber o que fazer e meus olhos tentaram fugir do que acontecia, à minha frente. Em outra fração de segundo, percebi que eu teria que controlar o único que poderia.

Foi quando fiz algo comigo mesmo. Apoiei os pés no piso do carro e relaxei o baixo abdômen, como fazia em meus treinos diários de T’ai Chi Chuan. E me obriguei a olhar para frente.

Isso me deixou em estado de segurança emocional

Porque expandi a energia para as pernas e os pés, conforme treinava no T’ai Chi. E a necessidade do momento me levou a expandir a energia para meus olhos e meu cérebro.

Passei a ver melhor o que acontecia com o carro e na estrada. E entrei em um estado de alerta excelente. E isso salvou a minha vida.

Porque, como o carro estava ficando apoiado ora nas rodas da direita ora nas da esquerda, pude aproveitar o primeiro momento que me permitiu leva-lo para o acostamento, à direita.

Mas as movimentações da segurança emocional são 3

Na fração de segundo em que pude agir, a energia saiu de meu peito e foi para meus braços e mãos. A ação ocorreu nessa fração de segundo, girando a direção. Só depois levei isso em conta.

Agora, gostaria de dizer que, ao parar o carro no acostamento, gritei entusiasmado: “Descobri como se recupera a segurança para falar em público”. Mas, não. Apenas apoiei a testa no volante e agradeci por estar vivo.

Ou seja, não percebi que o que fiz no carro era uma descoberta. Foram necessários mais dois acontecimentos, meses depois, para eu perceber que descobri algo. Eu trabalhava com emoções, mas não com comunicação em público.

Aí, recebi um convite para falar em um congresso

E o pior de tudo foi que aceitei. Só depois foi que me senti inseguro, porque iria ter umas mil pessoas. Mas, na véspera, tive a ideia de treinar o que fiz no carro.

Pensei: Se no momento de maior insegurança da minha vida, o que fiz me deixou seguro para enfrentar uma encrenca maior, então vou treinar o que fiz dentro do carro.

Treinei apenas os dois movimentos de energia que fiz intencionalmente: a expansão da energia para os pés e a expansão para os olhos e o cérebro. A expansão da energia pelos braços, eu não havia percebido, ainda.

E como foi minha palestra no congresso?

Depois de 41 anos, só me lembro bem do começo e do final. Ao subir ao palco, ainda ansioso, me coloquei à frente do público. E fiz o que havia feito no carro. Desci a energia para os pés.

Em seguida, olhei nos olhos de três pessoas, uma de cada vez. Olhei com o propósito de ver nitidamente, pois é isso que leva a energia para os olhos e o cérebro. E me apropriei do controle sobre mim.

Isso em no máximo 3 segundos. Por isso, o nome “Método dos 3 Segundos”. Só depois de ter me centrado dessa forma é que cumprimentei o público e comecei a falar.

Estive em estado de segurança durante a palestra

Mas ao final, me emocionei e quase caíram lágrimas. Olhando a reação do público e escutando as palmas, eu disse algo mentalmente, mas com muita emoção e entusiasmo: Acabei o meu medo de falar em público!

Se não fosse uma moça que se formou em Direito, eu não teria me tocado que poderia ajudar outras pessoas. Ela era aluna do outro trabalho que eu desenvolvia. E eu contei esse acontecimento para o grupo.

Ela iria falar para os formandos e para uma bancada de professores. E montou um grupo para eu “ensina essa segurança”. Ao final, mostrei o vídeo do antes e do depois de cada pessoa e os resultados me emocionaram.

Porque me dei conta de ter descoberto a solução

E, depois de mais de 30 anos ministrando cursos de comunicação em público, posso te mostrar essa solução para a recuperação da segurança para falar em público, em um vídeo de 19 segundos.

E a moral da história dessa descoberta, para mim, foi que a Força Intencional do Universo não nos fala apenas como falou para Moisés no filme “Os 10 Mandamentos”, usando a língua inglesa.

Ela nos fala também através dos acontecimentos. E isso mostra a importância de se observar a sequência deles em nossa vida, na vida dos outros e no mundo. Porque os acontecimentos são nossos mestres.

P.S: Será que se não fosse o meu irmão, eu teria entrado nessa jornada e feito a descoberta da solução para a recuperação da segurança?

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A insegurança para falar em público atinge bilhões de pessoas no mundo. Em uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, 59,7% dos entrevistados disseram ter.

No início dos anos 2000, pesquisei algumas vezes sobre a estatística mundial das pessoas que têm insegurança ou medo para falar em público. E a resposta era que chegava a 70% da humanidade.

Mas essas pesquisas se baseiam em um critério subjetivo. As pessoas que sentem insegurança dizem que têm. Mas há pessoas que acham que não têm, por conseguir vencer o medo. E vai precisar vence-lo toda vez que for falar.

É uma foto em que aparece um microfone e um rapaz vestindo um terno escuro, um pouco mais atrás. Ele está segurando um papel que supostamente iria ler. A expressão dele é de insegurança e segura um maço de seus cabelos expressando medo e preocupação. Por isso, foi escolhida para este artigo "A insegurança e o medo de falar em público".
Insegurança e medo de falar em público | By vchal Canva

Acredito que as pessoas que têm essa insegurança…

… chegam a mais de 70%. Por dois motivos. O primeiro é que nas filmagens que faço dos alunos, no meu curso de comunicação em público, percebo os sintomas em mais de 70%.

O segundo motivo é que não é bem conhecido o que a insegurança para falar em público objetivamente é. Por isso, às vezes, há pessoas que acham não têm, por já falar há tempo.

Esse medo do qual a pessoa se dessensibilizou um pouco com sua prática, pode ser percebido pelos sintomas. E cria efeitos que a dificultam de tornar sua comunicação influente e memorável. 

Quando ministrei o primeiro curso em empresa, …

… já havia descoberto o que é objetivamente o medo de falar em público, como detectá-lo e estava aperfeiçoando a solução para acabar com ele.

Mais adiante, vou mostrar como ele se manifesta, ou seja, vou mostrar alguns sintomas. E vou mostrar o que é objetivamente esse problema que afeta tantas e tantas pessoas.

Em outro artigo, apresento a solução para esse problema que aplico há mais de 30 anos. E que ajudou milhares de alunos a acabarem esse tipo de insegurança.

Resumindo…

O método que criei não ensina os alunos a enfrentarem, vencerem nem superarem a insegurança ou o medo de falar em público. Mas se não tivesse chegado a esse método que criei, eu também faria isso.

Porque se não tivéssemos uma solução para o medo de falar em público, melhorar seria uma opção, embora não solucione o problema. Mas não é, porque o medo continua dentro da pessoa, mesmo após dez, vinte anos ou mais.

Este método que criei, por outro lado, gera uma Transformação, e não uma melhora. Acaba a insegurança para falar em público, em 19 horas. E já gerou esse resultado, por mais de 30 anos.

Mas só vou apresenta-lo no próximo artigo, porque…

… antes, você precisa saber o que é essa insegurança, objetivamente. Então, vou prosseguir mostrando o que as pessoas e os professores de comunicação em público acreditam que é esse problema.

Depois, vou mostrar o que é objetivamente essa insegurança. E por que isso é importante para quem quer acaba-la? Porque a descrição objetiva de um problema aponta para a solução.

O que me levou a essa descrição foi algo que vivi em 3 segundos, dirigindo meu carro desgovernado. Qualquer falha atrasaria uma fração de segundo e isso seria fatal. A morte estava realmente sussurrando ao meu ouvido.

Mas vou começar por algo mais brando

Vou comparar o medo de falar em público com o que se pode ter, ao enfrentar outra pessoa, em uma luta. Afinal, o que fiz dentro do carro desgovernado, é essencial nas artes marciais.

Em uma arte marcial, é essencial o contato visual com o adversário. A pessoa que tem medo desse confronto, quando o outro vai dar um golpe, sua percepção visual fica pior em vez de melhor que o normal.

O seu olhar “encolhe”, afasta-se do que está ocorrendo, por causa do medo. Como em um assalto, com uma arma apontada para si, a pessoa não vê bem o que ocorre nem memoriza o rosto do assaltante.

Mas o que ocorre com você, ao sentir insegurança?

Nessas ocasiões, a energia biológica vai involuntariamente para o centro do corpo, protege-lo. E isso piora seu controle da situação. Porque também sai da cabeça para o centro do corpo.

Quando a energia está se expandindo para os olhos, ela permite uma visão clara e nítida. E, por se expandir também para a cabeça, a pessoa reage de modo mais eficaz a um golpe ou a um risco.

A insegurança também diminui a visão lateral, porque a pessoa fixa sua visão na causa do temor. E isso prejudica a reação acertada e imediata, quando tudo está acontecendo muito rápido.

Então, vamos contrastar o que é a insegurança…

… para falar em público com o que a maioria considera que é. Essa insegurança é identificada como se fosse um frio abaixo do umbigo, as sensações desagradáveis de se estar sendo observado ou criticado, …

… o tremor nas mãos, “dar branco” (esquecimento) quando está falando, por exemplo. No entanto, isso são manifestações da insegurança. E há outras, como a dificuldade de memorizar no subconsciente o que vai falar.

A tendência de alguns é querer decorar, ou seja, arquivar quase todo o conteúdo da comunicação na memória do consciente. Isso piora a situação, porque o consciente não arquiva tanto conteúdo.

Quem tem insegurança para falar em público…

… tende a não confiar em deixar boa parte do conteúdo no arquivo do subconsciente. E isso tira a naturalidade de quem se comunica. Além disso, prejudica o poder de influenciar o público.

Porque a pessoa não relaxa o suficiente para poder sentir as emoções derivadas do próprio assunto que está falando. E isso é a parte do carisma com a qual nascemos, o Poder de Influência Primal.

 A pessoa se torna um “falador de conteúdo” e não um verdadeiro comunicador. Mas todos esses sintomas não são resolvidos com os recursos da Oratória nem com yoga ou outras tentativas que são feitas.

O que resolve é acabar a insegurança

E, para isso, é necessário fazer uma descrição objetiva do que é a insegurança para falar em público. Então, chegou o momento de mostrar essa descrição que fiz e de ilustrá-la.

A insegurança para falar em público é o conjunto de três movimentações de energia pelo corpo, controladas por um mecanismo chamado Engrama. Vou tratar desse mecanismo no artigo sobre a solução. (Link ao final)

Então, veja na figura abaixo o que é a insegurança para falar em público. Depois, irei tratar de cada movimento e de alguns sintomas que eles geram. Sintomas que são sentidos pela pessoa como insegurança ou medo.

É um desenho tendo uma pessoa no centro do mesmo. A finalidade é mostrar o que é a insegurança e o medo de falar em público. No desenho, são vistas duas linhas com uma ponta de seta para o alto, indicando que esse é um dos movimentos de energia pelo corpo que caracteriza a insegurança e o medo de falar em público. A energia flui para um centro de energia que fica no baixo abdômen, pouco abaixo do umbigo. Em seguida, temos 3 linhas na cabeça, uma descendo do cérebro e mais uma de cada um dos olhos. Mostra que a segunda movimentação de energia é um fluxo que desce da cabeça e dos olhos em direção ao centro de energia do peito. E a terceira movimentação de energia que caracteriza o medo de falar em público sobe das mãos pelos braços em direção a um centro que fica no meio do peito. Também é representada por uma linha em cada braço, com uma seta na ponta, indicando que a energia sobe para o centro do peito.
Insegurança | euvoubaterpratu.com

O que é, então, a insegurança para falar em público

Quando esse medo ocorre, há três movimentações de energia biológica pelo corpo. Quem pesquisou o que são as emoções em geral foi o cientista e psiquiatra Wilhelm Reich. Ele mostrou que emoção é movimento de energia pelo corpo.

Já essa específica emoção de medo é a movimentação da energia pelos três trajetos mostrados na figura acima. E isso eu descobri dentro de meu carro desgovernado. Só vim saber sua utilidade, meses depois.

A energia vai para dentro do corpo pelos três trajetos que você vê na figura. Quando a pessoa se coloca frente a um público, essa movimentação ocorre involuntariamente, controlada por um Engrama que foi criado no cérebro.

O que se sente com cada movimento de energia?

Vamos começar pelo movimento ascendente pelas pernas. A energia se movimenta assim com vários medos. E, ao se movimentar assim, há uma contração involuntária no baixo abdômen, no círculo marrom da figura ao lado.

Ao mesmo tempo ocorre uma contração no ânus. Por isso, os cachorros quando sentem medo ficam com o rabo entre as pernas. E quando se quer dizer que alguém está com medo, diz-se que está “de rabo preso”.

A pessoa sente insegurança ou mesmo pavor. Pode tremer as mãos, as pernas, ter friozinho na barriga, insônia na véspera e estresse. E tudo isso é involuntário, não adianta usar a vontade para não acontecer.

Essa imagem mostra isoladamente um dos três movimentos de energia que compõem a insegurança para falar em público. Nela, aparecem as pernas e o baixo abdômen de uma pessoa e as linhas e as setas mostrando o trajeto da energia subindo até chegar ao centro de energia do baixo abdômen.
Pernas | euvoubaterpratu.com

Agora, vamos ver o segundo movimento de energia

É o fluxo de energia dos olhos e do cérebro para o centro do peito, como você vê na figura ao lado. Ocorre também quando alguém está sendo assaltado, com uma arma apontada para si.

A pessoa tende a não ver direito tudo o que o assaltante está fazendo nem o que acontece no ambiente. Além disso, pode não conseguir memorizar as feições dele. É como se sua visão se “retraísse”.

Já o movimento do cérebro para o peito dificulta a pessoa de perceber a melhor forma de agir e de tomar decisões.

Essa imagem mostra isoladamente um dos três movimentos de energia que compõem a insegurança para falar em público. Nela, aparecem os olhos, o cérebro e a parte superior do tórax. A parecem três linhas descendo com uma seta indicando o movimento descendente da energia. Saem uma linha de cada olho e uma do cérebro, indicando a saída da energia dos olhos e do cérebro, em direção ao centro de energia do peito.
Insegurança – olhos | euvoubaterpratu.com

E quais são os sintomas na comunicação em público?

A retração da energia dos olhos para o centro do peito leva a pessoa a não olhar nos olhos das pessoas da plateia que estão próximas e a não ver as pessoas, individualmente. Alguns veem algo nebuloso.

Já a retração da energia do cérebro leva as pessoas a terem branco na comunicação. Com frequência, se preparam decorando conteúdo na mente consciente. E têm dificuldade de acessar o que traz no subconsciente.

A retração da energia dos olhos dificulta a conexão com o público. E a retração do cérebro, por levar a pessoa a focar a busca de conteúdo em sua mente, dificulta a naturalidade e a conexão.

Por sua vez, a terceira movimentação de energia, …

… saindo das mãos para o centro do peito, retrai as ações que seriam naturais. Por exemplo, a expressão que os braços e as mãos teriam, para expressar o conteúdo que fala e a emoção que sente.

A movimentação para fora da energia do peito – ou seja, a emoção que a pessoa está sentindo – não se expressaria pelos braços e mãos. Assim, a energia de sua emoção é interrompida na altura do ombro.

E essa expressão da emoção que o comunicador sente é essencial para influenciar o público. Por isso, para os alunos resgatarem seu poder de influência, trabalhamos a integração dos braços com o peito.

Essa imagem mostra isoladamente um dos três movimentos de energia que compõem a insegurança para falar em público. Nela, aparecem os braços e o tronco de uma pessoa e as linhas e as setas mostrando o trajeto da energia subindo pelos braços em direção ao centro de energia do peito.
Insegurança- braços | euvoubaterpratu.com

Essas 3 movimentações de energia são involuntárias

Por isso, as tentativas dos cursos convencionais de atuar na insegurança para falar em público dos alunos não conseguem acabar com essa limitação. Porque não atuam no mecanismo involuntário que a gera.

Por exemplo, recomenda-se que os alunos preparem bem a sua comunicação. Isso é importante, mas a insegurança não acaba. Quem tem e quem não tem precisam preparar bem o que vai comunicar.

Senão o problema se torna maior, ainda. Preparar bem é necessário para não aumentar mais o problema. Por fim, como prometi acima, vou mostrar como se altera o mecanismo involuntário, no artigo sobre a solução.

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O romance e o amor – Como fazê-los durar https://emocionalemfoco.com/como-fazer-o-romance-e-o-amor-durarem/ https://emocionalemfoco.com/como-fazer-o-romance-e-o-amor-durarem/#respond Fri, 31 May 2024 14:10:54 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=2859 O romance e o amor dependem de algo essencial, para serem duradouros. Dependem de que cada um não tenha um problema emocional que acione o problema emocional do outro. Isso que eu disse é vago, mas boa parte deste artigo vai mostrar o que é isso. Vou te dar exemplo e ilustrar, citar dois artigos… Continue a ler »O romance e o amor – Como fazê-los durar

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O romance e o amor dependem de algo essencial, para serem duradouros. Dependem de que cada um não tenha um problema emocional que acione o problema emocional do outro.

Isso que eu disse é vago, mas boa parte deste artigo vai mostrar o que é isso. Vou te dar exemplo e ilustrar, citar dois artigos meus que são casos reais e te indicar dois filmes.

Então, a pessoa A do casal tem um problema emocional que, quando se manifesta, aciona um problema emocional da pessoa B. E, quando esta tem o seu problema emocional, aciona o da pessoa A.

É uma ilustração de um rapaz e uma moça de frente um com o outro e com as duas mãos dadas. Eles olham com felicidade nos olhos. Acima de suas cabeças aparece o desenho de 3 coração, mostrando que estão em um romance, apaixonados. A única coisa que têm sobre o seu corpo é uma folha tampando seus sexos.
Romance e amor no paraíso | © Arlevector | Dreamstime.com

Mas o amor e o romance podem ser um paraíso

O romance e o amor já são bons, imagine se for no paraíso! Eu vou tratar desse assunto, mas o paraíso a que me refiro não é aquele de Adão e Eva. É outro, também muito satisfatório.

Como ainda não foi dado nome a ele, vou chama-lo de “Paraíso Pessoal”. E o bom é que esse, nós podemos construir. Sem usar tijolos, cimento nem fazer jardins. E é fácil de carregar com a gente.

Além disso, depois de construído, você aproveitará um romance e o amor com mais intensidade. Sentirá um prazer sexual mais intenso, satisfatório e integrado ao afeto. E esse romance pode ser muito duradouro.

O que o paraíso pessoal tem a ver com romance

Esse paraíso não é aquele de Adão e Eva nem a Ilha Saona, onde foi filmado A Lagoa Azul. É o estado de espírito predominante em que vivemos, quando livres de problemas emocionais.

Porque, apesar de praia bonita aumentar o nosso desejo de viver, não determina nossa felicidade. Basta ver o que acontece se o casal estiver com mágoas, ciúmes, medo de faltar dinheiro…

A continuidade do casal no paraíso depende de como o relacionamento afeta o emocional deles. Ou seja, a continuidade do romance depende de como a relação afeta o emocional de cada um.

Mas o que é esse paraíso pessoal?

É algo natural do ser humano, algo com que nascemos, algo “original de fábrica”. É uma característica de nosso emocional, antes de haver interferências que tragam problemas.

E essas interferências ocorrem desde o parto normal pelo qual passamos, que deixa uma marca de dor e medo no emocional do bebê. O médico obstetra, Dr. Frederick Léboyer trata desse parto em seu livro “Nascer Sorrindo”. 

Há interferências também durante a educação da criança, que geram dor afetiva, culpa, bloqueio de emoções, frustrações e até Emoções Insuportáveis.

Em resumo, as interferências que alteram…

… o emocional dos futuros membros de um casal são as que geram Dores Físicas Insuportáveis e Emoções insuportáveis. Porque essas dores deixam marcas da energia da Emoção Insuportável que se sentiu.

E essas marcas das Emoções Insuportáveis geram tensões musculares, para não se voltar a senti-las. Isso eu mostro em O que são as emoções. Essas tensões são criadas para bloquear tais emoções.

Se não fosse isso, permaneceríamos em nosso paraíso pessoal. Teríamos o poder de sentir as emoções agradáveis com intensidade e não teríamos emoções desagradáveis, com muita frequência.

Essas marcas criam o oposto do Paraíso Pessoal

Ou seja, criam o Inferno Pessoal. Elas são uma aderência da energia da Emoção Insuportável e criam uma memória no cérebro, cuja função é impedir que a Emoção Insuportável volte a ser sentida.

E, para atingir tal objetivo, essa memória envia ordens que tensionam os músculos por onde passa tal Emoção. Ela se chama Engrama e, para realizar seu objetivo, gera medos. Por isso, o chamo de Foco (gerador) de Medo.

Os Engramas memorizam quanto é 9 vezes 9, como se dança um samba ou esse tipo de memória emocional de que estou tratando. Mas, nesse caso, geram efeitos catastróficos em nosso emocional.

Se você entendeu o que eu disse acima, …

… logo vai esquecer. A não ser que assista a um vídeo de 49 segundos que eu fiz. Observe, neste vídeo, que eu chamo esse tipo de Engrama de Foco de Medo.

Ele cria medos que não fazem parte daqueles com os quais nascemos para sobreviver. E, com isso, cria os problemas emocionais, que são responsáveis por grande parte do fim prematuro do amor e do romance.

Os problemas emocionais são o que transforma alguns casais em dois bicudos que não se beijam. É um tipo de conflito do casal que aumenta mais ainda tais problemas, como veremos adiante.

Então, essas marcas ameaçam o romance do casal

Porque criam um Inferno Pessoal, que cada um passa a carregar consigo. E, durante a relação, o Inferno Pessoal de um pode afetar o do outro, de modo insuportável.

Mas, quando duas pessoas começam uma relação, não costumam perceber essa ameaça ao romance que estão vivendo. O amor, o afeto e a sexualidade podem minguar. Embora nem sempre isso aconteça.

Mas é frequente quando o romance é entre dois bicudos. E mostrar o que são dois bicudos vai finalizar a descrição do problema que retira o casal do paraíso. Em seguida, vou tratar das soluções.

Afinal, o que são dois bicudos que não se beijam?

Os dois membros do casal são dois bicudos quando o jeito de um deles se defender de seu medo e de sua dor é o gatilho que aciona o outro a sentir seu próprio medo e sua própria dor.

E o que é isso que chamei de “seu próprio medo e sua própria dor? Eu disse que quando se sente uma dor ou uma Emoção Insuportável isso deixa uma marca no emocional da pessoa.

E deixa uma memória emocional chamada Engrama. E essa memória é: “Para sobreviver, não posso voltar a sentir essa dor ou Emoção Insuportável, que senti”. É isso que é “seu próprio medo e sua própria dor”.

Como um romance poderia durar muito, assim?

Veja, quando um age para “sobreviver”, conforme o que aprendeu com uma Emoção Insuportável, o outro sente sua sobrevivência ameaçada, como aprendeu a sentir com a sua própria Emoção Insuportável.

Com frequência, as Emoções Insuportáveis que sentiram no passado são muito semelhantes. Mas eles passaram a se defender delas de modo oposto. Então, é daí que surgem os bicos de cada um e os conflitos.

Eu não usei palavras difíceis, mas sei que o que disse pode não estar ainda palpável nem memorável. Porque não dei exemplos. E esse é um assunto muito importante, para áreas essenciais da vida.

Então, chegou a hora de dar um exemplo!

Imagine que os dois vivenciaram uma Emoção Insuportável de dor de perda afetiva. E que ela, ao entrar no romance, defende-se da dor de perda, querendo muito que ele demonstre seu amor, com frequência.

E que está sempre atenta, para qualquer coisa que possa sinalizar a possibilidade de ele estar deixando de amá-la. Isso é causado pela dor de perda afetiva insuportável que ela viveu no passado.

Mas ele, que também viveu uma dor de perda insuportável semelhante, defende-se do medo de se entregar e de se perder em um amor. E esse jeito de se defender é o oposto do jeito dela.

Veja porque é o oposto e como isso os tornará…

… dois bicudos no futuro da relação. Enquanto ela tem medo de ele não se entregar afetivamente a ela, no romance, ele tem medo de se entregar e de se perder nesse amor.

Por isso, ele procura estar voltado para outros assuntos que não o do afeto e do amor. Ele não diz “Eu te amo”, “Eu sinto saudades de você”, “Eu gosto muito de estar com você”.

Então, ao não expressar seu amor com intensidade e frequência, isso é recebido por ela como sendo um risco de perda. Por isso, ela passa a sofrer com medo da perda afetiva, que é a sua ferida.

Por outro lado, o que ele necessita para estar bem…

… é que ela diminua sua necessidade de ele sentir e expressar afeto por ela. Ou seja, o medo de um aciona o do outro e a necessidade de um perturba a do outro.

Dessa forma, é difícil o romance durar por muito tempo. Porque cada um vai sentir que o outro é uma perturbação ao seu equilíbrio emocional. E, como eu disse no início…

… a continuidade do romance e do amor depende de como a relação afeta o emocional de cada um. Muitas vezes um culpa o outro pelo sofrimento, insegurança ou medo que sente. E começam as críticas.

Responda… do que cada um realmente necessita?

Pense… exceto a separação, o que pode resolver essa situação? Eles se amam, querem manter o romance do início, mas isso está trazendo dor, raiva e aumentando o problema emocional de ambos.

Escreva nos comentários o que você acha que pode diminuir o problema e eles continuarem a viver o seu romance. E se você acha que algo pode acabar com o problema.

Daqui a alguns parágrafos vou tratar do que pode amenizar a dor emocional da relação e diminuir os conflitos. E vou tratar também do que pode solucionar e acabar o problema. Mas, agora, vou te indicar histórias ilustrativas.

Vou te indicar dois artigos e dois filmes

Eu um artigo, contei a história de um casal que ilustra como dois bicudos reagem. Um conflito entre eles revelou o que são dois bicudos, como se fosse um Raio-X. Está no artigo “Viver ou apenas sobreviver”.

Em outro, o problema dos dois não está relacionado com perda afetiva, mas com outra coisa. No entanto, ameaça a continuidade do romance. Está no artigo é possível o amor dar certo para os dois.

Um dos filmes, apesar de não focar a relação entre dois bicudos, mostra como um homem ajusta a forma como se comunica com a mulher que quer conquistar. O Feitiço do Tempo, além disso, é muito interessante.

É uma ilustração em que aparece a silhueta dos rostos de um homem e de uma mulher, próximos um do outro, ao por do sol. É um casal apaixonado, vivendo um romance e próximo para se beijarem, em um cenário muito belo.
Romance ao por do sol | Por Nauhardt | Canva.com

Então, como amenizar ou solucionar o problema?

Para amenizar, pode-se fazer uma terapia de casal, voltada para que cada um consiga perceber o outro pelo ângulo dele. A Programação Neurolinguística (PNL) pode amenizar também.

Talvez a PNL possa também solucionar o problema, mas não tenho certeza. Mas sei que a PNL tem recursos que atuam nessa problemática dos dois bicudos.

Além disso, existe um Instrumento de Poder capaz de solucionar isso, chamado Ter a Morte como Conselheira. Que acontece, por exemplo, quando se chega perto da morte ou se tem uma morte clínica, mas se retorna.

E tem também uma solução apresentada…

… no artigo é possível o amor dar certo para os dois, cujo link disponibilizei acima. Essa solução se baseia nos conhecimentos que adquiri através de meu trabalho e que exponho em artigos desse blog.

E tem outro filme que, apesar de ficção, ilustra bem a solução da mudança necessária para dois bicudos. É o filme dirigido por Francis Coppola, Peg Sue Seu Passado a Espera. Veja esses comentários.

O instrumento de poder “Ter a Morte Como Conselheira” tem efeitos como o de despertar para a vida. E isso ocorre com a protagonista, ao passar mal e voltar no tempo.

É um filme que chamam de “água com açúcar”

Mas toca em temas muito importantes, como o amor, a morte prematura do romance dela com o marido e a possibilidade de mudar isso. Ela muda sua interpretação de mundo, em sua volta ao passado.

E essa mudança é capaz fazer um bicudo passar pela transformação de que precisa. Uma cena ilustra bem isso. Ela está na escola, cantando um hino com os outros alunos. E só ela está muito entusiasmada.

Porque sente diferente dos outros alunos, que não passaram pela experiência dela de ir até os 43 anos e voltar. E consegue perceber seu namorado e futuro marido como não conseguia, depois de casada.

A mudança no jeito de sentir e perceber o outro…

… faz parte da solução. E, quando compreendemos isso, e que o romance de tantos casais acabou “antes do final do filme”, nos lembramos da música “Dos Cruces”, de Carmelo Larrea. Milton Nascimento cantou essa música.

A música é triste como a separação de quem vive um romance. E em uma estrofe diz que estão fincadas duas cruzes no monte do esquecimento, por causa de dois amores que morreram, por não se terem compreendido.

Mas como compreender o outro, se a necessidade dele e o jeito como ele se defende gera tanto sofrimento em si? Não é com recomendações para ter compreensão, porque o umbigo é mais embaixo.

A mudança necessária não é na mente

É mais embaixo, no emocional. E, para isso, como descrevo em outros artigos, é necessário a Troca de Memórias Emocionais. Os Engramas que são Focos de Medo são memórias emocionais.

E a primeira Troca de Memória Emocional que fiz foi a do medo de falar em público pela segurança. Levando um Engrama ao desuso e criando outro, com procedimentos simples e repetitivos, em 19 horas.

Quantos e quantos casais em vez de sentir o que há de paradisíaco no amor, sentiram a dor dramática que traziam em si.  Este artigo é um lembrete que diz: “Não precisa ser assim, isso tem jeito! ”.

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O conhecimento que é inspirado é fonte de descoberta científica, da criação de obras de arte e de tecnologia. Mas, em nossa cultura, tem-se a premissa de que esse tipo de conhecimento ocorre por acaso.

E, neste artigo, vou tratar dessa forma de aquisição de conhecimento. Ou seja, de quando ele ocorre por via inspiracional, quando sua fonte é a inspiração recebida.

E por que isso pode ser muito importante para você? Não teria importância nenhuma se só alguns como Einstein, Chico Buarque, Tom Jobim e Caetano Veloso tivessem acesso ao recebimento de inspirações.

Vê-se dois grande blocos de pedra, separados. E, fazendo o papel de ponte, tem uma enorme chave apoiada nos dois blocos. E há 6 pessoas bem menores que a chave, usando-a como ponte para atravessar do bloco esquerdo para o bloco direito. Esta imagem simboliza o conhecimento como uma peça-chave para solucionar algo. No caso, a chave é a solução para se atravessar o precipício formado pelos dois enormes blocos de pedra.
Conhecimento, a peça-chave das soluções | Por Wildpixer @Canva

Você pode receber o conhecimento, ao ser inspirado

Porque nascemos com o poder de receber inspirações. Mas a maioria vive Emoções Insuportáveis que criam bloqueios que a dificultam de permanecer uma pessoa inspirada.

Então, tem duas coisas importantes que este artigo vai bater pra tu. A primeira é que você pode recuperar seu acesso ao conhecimento que se recebe, quando se está sendo inspirado.

E a segunda é que esse recebimento de conhecimento por via inspiracional não ocorre por acaso. Portanto, há como facilitar isso e há transformações que você pode fazer em si mesmo (a) para voltar a recebê-lo.

E para que esse tipo de conhecimento te servirá?

Depende do que você estuda, com que você trabalha, do que te motiva fazer… O grande benefício dessa recepção de conhecimento é unir os pontos do que já sabemos e acrescentar algo novo.

E essas duas tarefas que a inspiração faz por nós geram descobertas, criação de obras literárias, de pinturas, de melodias e letras de músicas, invenções, curas médicas…

Então, se você quer se tornar excelente no que faz, quer desenvolver a maestria, você precisa estudar e pesquisar com paixão, algo que te dá paixão. Isso atrai o feminino e, portanto, atrai a Sra. Inspiração.

Vou tratar mais sobre esse tipo de conhecimento

Mas de uma forma não conceitual. Vou te dizer por quê.
Eu aprendi sobre a Sra. Inspiração convivendo com ela. Não fiz um curso teórico sobre ela. Na faculdade, aprendi sobre Teoria do Conhecimento.

Mas não aprendi nada sobre esse tipo de conhecimento de quem se inspira. E que tipo de conhecimento recebiam Sócrates, Aristóteles e Arquimedes, aquele que gritou entusiasmado “Eureka”?

Quando a ficha caiu, ou seja, quando recebeu inspirado o conhecimento da Lei do Empuxo, Arquimedes gritou “Eureka!”, “Descobri!”.

Então, em vez de tratar de um modo conceitual,

… vou é te contar alguns trechos de meu romance com Sra. Inspiração. Pois esse romance teve e tem paixão. E a paixão é a melhor lanterna para se descobrir no escuro aquilo que se quer achar.

A paixão por um assunto é um forte indicativo do que você veio fazer aqui neste planeta. A Sra. Inspiração acredita em você, mesmo que você não esteja buscando conhecimento no assunto que é o “seu” assunto.

Ela sabe que o ser humano tende a se dirigir para o “seu” assunto, quando não há obstáculos no caminho. Mas ela não atua para tirar esses obstáculos. Isso fica por sua conta ou pela do Sr. Acaso.

Meu romance com ela começou aos 11 anos

A primeira vez em que a recebi, eu estava dormindo.  Há poucas semanas, o professor disse que eu iria ser reprovado em matemática. Eu tinha tirado 3,5 na prova anterior.

Na véspera da prova seguinte, estudei o dia todo, até a hora de dormir. Consegui fazer 71 exercícios do livro, mas não o 72. Era de uma reta tangente a duas circunferências.

Esse não consegui, mas… acordei de um sonho em que via a solução em minha frente! Sentei e escrevi tudo. Senti espanto e admiração.

Esse nosso primeiro encontro foi inesquecível

O professor não fez esse exercício na sala de aula. E, se fizesse, pouco iria adiantar. Porque eu não conseguia prestar muita atenção às aulas.

Então, a minha admiração e espanto foi por ter recebido em sonho, uma solução que eu e meu passado não conhecíamos e que só com meu esforço não consegui chegar a ela.

Mas, sonhando, vi a solução do problema sendo feita! Dedicar-me com o conhecimento que já tinha atraiu a Sra. Inspiração. Com isso, dei um passo em direção a ela e ela, dois em direção a mim.

Ah, Vitor, mas isso foi o teu subconsciente…

Não sei… O subconsciente arquiva memórias do passado e formas de reagir no presente, devido a problemas do passado. Mas aquela solução ainda não havia sido vista por mim, no passado.

E, no sonho, o exercício foi resolvido em um caderno, na minha frente. Esse exercício caiu na prova e só eu acertei. Se foi minha Consciência Superior, ótimo! Porque todos têm, também.

E mais, este foi um momento em que o futuro alterou meu passado. Logo ganhei um concurso de matemática da escola e isso mudou a autoimagem daquela criança que fui.

Isso mudou o rumo e o futuro daquele menino

Não só em relação ao aprendizado da matemática, mas em relação à posse dos recursos que ele trazia em si. Na verdade, que todos nós trazemos e que você traz.

Isso foi o futuro atuando para alterar a linha do tempo daquele menino de 11 anos. Porque o futuro, para nos puxar para ele, atua no presente. Mas nós mesmos podemos fazer essa atuação em nosso presente.

Para isso, precisamos resgatar e ter a posse dos recursos que recebemos. E, dentre os caminhos para isso, há dois que se complementam. É o caminho pela ação e o caminho pela troca de memórias emocionais.

No presente, o futuro parece ser apenas um brilho

Porque ele ainda não é matéria, é energia para construir matéria. É parente próximo da emoção, da paixão, da antevisão, do amor, do êxtase e é fonte de admiração.

Caetano Veloso parece ter entrado nesse êxtase da criação, ao criar a música Força Estranha

Onde passado, presente e futuro são como o tempo brincando…

O futuro não é algo parado, esperando a gente chegar

Por exemplo, neste momento do presente, mesmo sem ver, sei que muitas ideias estão se atropelando para ver qual vem na frente, para chegar em mim. E isso também deve ocorrer com você!

O futuro não fica quieto, ele brilha e é rápido como a energia em movimento e nos inspira, enviando energia que condensa o conhecimento e a emoção de êxtase.

A inspiração é feminina, ela não chega como quem não quer nada, já chega criando admiração pelo que nos traz.
E lança energia de alta frequência que entra por entre nossos pensamentos.

Calma moças, aqui têm parágrafos para todas!

Por isso, Albert Einstein ia para um quarto afastado do resto da casa, quando estava para fazer uma descoberta.
Ele queria esvaziar a mente e dar espaço para as ideias chegarem.

Foi ele quem disse: “Eu analiso, analiso e analiso; mas só quando entro em silencio, é que a verdade me é revelada”. A Sra. Inspiração o visitou muito e o inspirou a fazer descoberta de conhecimento do futuro.

Muitos dirão, Ah, mas isso foi porque ele era o Einstein. Não, ele não foi um Einstein na busca das soluções que são as suas. E também não foi grande só pelo QI, mas também pelas inspirações.

A inspiração nos convence por ter carisma

Quando recebe inspiração, você pode receber o conhecimento que te leva a uma descoberta “do futuro”. E isso não é só algo que se soma a seus conhecimentos, é algo “plantado” em você.

Porque o conhecimento recebido por inspiração não é só recebimento de ideias. Cada ideia passada pela Fonte de Inspirações vem com a emoção correspondente. E isso é mais do que convencer.

Em meus cursos de Comunicação em Público, ajudo os alunos a resgatarem o carisma. Como? Ajudando-os a voltarem a falar sentindo a emoção que suas ideias lhe despertam.

Porque para o público sentir, quem fala precisa sentir

Já que contagia a energia da emoção que verdadeiramente sente, para o emocional de cada pessoa de seu público.

Esse é o grande poder da comunicação chamado Carisma. E a Sra. Inspiração tem um carisma enorme, que se encontra no acasalamento perfeito da ideia com a emoção que nos induz.

Ela nos transmite energia vibracional contendo informações com as emoções correspondentes. Por isso, quando a inspiração é intensa, gera arrepios de êxtase.

A inspiração pode dar acesso ao que ainda não existe

E é outra forma de fazer uma descoberta de como alguma coisa é ou como funciona. Não é uma forma racional e dedutiva, que dá um passo após o outro. Nós “inspiramos” pacotes de conhecimento.

É como se abrisse uma cortina entre nós e o Universo, entre nós e a realidade, entre nós e o futuro. Uma cortina se abre e dá acesso ao conhecimento e ao futuro.

Pois o conhecimento e o futuro “invadem” e ocupam tudo. Mas o nosso estudo e a nossa prática são parte do passo que damos em direção à Sra. Inspiração.

E ocorre uma alteração em nosso Campo de …

… energia, gerado pelas emoções que passamos a sentir. Isso é o que dá acesso ao recebimento do conhecimento e das soluções criadoras do futuro. É o que nos liga e dá início ao recebimento de inspirações.

Mas esse assunto sobre o que facilita e o que dificulta o acesso ao conhecimento através da inspiração está no artigo “Inspiração: Como receber e se tornar genial”. Você vai receber dicas fundamentadas para receber inspiração.

E, em outro artigo, vai saber para que desenvolver a intuição e receber inspirações. Mas agora, neste final, vou te passar uma visão ampla do motivo para se exercitar a inspiração, em busca do conhecimento.

As soluções surgem para resolver os problemas?

Ou os problemas é que surgem para buscarmos as soluções? Em nossa visão do dia a dia, acreditamos na primeira opção. Mas também é possível que a segunda seja verdadeira.

Vou ilustrar isso com algo que não contei na história do professor que disse que eu iria ser reprovado. Algo que realmente o levou a dizer isso, um acaso que o fez explodir.

Pois ele não diria isso, se não fosse o que ocorreu por acaso. E foi o que ele disse que gerou uma mudança da água para o vinho no estudante que eu era. Veja como foi…

O coronel professor de matemática estava…

… passando entre as carteiras dos alunos para observar os exercícios feitos em casa, nos cadernos. E os meus, eu os fiz no próprio livro, em um espaço pequeno, com um lápis vermelho e de ponta grossa.

Tudo apertado e desorganizado. Ele deu uma bronca para mostrar que eu não devia fazer assim, e continuou a andar entre as carteiras. E o acaso que aconteceu foi neste exato momento.

Desconcertado pela bronca, um movimento não intencional que fiz com a mão bateu em um lápis que estava inclinado no estojo de madeira. O estojo voou e fez o maior barulho, ao cair no chão.

O que o professor pensou ao se virar para mim?

Provavelmente, que eu joguei o estojo de madeira no chão. E era um colégio militar. Então, ele disse exatamente essas palavras: “Você quer medir força comigo? Você tirou 3,5 na última prova. ”

Em seguida, disse: “Você vai ser reprovado! ” E essas quatro palavras foram o combustível para eu começar a estudar de verdade. E essa mudança foi tão duradoura que vai até o final da vida.

Em resumo, o acaso desencadeou um processo que gerou uma enorme mudança. E foi uma mudança que a Sra. Inspiração queria, mas não era da alçada dela executar.

E a pergunta que merece ser feita é se, …

… de fato, o acaso acontece por acaso. Ou se, pelo menos algumas vezes, há alguma intenção por trás dele. E isso chama outra frase do Albert Einstein: “Existe uma Força Intencional no Universo”.

A síntese desse artigo está nas respostas a essas perguntas: Seria essa Força Intencional o que está por trás de alguns acasos? E essa mesma Força gerencia a atuação da Sra. Inspiração?

Para mim, a resposta é sim. E que, por isso, receber conhecimento através da inspiração leva à excelência, te reaproxima de quem você realmente é e a se dedicar àquilo que veio fazer aqui.

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A felicidade e como recuperá-la https://emocionalemfoco.com/como-recuperar-a-felicidade/ https://emocionalemfoco.com/como-recuperar-a-felicidade/#respond Thu, 11 Apr 2024 15:13:34 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=2314 Felicidade não é uma condição externa que se atinge, não é um lugar a que se chega nem mesmo uma relação de amor. Essas condições externas são cenários que ajudam. O resgate da felicidade é o propósito de cada letra do que eu vou escrever, agora. Existe um jeito de como ser feliz e esse… Continue a ler »A felicidade e como recuperá-la

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Felicidade não é uma condição externa que se atinge, não é um lugar a que se chega nem mesmo uma relação de amor. Essas condições externas são cenários que ajudam.

O resgate da felicidade é o propósito de cada letra do que eu vou escrever, agora. Existe um jeito de como ser feliz e esse jeito é algo que se faz em si mesmo.

Eu nunca ouvi ninguém dizer o que vou dizer, nem mesmo eu, antes de ter visto, hoje, o sol nascer. Foi esse momento de felicidade que plantou isso aqui, no coração.

Felicidade | Dreamstime.com
Felicidade | Dreamstime.com

Como ser feliz e preservar a felicidade

Como a felicidade depende de se estar livre de problemas emocionais, para não se viver a repetição dos dramas do passado, o jeito de como ser feliz que conheço é acabar com eles.

Porque os dramas internos são resultados das alterações que nosso emocional sofreu, por termos vivido Emoções Difíceis de Suportar.

Mas nós podemos reverter isso, e resgatar o funcionamento emocional anterior à Emoção Insuportável, que não cria dramas em nossa vida. E eu vou mostrar como.

E por que nós podemos reverter isso e ser feliz?

Porque, quando saímos do útero de nossa mãe, temos o poder de ser feliz, pois nascemos com esse poder. Embora, um minuto depois, comecemos a perdê-lo.

Porque – conforme o Dr. Frederick Leboyer – o parto pelo qual passamos é diferente do parto dos outros mamíferos. Ele mostra isso em seu livro “Nascer Sorrindo”.

Ele mostra que, em nosso parto, o cordão umbilical é cortado antes de parar de pulsar, diferente do que ocorre com os outros mamíferos.

E isso gera uma dor física insuportável

Conforme o Dr. Leboyer, o aparelho respiratório do bebê não está pronto para receber o oxigênio, até que o cordão umbilical pare de pulsar. E isso leva de 4 a 6 minutos.

Em vista disso, conforme disse em seu livro, o bebê resiste muito a fazer a primeira inspiração. E, ao fazer, o oxigênio queima toda a mucosa de seu aparelho respiratório.

Conforme suas próprias palavras, “O ar que entra e varre a traqueia, que desdobra os alvéolos, tem o efeito de ácido derramado sobre um ferimento”.

Mas sentir essa dor traz problema para o bebê?

Em seu livro, o Dr. Frederick Leboyer responde: “Pensar que de um tal cataclismo não fiquem marcas é muita inocência! ”.

Em um artigo sobre problemas emocionais mostro que as Emoções Difíceis de Suportar deixam marcas que alteram o nosso emocional e geram dramas internos.

A dor é uma sensação, não uma emoção. Mas, tal qual as emoções, a sensação de dor insuportável altera o nosso emocional. E, da mesma forma, essas alterações são o que corrói nosso poder de ser feliz.

E, depois do parto, vem a infância e a educação

Nessa fase e nesse processo, é provável a criança sentir Emoções Difíceis de Suportar. Seja devido à educação, ao relacionamento com a família ou a perdas afetivas.

As perdas afetivas podem ocorrer por morte da mãe ou do pai, mas também por mudanças na forma como eles se relacionam com a criança.

Além disso, a adolescência é um “prato cheio” para o adolescente sentir Emoções Difíceis de Suportar. O Bullying, o fim dos namoros, as discriminações…

Mas esse tipo de emoção gera bloqueios musculares

A marca das emoções apenas desagradáveis desaparece em horas ou dias. Mas a energia das Emoções Difíceis de Suportar ou Insuportáveis aderem ao corpo.

Essa Aderência Emocional cria uma memória no cérebro, que atua para a pessoa não voltar a sentir aquela Emoção Insuportável. Essa memória chama-se Engrama e atua como um Foco (criador) de Medo.

Esse Engrama ou Foco de Medo gera ordens para tensionar a musculatura em que a Emoção Insuportável passou, gerando um bloqueio muscular para ela não voltar a passar.

Felicidade | euvoubaterpratu

E qual é o problema que um bloqueio muscular cria

O bloqueio muscular é criado para a Emoção Insuportável não voltar a passar. Mas a emoção oposta e agradável também passaria pelo mesmo trajeto muscular.

Quem descobriu que a emoção oposta passa pelo mesmo trajeto muscular foi Charles R. Kelley. Ele foi aluno de um aluno de Wilhelm Reich, que provou que emoção só ocorre com movimento de energia.

Então, o problema criado por um bloqueio muscular é que a pessoa passa a ter dificuldade de sentir as emoções agradáveis que a faz ser feliz.

Felicidade | euvoubaterpratu

Por isso, o bloqueio muscular corrói a felicidade

A felicidade é também um estado de espírito criado por sentimentos agradáveis que nos fazem ser feliz. Como a paixão ao que se dedica, o sentimento de amar e ser amado…

Mas se o Engrama bloqueia um trajeto muscular para não passar o sentimento de uma perda afetiva insuportável, também não passa o de ser amado. Porque eles passam pelo mesmo trajeto.

Por isso, o bloqueio muscular corrói a felicidade. E o que também corrói, é o Engrama, por ser um Foco de Medo e gerar medos para a pessoa não voltar a sentir a Emoção Insuportável.

Por exemplo…

Em um artigo, eu conto um pouco da história do Pedro que, quando seu pai perdeu o emprego e deu a notícia, ele sentiu uma Emoção Insuportável de medo de não ser sustentado.

Essa emoção de medo foi mais intensificada ainda, pela reação de sua mãe, ao perguntar ao pai: “E como nós vamos sustentar o Pedro? ”

Ele sentiu um grande medo de não ser sustentado pelos pais. E cresceu com dificuldade de sentir a emoção oposta e agradável, a de segurança financeira.

Até aqui você viu o problema, agora, vamos à solução

Wilhelm Reich, entre outras coisas, focou a dissolução dos bloqueios musculares para resolver problemas emocionais. E criou técnicas efetivas para isso. Ele morreu em 1957, e deixou uma obra muito rica.

Já em outro ramo da ciência, em 1955, a descoberta do Engrama deu início à ciência da Neurofisiologia do Aprendizado. Isso interessaria ao Reich, mas ele não teve acesso a isso.

Em 1986, eu estava escrevendo um livro e estava curioso a respeito do que mantinha a tensão crônica dos músculos, ou seja, o que mantinha os bloqueios musculares.

Se não fosse a curiosidade que tive nesse dia…

… este artigo não estaria sendo escrito. Eu nem mesmo sabia o que iria encontrar. Então, ter ido exatamente ao lugar certo, me fez acreditar que fui levado até lá.

Fui à Universidade de São Paulo, onde vendiam livros científicos. Achei um que tratava de Engramas e, depois de ler, comecei a ver que eles pareciam frear a mudança que as pessoas desejam.

Depois, percebi que os Engramas é que criavam e mantinham os bloqueios musculares. E foi essa ponte entre a obra do Reich e os Engramas o que me mostrou a solução de um problema emocional.

Os Engramas mantêm o jeito como as pessoas…

… ficaram, depois do que a Emoção Insuportável gerou nelas. Ou seja, eles mantêm a dificuldade de a pessoa sentir a emoção oposta e agradável com intensidade. Que foi o que aconteceu com o Pedro.

E isso é o que causa a Resistência à Mudança. Nos filmes, as pessoas mudam com tanta facilidade e o filme tem final feliz. Mas na vida real, não. E é isso que é o segredo para destravar…

… a mudança que as pessoas querem ter em si e em suas vidas. É isso que faz uma pessoa acabar seu medo de amar e o amor dar certo na sua vida e ela reencontrar a felicidade.

Veja um exemplo disso

Comecemos pela causa. Então, imagine que a Emoção Insuportável do Pedro seja uma dor de perda afetiva e ele tenha se tornado cético em relação ao amor de casal. Mas, um dia, ele se apaixonou.

Ele poderia sentir um amor tão intenso a ponto de romper o bloqueio muscular. Ficaria nas nuvens e tudo indicaria um final feliz. Até que o Engrama reagisse a isso como se fosse uma ameaça.

E começasse a criar Diálogos Internos que gerassem medo de perda afetiva, como ciúme, medo de traição, de não ser amado. Aí, a felicidade acaba. E muitos dirão: A vida é assim.

Mas a vida não precisa ser assim…

O amor e a paixão podem ser um estado de lucidez e não de ilusão. Porque a vida só fica assim, semelhante à de tantos que ficam infelizes, porque o Engrama ainda cumpre a função de manter o bloqueio muscular.

No caso do Pedro, para que ele não voltasse a sentir aquela Emoção Insuportável de dor de perda, de vários anos atrás. Por isso, o Engrama se torna para nós um conservador, um retrógrado, um estraga-prazer.

Porque esse tipo de Engrama é apenas uma ordem neurológica congelada no tempo, por um momento dramático do passado. E o medo do Pedro também parou no tempo.

E o que os filmes de final feliz têm a ver com isso?

Para esses filmes chegarem ao final feliz, eles pulam essa parte do Engrama que dificulta a mudança das pessoas. Pulam, porque a causa e a solução são desconhecidas.

Mas nós que gostamos de filmes de final feliz queremos isso também aqui em nossa realidade. Está difícil achar amor e felicidade por essas bandas, de cá…

Ou seja, sem a solução, o amor e a felicidade estão saindo d’A Realidade para habitarem apenas nos filmes de final feliz e do outro lado do arco-íris.

Lá, do outro lado, a realidade é outra …

Tem um pote de moedas de ouro e a prosperidade se consegue com facilidade. Além disso, os problemas são resolvidos em um piscar de olhos.

Então, considera-se que existem duas realidades, uma é a Realidade do Mundo da Fantasia, onde resolver problemas não é problema. E essa está lá longe… e quem conseguiu atravessar o arco-íris não voltou aqui para contar.

E a outra é chamada de “A Realidade”, que é gerada pelas Emoções Insuportáveis e, por algum motivo, luta muito para ser considerada a única realidade existente.

Mas existe uma terceira realidade…

É “A Realidade Que Podemos Criar”. Nela, os problemas não se dissolvem em um piscar de olhos, mas podemos dissolvê-los a tempo de vivermos o amor e a felicidade.

Podemos dissolvê-los, trocando a memória emocional, ou seja, o Engrama que os mantêm. E essa troca nos permite sentir com intensidade a emoção oposta e agradável. A de amar e sentir-se amado, no exemplo do Pedro.

E essa emoção oposta e agradável é a que Tony Robbins chamou de a emoção certa, ao dizer, “se tiver a emoção certa, você realiza qualquer coisa”.

Ou seja, você pode realizar um propósito, um sonho

Se desbloquear a Emoção Oposta e Agradável que o Engrama mantém bloqueado. Toda emoção agradável e oposta à Emoção Insuportável te permite realizar um sonho.

E, quando você se libera da dor de perda dramática e insuportável do teu passado, a dor que por outra perda você também venha a sentir dói, já que és humano, mas não como aquela.

E, agora, com a segurança de que outro tombo não será insuportável, mas apenas doloroso, você está livre para amar, para se entregar e receber a entrega de quem te ama.

Felicidade não tem fim, tristeza sim…

Um belo poema sobre a felicidade se encontra na música “A felicidade” do Tom Jobim. Ele associa a felicidade à gota de orvalho em uma flor, algo de curta duração, passageiro.

E, por cair como uma lágrima, a associa a algo que vai levar à tristeza. Só um grande poeta e compositor consegue criar beleza em uma dor associada à perda afetiva.

Mas definitivamente não precisa ser assim, na realidade de nossas vidas. Porque é possível transformar uma vida preenchida pela dor de perda afetiva, em uma na qual se sente felicidade e se aprecia cada parte do dia.

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Ter persuasão em público – os 4 passos https://emocionalemfoco.com/ter-persuasao-em-publico/ https://emocionalemfoco.com/ter-persuasao-em-publico/#comments Sun, 31 Mar 2024 15:48:25 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=2134 Ter persuasão ao falar em público requer que a pessoa resgate o maior poder da comunicação. Mas que poder é esse? É o poder que dá ela a condição de realizar o propósito que a levou a se comunicar. E esse propósito é influenciar uma ideia ou persuadir o público a tomar uma ação. Esse… Continue a ler »Ter persuasão em público – os 4 passos

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É a figura que comprova que este artigo sobre persuasão é protegido por direitos autorais, por ser registrado no Registro de Obras. No alto da figura tem o logo do Registro de Obras que é uma tocha queimando sobre um pedestal, como são as tochas olímpicas. No meio da figura tem o número do do registro da obra e abaixo, escrito: "Todos os direitos reservados". E na parte mais baixa tem o QR code.
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Ter persuasão ao falar em público requer que a pessoa resgate o maior poder da comunicação. Mas que poder é esse?

É o poder que dá ela a condição de realizar o propósito que a levou a se comunicar. E esse propósito é influenciar uma ideia ou persuadir o público a tomar uma ação.

Esse maior poder é natural em nós, mas a maioria o perde ainda na infância. Um bebê, quando sente fome, expressa naturalmente esse maior poder, ao chorar desesperado de vontade de mamar.

É a foto de uma moça com um microfone em uma mão e com a outra segurando um notebook. Está sorridente e com uma expressão de simpatia, e atrás aparece um público, provavelmente, formado por executivos de alguma empresa. Para quem está falando em público, ela parece tranquila, de bom humor e capaz de expressar emoções relacionadas com o que fala. E isso é a chave para se comunicar exercendo persuasão.
Ter persuasão ao falar em público | Foto 32674953 © Pojoslaw Dreamstime.com

E funciona bem, pois ele consegue persuadir a mãe

Ela vai imediatamente amamentá-lo. Sem falar nada, persuadiu sua mãe, e ela tomou a ação que ele queria, de imediato. Ele não manipulou ela, ele exerceu persuasão.

A integração entre o conteúdo da comunicação do bebê (estou morrendo de fome), a sua emoção (de desespero pela fome que sente) e a sua expressão (o choro desesperado) é total.

O conteúdo que ele comunica (morrendo de fome) gera a emoção (de desespero) que ele sente. E a expressão dele (o choro desesperado) tem origem em sua emoção. Isso é o poder de Influência Primal.

Esse poder de persuasão não necessita de esforço

Não necessita de treino para tê-lo nem de esforço para expressá-lo. O bebê não treinou, não planejou nem se esforçou para expressá-lo. E assim seria com um adulto.

Mas, durante sua vida, algum acontecimento bloqueou tal poder. E esse acontecimento foi alguma Emoção Insuportável que a pessoa sentiu.

Por exemplo, um sentimento de ridículo que sentiu ou um olhar de censura de um adulto, ao expressar algo que sentia. Mas a recuperação desse poder não precisa tocar diretamente no passado.

Ao final, trato do resgate desse poder de persuasão

No entanto, vou mostrar um pouco mais sobre esse poder com o qual nascemos, além do que já mostrei no artigo “Sua fala não influencia sem isso. Para que você veja sua importância.

Então, vamos fazer uma comparação do poder de persuasão de quem tem o poder de Influência Primal, ao se comunicar em público, com o de um filme envolvente e emocionante.

Essa comparação vai ilustrar o que é o poder de persuasão da Influência Primal, a necessidade de a emoção originar-se do conteúdo e, por sua vez, as expressões de quem fala nascerem da emoção.

O poder de persuasão de um filme envolvente

Quantos filmes românticos já assistimos e saímos com sentimentos românticos? Ou a um filme em que um psicopata sequestra uma pessoa e ficamos com um medo relacionado?

Por exemplo, após assistir ao filme do psicopata, ao abrir um armário, fazemos isso com cuidado, como se pudesse ter um psicopata ou um monstro lá dentro.

E quem assistiu ao filme “Ghost – Do outro lado da vida” e não saiu emocionalmente tocado pelo amor do casal e pela tentativa de contato dele, que estava “Do outro lado da vida”?

Por que esses filmes contagiam emoções?

Porque alteram o nosso estado emocional, de acordo com os estímulos que nos enviam. Com isso, nos convence do romantismo ou do risco de um psicopata estar à espreita. Isso é uma forma eficaz de persuasão.

No filme Ghost, o conteúdo são as cenas de amor do casal, do assassinato dele e do contato que ele começa a ter com ela, estando do outro lado da vida.

A música “Unchained Melody” tem uma integração perfeita com as cenas românticas do filme e desperta na plateia a emoção de amor romântico. E as expressões dos atores estão afinadas com tal emoção.

A persuasão que tem Influência Primal planta algo…

… no coração e na mente das pessoas. É como se plantasse uma semente criada por uma ideia e sua emoção correspondente.

E essa semente pode brotar de imediato e florescer logo após. Com isso, a pessoa não precisa ser convencida pelo comunicador, pois é algo mais que isso. Ela sente que a ideia é dela.

E é fácil perceber quando a ideia começa a florescer no coração e na mente do público. A gente vê pessoas balançando a cabeça em concordância, como se dissesse: “É isso mesmo! ”

Então, a comunicação não é só isso que se vê

Precisamos levar em conta que ela é mais do que palavras, gestos, informações e transmissão de ideias. Ela é também emoções e a energia dos sentimentos.

Voltemos a um filme romântico. Sempre tem os momentos que antecedem o primeiro beijo do casal. Eles se olham nos olhos e aproximam seus rostos. Nesse momento, o que é que não pode faltar?

É a música romântica que é a trilha sonora do filme. Porque ela é parte dos estímulos do filme, para nós sentirmos a emoção relacionada com o seu tema.

Seu objetivo é nos gerar a emoção que…

… o diretor do filme deseja que a gente sinta e que, no fundo, nós desejamos sentir. Porque é essa a emoção que nos convence do amor do casal e, portanto, nos faz gostar do filme.

Então, a “ideia” de que o casal se ama foi plantada não só em nossa mente, mas também em nosso coração. E quanto mais a história nos convence de que esse amor é real, e mais a música gera em nós…

… a emoção correspondente, mais o filme exerce persuasão sobre nós. Ou seja, mais nos convencemos de que esse amor é uma realidade, porque a nossa emoção é de amor romântico.

Voltemos a comparar o filme com uma comunicação

O tema do filme se desenrola através das cenas que, em seu conjunto, formam o “conteúdo” do filme. E esse “conteúdo” corresponde ao conteúdo de uma comunicação.

Mas, para essas cenas do “conteúdo” intensificarem a emoção de quem assiste, é usada a música romântica. Ou seja, uma música que se origina no “conteúdo” romântico do filme.

Por outro lado, se for usada uma música de suspense, não surte o efeito desejado. Já na comunicação, o que intensifica a emoção do público é a emoção que o comunicador sente.

Por isso, para ter persuasão, a emoção dele…

 

… precisa ser despertada pelo conteúdo que ele mesmo fala. Então, se o conteúdo de sua fala for sobre o amor romântico, a sua emoção não pode ser de medo de falar em público.

Precisa ser de amor romântico. E isso ocorreria naturalmente, se não houvesse limitações emocionais atrapalhando.

E, da mesma forma que as expressões dos atores precisam ter origem na música e no conteúdo romântico do filme, as do comunicador precisam nascer de sua emoção e do conteúdo que fala.

O comunicador precisa Fazer Menos e Ser Mais

O comunicador Faz Mais, quando é ele quem dá ênfase a determinadas palavras, elevando ou baixando a voz. Mas ele Faz Menos e É Mais, quando a sua voz fica por conta da emoção que sente.

Ele Faz Mais, quando controla os gestos que faz para ser elegante ou comedido. Ele Faz Menos e É Mais, quando o seu gestual e as suas expressões são “pressões para fora” de suas emoções.

E, da mesma forma que o samba e o forró que estão mais próximos de se Fazer Menos e Ser Mais, essa comunicação com a participação da emoção não é algo que leva ao descontrole.

É algo que leva ao contágio de emoções e à persuasão

Da mesma forma que o samba e o forró contagiam alegria e não descontrole emocional, a comunicação com a persuasão do poder de Influência Primal contagia a emoção que o comunicador sente.

Então, se o comunicador sente as emoções despertadas pelo conteúdo que fala e as suas expressões são criadas por elas, ele lança Sementes de Persuasão para o público. 

Essas “sementes” brotam e a ideia e o sentimento que elas contêm florescem na mente e no coração das pessoas. E, assim, as pessoas se sentem donas da ideia, porque ela está também em seus corações.

Esse tipo de persuasão versus convencer pessoas

Deu para perceber que a persuasão do poder de Influência Primal não exige esforço? Que é natural, embora muitos a tenham perdido? O que exige esforço é convencer pessoas.

Quando alguém percebe que uma pessoa quer convencê-la, é frequente haver resistência. E, se houver insistência, piora, porque a insistência com quem resiste aumenta a resistência.

Por outro lado, quem é convincente não precisa se esforçar para convencer. Porque fala com a emoção de quem acredita no que diz, ou seja, com Influência Primal. Vale a pena recuperar esse poder?

Antes de saber recuperar, precisei saber o que é

A descoberta de como se recupera esse poder tem uma história. Depois de quase 20 anos de ministrar meus cursos, em 2001, comecei a observar que alguns alunos tinham resultados além previsto.

Eu ensinava as técnicas de Oratória e facilitava uma transformação nos alunos em que eles ACABAVAM o medo de falar em público. Mas alguns iam ainda além disso.

Como os outros alunos, esses estavam seguros e usando com naturalidade os recursos da Oratória. E isso era o que eu treinava no curso. Mas havia outra mudança para a qual eu não fazia nada.

E esses alunos mudavam da água para o vinho

A interação deles com a plateia mostrava que tinham conexão emocional. E, quando eles falavam, além de atraírem naturalmente o interesse dos outros alunos, tinham mais persuasão.

Eu sabia que, se descobrisse a causa desses resultados excelentes, eu descobriria a solução para facilitar que os outros alunos também conseguissem.

Então, comecei a assistir às filmagens do Antes e do Depois desses alunos para identificar os resultados excelentes. E investi um tempo para relacionar o que havia de comum, nesses resultados.

E não demorei para começar a perceber

O primeiro item necessário para eles alcançarem tais resultados, quase todos já haviam conseguido. Era acabar o medo de falar em público. Essa solução mostro em outros artigos e vídeos.

Masdentre os resultados excelentes, havia algo comum. Todos desse grupo tinham intensa emocionalidade na voz e uma grande integração entre o gestual e um sutil movimento do peito.

E a ênfase que davam em algumas palavras, a califasia, se originava totalmente de sua emoção, assim como o seu gestual. Eu registrava tudo isso, com a certeza de que iria descobrir.

Pouco depois, durante a fala de um aluno, …

… ficou evidente o que parecia um enigma. Nessa ocasião, eu já sabia que seria muito difícil alguém com medo de falar em público ter esses resultados excelentes.

Mas, por que os outros alunos que também haviam acabado o medo de falar em público, ainda não haviam conseguido essa emocionalidade, conexão e persuasão?

Então, em um específico momento da fala daquele aluno, a resposta ficou evidente: porque o medo de falar em público gera outros problemas que precisam ser resolvidos!

Então, quais problemas os alunos excelentes …

… não tinham e que os outros ainda tinham? Como disse há pouco, esses alunos tinham a ênfase nas palavras – a califasia – e o gestual originado em suas emoções. Mas os outros, não!

E como eu resolvi isso? Eu atuei para os alunos integrarem os movimentos dos braços com os do peito. Assim, seus gestos passaram a partir do peito, o centro de suas emoções.

Como os seus gestos passaram a se originar de suas emoções, para garantir que a ênfase nas palavras também se originasse daí, criei o Terceiro Passo para o resgate da persuasão.

Os alunos iriam “quebrar a casca do ovo”…

… e expressarem seu poder de Influência Primal ou de persuasão primal. Foram convidados a criarem uma comunicação na qual tivessem uma forte crença em cada palavra que dizia.

De um assunto que era algo em que acreditavam ser muito importante para eles, para os outros ou para a humanidade. E isso fez irromper uma ênfase da voz saída de suas emoções.

Aí, começaram a aumentar os resultados excelentes. O resultado de alunos que haviam recuperado o poder de Influência Primal, o seu poder original de persuasão.

Eu fiquei satisfeito por algum tempo

Mas, depois de um tempo, percebi outro problema que o medo de falar em público criava e que eu não havia solucionado. E precisei aumentar a duração do curso em mais três horas.

Um dos efeitos colaterais do medo de falar em público é o medo de esquecer, quando vai falar. E eu já tinha criado a solução disso, para mim, anos atrás.

Ou seja, decorar muito conteúdo é um problema. A parte maior da comunicação, se for arquivada no subconsciente, deixa quem fala livre para falar com emoção e com persuasão.

Quem decora muito conteúdo fica preso

Fica como alguém que sai para passear com um cachorro daqueles que puxam o tutor para todos os lados, e ainda tentando equilibrar um prato girando sobre uma vareta com a outra mão.

Sem dúvida, essa ocupação da consciência para buscar conteúdo é bem diferente de receber o conteúdo vindo do subconsciente e falar com naturalidade.

Isso não significa que a pessoa não precisa criar uma pauta, mas sim que o recheio de seu conteúdo precisa estar em seu subconsciente. Assim, fica livre para falar integrando-o à emoção.

Resumindo, são 4 passos para se resgatar a…

… persuasão da Influência Primal. O primeiro é ACABAR o medo de falar em público, o que não tem a ver com vencer, superar, enfrentar, dominar nem disfarçar o medo.

O segundo é integrar o movimento dos braços ao movimento do peito. O terceiro é fazer irromper a persuasão em uma comunicação carregada de emoção.

E o quarto é aprender a transferir o “recheio” do que vai falar para a memória do subconsciente. Você pode ver mais no vídeo “Convencer pessoas em 4 passos”.

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Sua fala não influencia sem isso https://emocionalemfoco.com/sua-fala-nao-influencia-sem-isso/ https://emocionalemfoco.com/sua-fala-nao-influencia-sem-isso/#comments Sun, 31 Mar 2024 00:43:55 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=2124 A sua fala tem poder para influenciar pessoas, quando tem três componentes. E esses três componentes precisam se interligar de um jeito específico para ter esse poder. Se os três estiverem interligados da forma como vou mostrar, sua fala terá poder de influenciar não só a mente do público, mas também o emocional. E essa… Continue a ler »Sua fala não influencia sem isso

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A sua fala tem poder para influenciar pessoas, quando tem três componentes. E esses três componentes precisam se interligar de um jeito específico para ter esse poder.

Se os três estiverem interligados da forma como vou mostrar, sua fala terá poder de influenciar não só a mente do público, mas também o emocional.

E essa é uma influência poderosa. E, para conseguir isso, o principal não é fazer coisas. Fazer posturas, fazer gestos, fazer expressão do rosto, fazer entonação da voz etc. Porque isso que vou mostrar é original de fábrica.

É a foto de um executivo fazendo uma apresentação em uma empresa, com a expressão sorridente e um gestual amplo, mostrando espontaneidade em vez de medo de falar em público. E essa é uma das 4 condições necessárias para se exercer influência quando se fala em público.
A fala que influencia | Por Yuri_Arcus Canva.com

Nascemos com esse poder de influenciar pessoas

É um Poder de Influência Primal, que trazemos desde o nosso início, nascemos com ele. Você pode perguntar: “Mas, se nascemos com ele, porque você está tratando disso?”

Porque a maior parte da humanidade perde esse poder, ainda quando criança. Então, precisa recuperá-lo. Por isso, que não tem que Fazer Coisas nem que Aprender Coisas.

Não precisa aprender a postura frente à plateia nem fazer nada, para isso! Não é necessário FAZER ALGO é necessário RECUPERAR ESSE PODER que já está em você.

Com ele, quem fala sente a emoção certa

Esse Poder de Influência Primal é a base do carisma. É a influência emocional feita pela emoção de quem fala, diferente da Retórica, que é o uso da palavra para influenciar.

Esse uso da palavra contribui para o Carisma da pessoa. E a pessoa pode desenvolver isso, com a prática. Mas o Poder de Influência Primal é a parte inata do Carisma.

E todos trazem esse poder em si, mas costuma estar bloqueado. É a parte natural e espontânea do carisma, que tem o poder de contagiar para o público a emoção de quem fala.

Mas a Oratória não resgata esse poder da fala

A Oratória antiga não tem recursos para resgatar o Poder de Influência Primal. Porque não havia conhecimentos científicos sobre as emoções, quando foi sistematizada, há 2400 anos.

Da mesma forma, os cursos convencionais atuais, por se basearem na Oratória e não terem conhecimentos para atuar nas emoções, não têm recursos para o resgate desse poder da fala.

Então, vou mostrar neste artigo o que é esse poder da fala com o qual nascemos, a Influência Primal. No vídeo como levar seu público a uma ação, mostro como descobri isso.  

Então, quais são os três componentes…

… que sua comunicação precisa ter, para sua fala influenciar a mente e o emocional das pessoas? Seja em uma palestra, em um vídeo ou em uma entrevista.

O primeiro componente é o conteúdo que você fala. O segundo é a emoção que você sente e o terceiro é a expressão ou forma como você se comunica.

Mas a Oratória tem recursos para atuar apenas em dois componentes, no conteúdo e na forma da comunicação. Ou seja, nas expressões de quem fala.

A grande contribuição da Oratória

A Oratória atua no conteúdo com um recurso muito bom, que é a Didática da Fala. E tem também recursos excelentes para atuar nas expressões do comunicador.

Então, os alunos aprendem a liberar os braços para expressarem gestos. A usarem a califasia, que é a alteração da voz dando ênfase às palavras que merecem.

O uso da pausa, o ritmo da fala, as expressões do rosto e dos olhos, por exemplo. Mas a Oratória não tem recursos específicos para que o aluno Sinta a Emoção Certa, espontaneamente.

Então, como os 3 componentes devem se interligar?

O conteúdo que o comunicador fala é o que precisa gerar a sua própria emoção, assim como a melodia e a letra de uma música é o que precisa gerar a emoção em quem canta.

E o terceiro componente, a forma ou as expressões do comunicador precisam ser geradas pela emoção que ele sente. Mas as limitações emocionais adquiridas dificultam isso.

Relacionando com a música, há duas interpretações de My Way que têm a Influência Primal. A de Vanny Vabiola e a de Frank Sinatra. Com a cantora Celine Dion, não sinto assim.

A cantora Celine Dion tem uma voz belíssima

No entanto, a música My Way tem o “conteúdo” de vitória. A letra e a melodia tratam de vitória. E, ao cantar especificamente essa música, a voz dela contém tristeza.

Na música, o correspondente ao conteúdo da fala de alguém é a letra da música. Já a melodia é um estímulo poderoso a mais para o cantor e o público sentirem a emoção que a letra gera.

Então, quem canta precisa ter a emoção desencadeada pela letra e pela melodia, para poder contagiar a emoção que sente. E, de modo semelhante, é com a fala de quem se comunica.

Agora, a interligação entre a emoção e as expressões

Da mesma forma que a emoção de quem se comunica precisa nascer do conteúdo que fala, as expressões precisam nascer da emoção que a pessoa sente.

Então, o gestual de quem fala não é para ser dirigido por sua vontade. É para ser dirigido pela emoção que está sentindo. Da mesma forma, a ênfase dada nas palavras, a califasia.

Mas, a definição da califasia não está de acordo com isso: “Califasia é a ênfase na palavra que você quer dar valor”. Estou dizendo que não deve ser você quem dá ênfase, mas sim, que deve ficar por conta de sua emoção.

Isso precisa voltar a acontecer naturalmente

Mas só acontece naturalmente com os poucos que não têm bloqueios. Porque esse poder de Influência Primal foi bloqueado, em alguma parte da vida das pessoas.

Mas tem como desbloquear seu Poder de Influência Primal. E eu mostro alguns fundamentos desse desbloqueio e do que disse até agora, no vídeo O que faz sua fala influenciar.

E mostro como tenho ajudado pessoas a recuperarem esse poder, nos meus cursos, no artigo: Ter persuasão em público – os 4 passos.

Vou finalizar com um exemplo famoso

Quem fala em público só tem esse poder, se sentir a emoção que o público irá sentir. Não adianta simular para manipular. E tem um excelente exemplo disso.

Foi o do Dr. Martin Luther King Jr., em seu famoso discurso “I have a dream”. Ele mobilizou 250 mil pessoas a fazerem uma manifestação pacífica, denunciando a violência policial contra os negros.

A fala dele estava carregada com a emoção de dor e de esperança que vinha de cada célula de seu corpo. Ele era vítima dessa violência e tinha a esperança de que seus filhos pequenos não fossem.

I Have a Dream foi um discurso que ficou na história

A maioria dos que assistiram a seu discurso também sofria a violência policial. E, como Martin Luther King, muitos temiam que seus filhos também viessem a sofrer.

Ele disse uma frase carregado com o sentimento de dor e esperança. E 250 mil pessoas não se contiveram e aplaudiram, atingidos no coração pelo seu poder de Influência Primal:

“Eu tenho o sonho de que minhas quatro crianças pequenas vão viver em uma nação, em que não serão julgadas pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter”.

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Sentimentos ou criam dramas ou realizam sonhos https://emocionalemfoco.com/sentimentos-criam-dramas-ou-realizam-sonhos/ https://emocionalemfoco.com/sentimentos-criam-dramas-ou-realizam-sonhos/#comments Fri, 08 Mar 2024 00:46:22 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=2084 Os Sentimentos e as emoções que sentimos estão diretamente relacionadas com a realidade que será criada em nossa vida. Entre outros motivos, porque os sentimentos e as emoções influenciam a nossa atitude e as nossas ações. E essas atuam diretamente na criação de nossa realidade. O sentimento de impotência, por exemplo, atua diretamente em nossa… Continue a ler »Sentimentos ou criam dramas ou realizam sonhos

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Os Sentimentos e as emoções que sentimos estão diretamente relacionadas com a realidade que será criada em nossa vida.

Entre outros motivos, porque os sentimentos e as emoções influenciam a nossa atitude e as nossas ações. E essas atuam diretamente na criação de nossa realidade.

O sentimento de impotência, por exemplo, atua diretamente em nossa atitude perante as dificuldades e aquilo que temos a fazer. E também atua diretamente em nossas ações.

É a imagem de uma área que parece um cômodo no subsolo de uma casa. Deste cômodo, sobe uma escada que, ao final, tem uma porta aberta para o céu. Vê-se o céu azul com algumas nuvens. Transmite a sensação da liberdade, após a pessoa resolver um problema emocional e se libertar da compulsão a ter sentimentos negativos semelhantes à Emoção Insuportável que sentiu no passado. Ficando, com isso, livre para ter os sentimentos agradáveis que estavam bloqueados.
Engrama e os sentimentos | EU IA15859194 © Noiral Dreamstime

Um sentimento influenciar nossa realidade é bom?

Sob o aspecto da prosperidade, é bom para o Gastão e ruim para o Pato Donald. Porque o Gastão tem sentimentos de abundância espontaneamente, mas o Pato Donald, não.

Os esforços para se ter as emoções e os sentimentos que geram o que se deseja têm resultados limitados. O mesmo se dá em relação a não se ter sentimentos ruins ou emoções negativas.

No entanto, os métodos para realizar o que se deseja dependem de a pessoa conseguir ter o sentimento ou a emoção certa para isso.

É aí que muitas pessoas batem com a cara na porta

O anão Zangado do conto de fadas da Branca de Neve não tem dificuldade de sentir zanga e o Dengoso não tem dificuldade de sentir dengo.

Mas o Zangado tem dificuldade para sentir dengo e o dengoso, para sentir zanga. São dificuldades do que o cientista e psiquiatra Wilhelm Reich chamou de “couraça muscular e do caráter”.

Cada pessoa tem dificuldades para sentir específicos sentimentos e emoções positivas, e isso aparece no seu rosto. Mas isso dificulta as realizações relacionadas com tais sentimentos.

Por exemplo…

Uma pessoa que deseja ter prosperidade precisa ter o sentimento de abundância, para essa realização. E é muito mais eficaz que tenha esse sentimento espontaneamente.

Uma pessoa que deseja um relacionamento em que é amada precisa ter o sentimento de ser amada com facilidade, espontaneamente.  

Quando a pessoa precisa se esforçar para ter esses sentimentos “certos”, então, tem também dificuldade para ter a atitude e as ações eficazes para realizar esses desejos.

Você conhece algum método que ensina a pessoa…

… a ter, espontaneamente, o sentimento ou a emoção certa? Eu não conheço. O Segredo, por exemplo, não ensina. Toma-se como premissa que as pessoas conseguem sentir o que quiser.

No entanto, o que ela deseja pode precisar de um sentimento que ela tem dificuldade de ter. P. ex., a pessoa que sente um desejo ansioso de ser amada, tende a ter dificuldade de se sentir amada.

O que é escasso na vida de uma pessoa tende a coincidir com o sentimento que ela tem dificuldade de ter. Por isso, estou focando, aqui, a importância de se tornar livre dessa limitação emocional.

E estou mostrando que há um jeito para isso!

Se não houver dificuldade de se ter os sentimentos e as emoções certas para realizar um propósito, o caminho estará aberto para realizá-lo.

Esta é a porta que ainda não se abriu, é a solução que ainda não se descobriu: o Pato Donald precisa ter sentimentos de abundância espontaneamente.

O que vou mostrar neste artigo é que se a pessoa tem dificuldade de sentir a emoção ou o sentimento positivo ou certo, é porque há um mecanismo dificultando!

E é possível atuar nesse mecanismo para…

 

acabar a limitação que dificulta a pessoa de ter o sentimento certo com intensidade. Seja o sentimento de ser amado, de entrega afetiva, de abundância, de segurança, de paz…

Porque, como disse Tony Robbins: “A coisa mais poderosa da Terra é a Emoção Humana”. E é por isso que a maioria das limitações humanas tem origem em uma limitação emocional.

E o método que uso para acabar a limitação de se ter o sentimento certo é Trocar a Memória Emocional da Emoção ou do Sentimento Insuportável oposto.

Podemos voltar a sentir uma emoção certa

Como disse Tony Robbins, “Se você sentir a emoção certa, você realiza qualquer coisa”. É verdade, mas você precisa, antes de tudo, poder voltar a senti-la. Por que “voltar a senti-la”?

Porque, até um específico momento de sua vida, você tinha o poder de sentir a emoção certa. Mesmo que tenha sido apenas dentro do útero materno.

E esse poder ficou soterrado por uma limitação criada ao ter sentido uma Emoção Insuportável ou uma Dor Física Insuportável. Essa é a origem dos problemas emocionais.

Após sentir uma Emoção Insuportável, há 3 caminhos

Ou nós morremos, como 56 pessoas que morreram ao sentir a dor emocional de o Brasil perder a copa do mundo para o Uruguai, em 1950 (No Maracanã).

Ou nos alienamos da realidade para parar de sentir essa dor e não morrer. Com isso, ficamos psicóticos. Ou sofremos uma catástrofe em nosso emocional e nos tornamos uma pessoa “normal”.

Nós, pessoas “normais”, somos um estado alterado do ser humano. Somos alterados pela perda de poderes e pela aquisição de medos e limitações.

Não há qualquer exagero nisso

Se quiser saber por que não, veja “Que herói é você na aventura de sua vida”.

Os poderes que perdemos resultam no tipo de problemas que citei acima, sobre a dificuldade de se sentir amado, de sentir a abundância etc. Mas também tem outro tipo.

O recebimento de inspirações é dificultado pela barreira criada pelas aderências de energia das Emoções e Sentimentos Insuportáveis. E isso dificulta o que viemos fazer, criar ou produzir.

E o que acontece conosco, os normais?

Passamos a ser uma “pessoa de caráter”. Como o anão Zangado, que não consegue ter dengo nem jogo de cintura. Passamos a ter dificuldades de ter sentimentos positivos específicos.

Passamos a ter limitações emocionais. Dependendo dos Sentimentos Insuportáveis que sentimos, passamos a ter limitações de ter os sentimentos opostos a elas, que são agradáveis ou certos.

Quem sentiu uma dor de perda insuportável, passa a ter dificuldade de se sentir amado. Nós passamos a ter dificuldade de sentir a emoção agradável oposta à insuportável que vivemos.

Mas a dificuldade de sentir a emoção certa…

… não vem só. Vem com a compulsão de se sentir a oposta, ou seja, a emoção errada. Por exemplo, quem não tem sentimentos de abundância com facilidade, tem compulsão por sentir os de escassez.

E se tiver a compulsão do medo da escassez, tem dificuldade de sentir a abundância. Quem não tem sentimentos de paz com facilidade, tem compulsão por sentir os de conflito. E vice-versa.

Quem não tem o de ser amado com facilidade, tem compulsão por sentir medo de perda. E vice-versa. Explico isso a partir de agora.

Então, comecemos pelos Sentimentos Insuportáveis

Quando alguém tem Sentimentos ou Emoções Insuportáveis, acontece algo diferente do que quando tem apenas os desagradáveis. Porque os primeiros deixam uma marca duradoura.

Quando sentimos tamanha dor emocional, o nosso cérebro conclui: Para sobreviver, não posso voltar a sentir essa dor. Essa conclusão ocorre com a passagem de energia por uma sequência de neurônios.

E como a dor emocional é tão intensa, a passagem uma vez dessa energia pelos neurônios pode ser suficiente para o cérebro gravar o caminho pelo qual a energia passou.

E a marca deixada pelos Sentimentos e Emoções …

… Insuportáveis é a memória desse caminho, chamada de Engrama. Esse Engrama nasceu da conclusão de que a pessoa não pode voltar a sentir essa dor, então, ele vai atuar para isso.

Ou seja, ele não vai deixar a energia do Sentimento Insuportável passar novamente pelo seu trajeto. Para isso, ele tensiona esse trajeto muscular, porque sem passar energia não se tem sentimento.

Isso é feito para a sobrevivência da pessoa, a intenção é boa. Mas isso é a alteração que faz as pessoas sentirem, com frequência, a emoção errada e, dificilmente, a certa.

É uma figura criada para mostrar o que faz um Engrama gerado por Sentimentos Insuportáveis. Aparece a imagem de um ser humano do tórax para cima. No lugar do rosto, há o desenho de um cérebro, como se o rosto fosse transparente. No cérebro, há um pequeno traço vermelho representando o Engrama que foi formado. Na área do peito há um círculo vermelho, representando a saída da energia de um sentimento insuportável. Ele deixa um rastro roxo de sua passagem em direção ao pescoço e, antes de chegar aí, há uma tensão muscular formando um bloqueio à sua passagem. Um linha fina sai do traço do cérebro que representa o Engrama e vai até o trajeto da Emoção Insuportável para bloqueá-la.
Engrama e sentimentos | baterpratu.com

Isso é importante para evitar sofrimentos emocionais

Isso, apesar de simples – embora não banal – não é levado em conta, não se fala nisso, não se conhece isso!
Esse conhecimento não existe em nossa cultura.

A dificuldade para sentir a emoção certa e a compulsão para sentir a errada é um efeito colateral da criação desse Engrama. Um mecanismo conhecido pela ciência, mas que não foi associado a isso!

Esse efeito colateral atua como um freio de mão puxado, dificultando o resultado que se quer, a transformação pessoal e criando dramas e sofrimentos. E esse tipo de Engrama funciona…

… mantendo a configuração de nossas emoções

Para você entender melhor, vou falar de um mecanismo semelhante do Windows, o Ponto de Restauração, que você aciona quando vai instalar um software, por exemplo.

Como o software que você vai instalar pode prejudicar o funcionamento do seu computador, então, antes de instalá-lo, você cria um Ponto de Restauração, com data e horário.

Se causar problema, você restaura as configurações do seu computador para o momento antes de você ter criado o Ponto de Restauração. É como fazê-lo voltar no tempo.

E conosco, como acontece isso?

Quando alguém se apaixona, assiste a um filme ou participa de um workshop transformador, suas crenças e seus sentimentos podem mudar para melhor.

Em questão de semanas ou de poucos meses, o provável é que a paixão acabe, o efeito do workshop acabe e as configurações de seu emocional retorne no tempo.

Aquela alteração benéfica em que a pessoa sente os novos sentimentos aconteceu porque o trajeto bloqueado pelo Engrama relaxou e o sentimento certo passou pelo bloqueio.

Mas por esse trajeto passa o Sentimento Insuportável

Então, se a emoção certa passou pelo trajeto que estava bloqueado, ele relaxou. Portanto, a Emoção ou Sentimento Insuportável pode passar. Por isso, o Engrama entra em ação, para restaurar o bloqueio.

Ele gera Diálogos Internos que criam medo e restauram as configurações anteriores do emocional da pessoa. A paixão dá lugar ao medo de perda ou de ser traído.

É assim que o Engrama atua como um Restaurador de Configurações. Ele restaura as configurações criadas por Sentimentos e Emoções Insuportáveis. Sem esse conhecimento, chamaram isso de Autossabotagem.

Esse Engrama dá ordens para tensionar músculos

Ele cumpre a função de dificultar que a pessoa volte a ter aquela dor emocional difícil de suportar. E como faz isso?

Faz isso mantendo tensos os músculos por onde passa a energia do sentimento ou da dor emocional. Porque, sem passar a energia, não se tem o sentimento.

Isso é feito para a sobrevivência da pessoa, a intenção é boa. Mas isso é a alteração que faz as pessoas sentirem, com frequência, a emoção errada e, dificilmente, a certa.  

Por que surge esse resultado indesejado?

Para entender, precisa conhecer duas descobertas. A primeira, de Wilhelm Reich, é que emoção é movimento de energia pela musculatura.

A segunda, de Charles R. Kelley, é que a energia das emoções opostas flui pelo mesmo trajeto. Como é o caso da tristeza e da alegria, do medo de perda afetiva e do sentir-se amado…

Como o Engrama bloqueia o trajeto muscular por onde passaria a Emoção Insuportável do passado, bloqueia também a emoção certa, já que ela fluiria pelo mesmo trajeto.

Mas por que a pessoa sente tanto a emoção errada?

Para o Engrama, sempre há o risco de a pessoa relaxar a musculatura e passar aquela Emoção Insuportável que foi sentida, quando ele foi criado. Como no caso de a pessoa se apaixonar.

Assim, para evitar isso, esse mecanismo cria um medo menor e semelhante ao da Emoção Insuportável para tensionar a mesma musculatura. Esse medo contribui para manter a tensão muscular.

Em suma, o sentimento insuportável deixa uma aderência dele no corpo. E esta gera a criação do Engrama. E uma das formas de o Engrama atuar é com a função de Restaurador de Configurações.

Como é gerado esse Engrama?

Quando uma pessoa tem Emoções ou Sentimentos Insuportáveis, a sua energia adere a uma ou mais partes de seu corpo.

Essa aderência ocorre porque a energia dos Sentimentos Insuportáveis tem baixa frequência vibracional. E energia de baixa frequência tem a propriedade de aderir.

Essa Aderência da Emoção Insuportável “alerta o cérebro” para ele não deixar essa emoção passar novamente pela musculatura. Então, o cérebro cria um Engrama para bloqueá-la.

Resumindo tudo…

Para evitar que a pessoa volte a ter aquele Sentimento Insuportável, o que o Engrama faz gera dramas emocionais e limitações em nossas emoções. Ou seja, em nosso maior poder, conforme Tony Robbins.

Como o casal do artigo “Viver ou apenas sobreviver…”, que poderia ter sido muito feliz. Mas, em vez disso, a ferida de cada um, criada por uma Emoção Insuportável, apenas cresceu.

Isso é um drama antigo. Chegou o momento de acabá-lo. A solução é dissolver a Aderência de Energia da Emoção Insuportável e deixar de usar o Engrama, criando outro. Ou seja, Trocar a Memória Emocional.

P.S.:

Este artigo não contém palavras complicadas, …

… mas pode haver dificuldades para entender algumas partes dele. Não porque falte sequência lógica, mas por causa de premissas que fazem parte da cultura em que vivemos.

O nosso cérebro está preparado para entender as premissas que já estão estabelecidas em nossa cultura. No entanto, o conteúdo deste artigo vai à origem dos problemas emocionais.

E isso não está no já conhecido. Alguns pontos deste artigo, como o Engrama, não entram quando se trata de emoções. Enfim, se você tiver dúvidas, vou procurar respondê-las na área de comentários.

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Persistência: como substituir hábitos ruins por hábitos saudáveis https://emocionalemfoco.com/persistencia-substituir-habitos-ruins/ https://emocionalemfoco.com/persistencia-substituir-habitos-ruins/#respond Sat, 24 Feb 2024 00:15:37 +0000 https://emocionalemfoco.com/?p=1433 Aprenda a transformar hábitos negativos em positivos através da persistência.

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Se bem trabalhada, a persistência nos ajuda a eliminar hábitos ruins, que são padrões de comportamento comuns, mas que funcionam como obstáculos capazes de consumir tempo e energia de modo desnecessário.

Mas qual a razão pela qual ainda nos pegamos a cair nessa armadilha? E, mais importante, que medidas podemos adotar para lidar com isso?

Já vimos aqui no Site sobre o que gera problema em nosso emocional. Agora, vamos ver como fazer a mudança de um hábito.

A imagem mostra duas mãos segurando uma corda, com uma mão puxando a corda e a outra mão segurando-a firmemente. A corda está amarrada, e as mãos estão posicionadas próximas uma da outra. A cena é escura, com apenas as mãos e a corda visíveis. O foco da imagem está nas mãos e na corda, que estão em um estado de tensão devido à força de tração aplicada por uma das mãos. As mãos também estão em uma posição que sugere que estão tentando quebrar a corda, mas não está claro se são bem-sucedidas. A imagem transmite uma sensação de luta ou persistência.
Entenda como a persistência pode ajudar na mudança de seus hábitos. @pixelshot em Canva.com

Aprenda a se livrar dos maus hábitos e se ater aos bons

A maioria dos maus hábitos têm duas raízes: estresse e tédio. Muitas vezes, são simplesmente meios de lidar com essas emoções.

E isso pode aparecer de várias formas, como roer as unhas, gastar mais do que devia, exagerar nas bebidas ou desperdiçar tempo nas redes sociais.

A boa notícia é que você não precisa se prender a tais hábitos. É possível ensinar a si mesmo novas maneiras – e saudáveis – de gerenciar o estresse e o tédio, substituindo, assim, os maus hábitos.

Só que o estresse e o tédio podem muitas vezes ser sinais de questões mais profundas…

Enfrentar essas questões pode complicado, mas se você está realmente decidido a fazer mudanças, é importante ser sincero consigo mesmo.

Será que existe alguma crença ou motivação subjacente a esses maus hábitos? Pode haver algum medo, evento ou convicção que está te impedindo de deixar para trás algo que está te prejudicando?

Às vezes, é preciso identificar essas raízes e superá-las com persistência. Isso demanda um esforço, mas o resultado final faz valer a pena.

Para facilitar o entendimento, vou dar uma explicação rápida

Bem, todos os hábitos que fazem parte da sua vida, sejam eles positivos ou negativos, têm uma razão para estarem presentes.

De certa forma, esses comportamentos trazem algum tipo de benefício para você, mesmo que também possam ter efeitos negativos.

Às vezes, esse falso benefício pode ser, algo como tabagismo e uso de entorpecentes. Outras vezes, é de natureza emocional, como quando você fica preso em um relacionamento abusivo.

Em muitos casos, são apenas formas de lidar com o estresse e a persistência em mantê-los pode ser prejudicial

Por exemplo, ações como roer as unhas, arrancar cabelos, ficar batendo o pé, ou comer em excesso.

Esses benefícios, ou melhor dizendo, “motivações”, também se aplicam a hábitos menores, como quando você acorda, liga o computador e checa sua caixa de entrada de e-mail.

Em teoria, isso pode fazer você se sentir mais conectado. Porém, lidar com todos aqueles e-mails não lidos pode prejudicar sua produtividade, dividir sua atenção e causar mais estresse.

E assim o ciclo se repete…

É por isso que simplesmente se livrar dos maus hábitos pode ser desafiador, afinal, eles proporcionam algum tipo de benefício, ainda que em graus diversos ou que sejam falsos benefícios.

Conselhos simplistas do tipo “apenas pare de fazer isso” raramente funcionam. Em vez disso, é necessário substituir um mau hábito por um novo hábito – ou melhor ainda, por hábitos saudáveis.

Vou te dar um exemplo: imagine que você fuma quando está estressado. Nesse caso, simplesmente “parar de fumar” não é uma estratégia eficaz.

Em vez disso, é preciso criar um método alternativo para lidar com o estresse…

Por exemplo, trocar o costume de fumar por algo diferente, em vez de só pegar um cigarro e acender.

Os maus hábitos se manifestam como uma maneira de satisfazer necessidades em nossa vida. Portanto, é mais benéfico substituí-los por comportamentos saudáveis que atendam a essas mesmas necessidades.

Se você tentar simplesmente se livrar de maus hábitos sem oferecer alternativas, corre o risco de deixar algumas necessidades sem atender, e manter uma rotina de ” não faça isso” será ruim a longo prazo.

Então, como colocar essas ideias em prática?

Com base no que discutimos, aqui estão algumas ideias para vencer seus maus hábitos e trocá-los por hábitos mais saudáveis, agindo com persistência.

(1) Troque o hábito negativo por algo mais benéfico e planeje maneiras de lidar com o estresse ou tédio que costumam acompanhá-lo.

Seja qual for a estratégia, é útil ter um plano, como a prática de exercícios de respiração ou o envolvimento em uma tarefa produtiva.

(2) Reduza ao máximo os gatilhos que desencadeiam o hábito

Tente não se colocar em situações que normalmente fazem você cair no mau hábito. Por exemplo, se você tende a fumar quando bebe, evite ir ao bar e mantenha a persistência em resistir à tentação.

Agora, se você sempre acaba comendo biscoitos quando os vê na despensa, a melhor saída é nem os comprar.

E se a primeira coisa que você faz ao se sentar no sofá é pegar o controle remoto, deixe-o em outro cômodo. Facilite a mudança desses hábitos eliminando as tentações. E crio outro para substituí-lo.

(3) Aproxime-se de alguém para enfrentar isso juntos

Você está sempre pulando de dieta em dieta? Ou já fez um monte de promessas de largar o cigarro, mas parece que está preso nesse ciclo que não acaba nunca?

Ninguém vai te pegar cedendo à tentação se não tiver alguém para te apoiar, certo? Então, convide alguém próximo e trabalhem juntos para superar isso.

Essa ideia é bacana, pois vocês podem se apoiar e comemorar as vitórias juntos.

(4) Cerque-se de pessoas que vivem da forma que você deseja viver…

Você não precisa deixar de lado os amigos, mas também não subestime o impacto de conhecer pessoas que compartilham os hábitos saudáveis que você deseja adotar.

Seja através de grupos de apoio, comunidades online ou atividades em equipe, estar em contato com pessoas que compartilham os mesmos objetivos pode ser uma ótima fonte de motivação.

Dito isso, (5) visualize-se alcançando o sucesso. Mesmo que possa parecer insignificante, essa técnica é muito eficaz.

Só que para que as técnicas de visualização funcionem, você precisa agir com persistência

Imagine-se jogando os cigarros fora, fazendo compras de alimentos mais saudáveis ou acordando cedo.

Seja qual for o hábito prejudicial que você queira largar, imagine-se vencendo, sorrindo e desfrutando do sucesso. Isso o auxiliará na construção de uma nova identidade.

E lembre-se disso: (6) Você não precisa se tornar uma pessoa completamente diferente, apenas precisa se reconectar com o seu antigo eu, agindo com mais persistência.

(6) Redescobrindo-se sem os velhos hábitos

A imagem mostra duas mãos segurando uma corda, com uma mão puxando a corda e a outra mão segurando-a firmemente. A corda está amarrada, e as mãos estão posicionadas próximas uma da outra. A cena é escura, com apenas as mãos e a corda visíveis. O foco da imagem está nas mãos e na corda, que estão em um estado de tensão devido à força de tração aplicada por uma das mãos. As mãos também estão em uma posição que sugere que estão tentando quebrar a corda, mas não está claro se são bem-sucedidas. A imagem transmite uma sensação de luta ou persistência.
@gettysignature em Canva.com

Muitas vezes, achamos que para deixar para trás velhos hábitos, precisamos nos reinventar do zero, mas esse não é o caso.

Na verdade, você já tem a capacidade de ser alguém sem esses maus hábitos em você. Em outras palavras, você não precisa necessariamente parar de fumar; só precisa voltar a ser um não-fumante.

Da mesma forma, não é preciso se tornar alguém saudável; só precisa recuperar sua saúde.

(7) Utilize “mas” para contrapor pensamentos ruins sobre si mesmo

Lidar com maus hábitos geralmente faz nos sentirmos mal por não agirmos da maneira que gostaríamos, e isso está diretamente ligado à forma como nosso cérebro funciona.

Então, quando isso ocorrer, finalize suas frases com “mas”. Por exemplo: “Estou com excesso de peso e fora de forma, mas posso estar em boa forma daqui a alguns meses”.

“Faço umas besteiras e ninguém me leva a sério, mas estou trabalhando para construir uma imagem que valha a pena” ou “Às vezes me sinto um perdedor, mas quem não tropeça de vez em quando, não é?”.

O primeiro passo é a conscientização

Mudar a perspectiva das coisas pode quebrar o ciclo de comportamento negativos e fortalecer uma mentalidade positiva.

Agora, a pergunta que vem à mente é: qual é o próximo passo? Bem, se deseja deixar para trás os hábitos negativos, minha sugestão é começar com a conscientização.

Afinal, é fácil ficar preso na maneira como você se sente em relação a esses hábitos. E isso pode te fazer se sentir culpado ou acabar desperdiçando tempo pensando em como as coisas poderiam ser diferentes.

E a realidade é que esses pensamentos apenas o afastam do que realmente importa

Ao invés disso, é a sua persistência que irá indicar o caminho para efetuar mudanças concretas.

Lidar de frente com esses problemas o tornará mais consciente de seu comportamento e lhe dará as ferramentas necessárias para superá-los.

Para fazer isso, comece acompanhando a frequência com que seu mau hábito acontece. Mantenha um pedaço de papel e uma caneta no bolso e, toda vez que o mau hábito surgir, registre-o no papel.

No fim do dia, tenha persistência e conte quantas vezes o hábito se repetiu, depois calcule o total

Lembre-se de que, no início, a intenção não é se autocriticar ou se sentir culpado por se envolver em algo improdutivo. O único objetivo é estar ciente de quando isso acontece e qual a frequência.

Isso o auxiliará a implementar as ideias deste artigo e a substituir esses maus hábitos por hábitos saudáveis.

Com tempo e prática, você será capaz de estabelecer uma rotina mais produtiva e atingir seus objetivos de maneira mais eficaz.

Mudança de hábito: leva tempo, exige esforço e requer persistência

Por fim, compreenda que deixar de lado hábitos negativos requer tempo, esforço e, acima de tudo, persistência.

A maioria das pessoas que consegue se livrar desses maus hábitos tenta e falha várias vezes antes de, finalmente, alcançar o sucesso.

Então, não se preocupe se as coisas não derem certo logo de cara. Isso não significa que você não possa alcançá-las mais tarde.

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Você já parou para pensar como é importante ter maturidade durante uma discussão? Como aquela citação que li outro dia dizia:

“A verdadeira maturidade está em reconhecer que nem sempre é necessário ter a última palavra.”. Isso, claro, me fez pensar em situações que nem levava muito a sério.

Mas, no fim das contas, o que é exatamente uma discussão? Ao longo deste texto, a gente vai dar uma olhada nisso, mergulhar nessa questão importante e ainda te dar algumas dicas.

Mulher com casaco vermelho felpudo, visivelmente estressada após uma discussão, em um fundo cinza.
Entenda como as emoções podem influenciar uma discussão e aprenda a utilizá-las de forma construtiva para resolver conflitos. Marcel Biegger em Canva.com

Discutir: quando vale a pena se envolver?

Provavelmente você já se deparou com inúmeros conteúdos que prometem ensinar como se dar bem em discussões, certo?

Eles geralmente sugerem coisas como “seja sério quando precisa”, “faça piadas quando apropriado”, “reclame menos” ou até “dá um block ou corta contato com quem tá te fazendo mal”.

Embora essas dicas possam ter sua relevância, a verdade é que nem toda discussão é uma perda de tempo. Na realidade, eu diria que muitas delas realmente valem a pena discutir.

Explorando as raízes do nosso raciocínio

Tempo atrás, dei de cara com um vídeo que fez minha mente dar um nó. O título era “Repensando o Pensamento” (nada mais sugestivo, né?), disponível no canal Ted-Ed.

Trevor Maber, apresentou a ideia de uma “escada de inferência”, que é basicamente uma forma diferente de repensarmos como lidamos com nossas interações.

A “escada de inferência” é uma ideia que nos ajuda a entender como as nossas crenças e experiências passadas acabam moldando a maneira como interpretamos informações e chegamos a conclusões.

Então, como é que isso funciona na prática?

Imagine só essa cena: você tá lá trocando uma ideia com um camarada seu. No meio do papo, ele solta uma opinião que você discorda fortemente.

Pois é, é nesse momento que você começa a subir o degrau da “escada de interpretação” – ou inferência, como o Trevor fala. Primeiro, você seleciona as partes do papo que estão relacionadas com o tema.

Aí vem a parte em que você coloca sentido nessas partes usando as suas próprias vivências, crenças e valores.

Pegou o conceito? Ainda tem mais por vir

Depois de atribuir sentido, você começa a fazer suposições sobre o que ele quis dizer, baseado na interpretação que você deu aos detalhes.

Conforme o vídeo seguia, os argumentos que eram apresentados tinham tanta solidez e eram baseados em fatos de tal forma que comecei a colocar em dúvida minhas próprias crenças.

Foi aí que eu percebi que estava lendo as informações de um jeito enviesado, colocando significados influenciados pelas minhas próprias crenças e tirando conclusões rápidas sobre o que os outros pretendiam.

Reunindo os fatos

Na minha experiência, uma discussão social é meio que como um quebra-cabeça, onde todos os pedaços estão soltos e só esperam para ser encaixados.

É um momento em que as vozes se elevam e as ideias se entrelaçam, buscando encontrar um consenso ou, pelo menos, uma compreensão mútua.

Parte das discussões que a gente se envolve são de natureza técnica. Mas mesmo nesse caso, sempre pode haver partes em que a interpretação de um conflita com a do outro.

Essa subjetividade de nosso jeito de interpretar o outro…

… acontece mais do que a gente imagina. Quando a coisa é social, por exemplo, a gente quer é marcar nossa posição, defender nossas crenças e fazer valer nosso ponto de vista. 

E é por isso que, quando tem duas ou mais pessoas no mesmo lugar, é praticamente certo que vão surgir interpretações e opiniões diferentes.

Cada um de nós enxerga as coisas de um jeito e, claro, a gente quer que elas sigam nosso caminho. Isso se aplica a você, a mim, e a todos nós.

Antes de entrar na discussão, faça uma reflexão

Deixa eu te explicar… é como se cada um de nós fosse um maestro regendo uma orquestra, buscando que a melodia seja tocada de acordo com nossa partitura.

Mas então, o que fazer nessas horas? Antes de entrar em uma discussão, é importante avaliar alguns pontos.

Primeiro, você realmente conhece a pessoa com quem está discutindo? Sabe o que está motivando a pessoa a bancar o advogado do argumento dela? Entende como ela chega às suas conclusões?

Eu sei, não é fácil…

Com isso em mente, é legal ver se a pessoa tá a fim de trocar uma ideia sobre o assunto. A pessoa se sente confortável em abordar o tema?

Os medos dela não vão transformar tudo em um problema ainda maior? E, por que ela teria medo dessa discussão? Quais são seus fantasmas?

Outro ponto importante é a confiança mútua. A pessoa confia em você? Ela valoriza seus esforços para apresentar argumentos, mesmo quando há divergências? Caso não, como você pode construí-la?

Ter um propósito em comum pode fazer grande diferença

E por último, uma coisa que não pode ficar de fora é fazer a pessoa sentir que ela faz parte da solução. E, ter um propósito comum a inclui como parte dessa solução.

Ela sabe que não é só uma competição de egos, mas sim uma busca para resolver um pepino juntos? Isso é uma forma de facilitar que ela foque a solução, em vez do ego.

Não importa o cenário, o primeiro passo – e o mais importante – para lidar com discussões é entender onde a gente está e onde quer chegar. Essas perguntas podem te ajudar nesse processo.

Discussão – é tudo sobre alinhar interesses

Uma das razões pelas quais os negócios saem na frente em relação às questões morais é porque, nos negócios, o propósito é ganhar dinheiro e todos entendem isso.

Quando se fala de moralidade, geralmente é mais sobre o que é certo ou errado e como nossas opiniões vão ser consideradas. No amor, podemos aplicar a mesma lógica.

Quando duas pessoas se amam e têm um propósito em comum, a discussão não se trata de quem tem o melhor ponto de vista ou o melhor plano. Trata-se de encontrar um modo de atingir o propósito. 

Discussão: você deve priorizar o que traz benefícios reais

Quando se fala de bate-papos difíceis, sempre tem um caminho longo pela frente. Acredito que a maturidade reside em reconhecer o que podemos ou não absorver desses momentos.

Costumo dizer que, antes mesmo da discussão começar de fato, é necessário montar uma espécie de canal seguro para a troca de ideias.

Pode-se achar que criar um canal de comunicação é perda de tempo. Mas é um bom investimento de tempo, pois evita a perda de tempo e energia de se entrar em uma discussão acirrada.

Quando discutir vale a pena

Para fechar o assunto, acredito que as pessoas devem primeiro estabelecer seus propósitos, ou seja, o que desejam alcançar na reunião.

Quando isso está claro, fica mais fácil chegar a um ponto em que ambas as partes possam encontrar um acordo sobre o que estão querendo de fato.

Isso, obviamente, evita discussões desnecessárias e, o que é ainda melhor, promove um diálogo social construtivo.

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